terça-feira, 21 de novembro de 2017

BÍBLICO: A causa da degradação atual

A ETERNA VERDADE DE DEUS
A causa da degradação atual


Deus deseja que Seu povo peculiar pregue a doutrina do segundo advento. Devem trabalhar com o único propósito de despertar o povo ao preparo para o juízo.

Deus deseja que Seu povo peculiar procure acordar os que professam a religião, para a verdadeira esperança, e levá-los a sentir a necessidade de uma experiência cristã ais profunda. E trabalhem, também, para acordar os não-conversos ao dever de imediato arrependimento e conversão a Deus.

Todos os cristãos devem regozijarem com a perspectiva da vinda de Cristo. O objetivo de cada cristão deve concentrar-se no desejo de converter almas a Deus, cientificar o mundo do juízo vindouro e induzir o povo a fazer o preparo de coração que os habilitarão a encontrar-se com Deus em paz.

Líderes e dirigentes religiosos estão desejando suprimir a verdade de Deus, e também estão negando a seus membros o privilégio de buscar a verdade, estão negando os membros o direito de pesquisarem as profecias.

Há uma assinalada mudança nas igrejas hoje, há uma conformação cada vez maior, gradual mas constante, com as práticas e costumes do mundo, e bem assim um declínio correspondente na verdadeira vida espiritual.

Não há despertamento nem conversões, tampouco se evidencia crescimento em graça por parte dos que professam a religião. Ninguém fala a respeito de salvação de almas.

Com o prosperar dos negócios e as brilhantes perspectivas do comércio e da indústria, aumentou o espírito de mundanismo. Nota-se a falta quase universal de influência revivificadora nas igrejas. A apatia espiritual invade quase tudo, e é terrivelmente profunda.

Quase que geralmente os professos cristãos estão se tornando seguidores da moda, dão mãos aos descrentes nas reuniões de prazer, nas festas. Estão se degenerando lamentavelmente.

Nunca testemunhamos declínio religioso tão generalizado como no presente.

Na história do povo judeu no tempo de Cristo - Pelo apego ao mundo e esquecimento de Deus e Sua Palavra, tornou-se-lhes obscurecido o entendimento, e o coração mundano e sensual. Daí estarem em ignorância quanto ao advento do Messias e, em seu orgulho e incredulidade, rejeitarem o Redentor. Mesmo assim, Deus não privou a nação judaica do conhecimento das bênçãos da salvação, ou de participar delas. Aqueles, porém, que rejeitaram a verdade, perderam todo o desejo do dom do Céu. Tinham “posto as trevas pela luz, e a luz pelas trevas”, até que a luz que neles estava se tornou em trevas; e quão grandes eram as trevas!

Convém à política de Satanás que os homens conservem as formas da religião, embora falte o espírito da piedade vital. Depois de terem rejeitado o evangelho, os judeus continuaram zelosamente a manter seus antigos ritos; preservavam com rigor o exclusivismo nacional, ao mesmo tempo em que não podiam deixar de admitir que a presença de Deus não mais era entre eles manifesta. A profecia de Daniel apontava tão insofismavelmente para o tempo da vinda do Messias, e tão diretamente lhes predizia Sua morte, que eles desanimavam o estudo dessa profecia, e finalmente os rabis pronunciaram a maldição sobre todos os que tentassem uma contagem do tempo. Em sua cegueira e impenitência, o povo de Israel tem permanecido, por mil e novecentos anos, indiferente ao misericordioso oferecimento de salvação, despreocupado das bênçãos do evangelho como solene e terrível advertência do perigo de rejeitar a luz do Céu.

Onde quer que exista causa idêntica, os mesmos efeitos se seguirão. Aquele que deliberadamente abafa as convicções do dever, pelo fato de se achar este em conflito com as tendências pessoais, perderá finalmente a faculdade de discernir a verdade do erro. Obscurece-se o entendimento, a consciência se torna calejada, o coração endurecido, e a alma se separa de Deus. Onde a mensagem da verdade divina é desdenhada e tratada levianamente, ali a igreja se envolve em trevas; esfriam a fé e o amor; entram a separação e a discórdia. Os membros da igreja centralizam seus interesses e energias em empreendimentos mundanos, e os pecadores se tornam endurecidos em sua impenitência.

A mensagem do primeiro anjo de Apocalipse 14, anunciando a hora do juízo de Deus e apelando para os homens a fim de O temer e adorar, estava destinada a separar o povo professo de Deus das influências corruptoras do mundo, e despertá-lo a fim de ver seu verdadeiro estado de mundanismo e apostasia.

Se recebermos a mensagem do Céu. Se humilharmos o coração perante o Senhor, buscando com sinceridade o preparo para estarmos em pé em Sua presença, o Espírito e poder de DEUS manifestar-se-á entre nós. Somente assim, o povo professo de DEUS atingirá o bendito estado de unidade, fé e amor, que houve nos dias apostólicos, em que “era um o coração e a alma” dos crentes, e anunciava com ousadia a Palavra de DEUS.

Pelo apego ao mundo e esquecimento de Deus e Sua palavra, torna-se obscurecido o entendimento, e o coração mundano e sensual.

Muitos estão em ignorância quanto ao advento do Messias e, em seu orgulho e incredulidade, rejeitam o Redentor.

Aqueles que rejeitam a verdade, perdem todo o desejo do dom do Céu.

Convém à política de Satanás que os homens conservem as formas da religião, embora falte o espírito da piedade vital.

Devemos varrer o orgulho e a conformação ao mundo.

Muitos estão desanimando o estudo das profecias. Multidões estão confiando implicitamente nos líderes e recusando a ouvir a advertência de Deus, e outros ainda que convictos da verdade, não ousam confessá-la para não serem “expulsos da igreja”.

Quão grande é o número dos que põe a afeição neste mundo ao invés de em Cristo. Os laços que os ligam à terra, mostram-se mais fortes do que as atrações ao Céu. Preferem ouvir a voz da sabedoria mundana, e desviam-se da probante mensagem da verdade.

Rejeitando a advertência do primeiro anjo, muitos estão desprezando os meios que o Céu provia para a sua restauração. Devem corrigir os males que os separam de Deus.

Muitos preferem com maior avidez a amizade do mundo – Eis aí a causa da terrível condição de mundanismo, apostasia e morte espiritual.

No Capítulo 14 do Apocalipse, o primeiro anjo é seguido por um segundo anjo, que proclama: “Caiu, caiu Babilônia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição.” Apocalipse 14:8. O termo Babilônia é derivado de “Babel” e significa confusão. É empregado nas Escrituras para designar as várias formas de religião falsa ou apóstata. Em Apocalipse, Capítulo 17, Babilônia é representada por uma mulher — figura que a Bíblia usa como símbolo de igreja, sendo uma mulher virtuosa a igreja pura, e uma mulher desprezível, a igreja apóstata.

Babilônia significa confusão, e é empregado nas Escrituras para designar as várias formas de religião falsa ou apóstata. Babilônia é representada por uma mulher, figura que a Bíblia usa como símbolo de igreja.

Nas Escrituras, o caráter sagrado e permanente da relação entre Cristo e Sua igreja é representado pela união matrimonial. O Senhor uniu a Si o Seu povo, por meio de um concerto solene, prometendo-lhe ser seu Deus, enquanto o povo se comprometia a ser unicamente dEle.

A infidelidade da igreja para com Cristo, permitindo que sua confiança e afeição dEle se desviem, e consentindo que o amor às coisas mundanas ocupe a alma, é comparada com a violação do voto conjugal.

O pecado de Israel, afastando-se do Senhor, é apresentado sob esta figura; e o maravilhoso amor de Deus, que assim desprezam, é descrito de maneira tocante: “Dei-te juramento, e entrei em concerto contigo, diz o Senhor Jeová, e tu ficaste sendo Minha.” “E foste formosa em extremo, e foste próspera, até chegares a ser rainha. E correu a tua fama entre as nações, por causa da tua formosura, pois era perfeita, por causa da Minha glória que Eu tinha posto sobre ti. ... Mas confiaste na tua formosura, e te corrompeste por causa da tua fama.” “Como a mulher se aparta aleivosamente do seu companheiro, assim aleivosamente te houveste comigo, ó casa de Israel, diz o Senhor”; “como a mulher adúltera que, em lugar de seu marido, recebe os estranhos.” Ezequiel 16:8, 13-15, 32; Jeremias 3:20.

No Novo Testamento, expressão muito semelhante é dirigida aos professos cristãos que buscam a amizade do mundo, de preferência ao favor de Deus. Diz o apóstolo Tiago: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.”

O poder que por tantos séculos manteve despótico domínio sobre os monarcas da cristandade, é Roma. A cor púrpura e escarlata, o ouro, as pérolas e pedras preciosas, pintam ao vivo a magnificência e extraordinária pompa ostentadas pela altiva Sé de Roma. E de nenhuma outra potência se poderia, com tanto acerto, declarar que está “embriagada do sangue dos santos”, como daquela igreja que tão cruelmente tem perseguido os seguidores de Cristo.

Babilônia é também acusada do pecado de relação ilícita com “os reis da Terra.” Foi pelo afastamento do Senhor e aliança com os gentios que a igreja judaica se tornou prostituta; e Roma, corrompendo-se de modo semelhante ao procurar o apoio dos poderes do mundo, recebe condenação idêntica.

Declara-se que Babilônia é “mãe das prostitutas.” Como suas filhas devem ser simbolizadas as igrejas que se apegam às suas doutrinas e tradições, seguindo-lhe o exemplo em sacrificar a verdade e a aprovação de Deus, a fim de estabelecer uma aliança ilícita com o mundo.

A mensagem de Apocalipse 14, anunciando a queda de Babilônia, deve aplicar-se às organizações religiosas que se corromperam. Visto que esta mensagem se segue à advertência acerca do juízo, deve ser proclamada nos últimos dias; portanto, não se refere apenas à Igreja de Roma, pois que esta igreja tem estado em condição decaída há muitos séculos.

No Capítulo 18 do Apocalipse, o povo de Deus é convidado a sair de Babilônia. De acordo com esta passagem, muitos do povo de Deus ainda devem estar em Babilônia. E em que corporações religiosas se encontrará hoje a maior parte dos seguidores de Cristo? Sem dúvida, nas várias igrejas que professam a fé protestante.

Ao tempo em que surgiram, assumiram estas uma nobre posição no tocante a Deus e à verdade, e Sua bênção com elas estava. Mesmo o mundo incrédulo foi constrangido a reconhecer os benéficos resultados que se seguiam à aceitação dos princípios do evangelho. Nas palavras do profeta a Israel: “E correu a tua fama entre as nações, por causa da tua formosura, pois era perfeita, por causa da Minha glória que Eu tinha posto sobre ti, diz o Senhor Jeová.” Ezequiel 16:14.

Caíram, porém, pelo mesmo desejo que foi a maldição e ruína de Israel — o desejo de imitar as práticas dos ímpios e buscar-lhes a amizade. “Confiaste na tua formosura, e te corrompeste por causa da tua fama.” Ezequiel 16:15.

Muitas das igrejas protestantes estão seguindo o exemplo de Roma na iníqua aliança com os “reis da Terra”: igrejas do Estado, mediante suas relações com os governos seculares; e outras denominações, pela procura do favor do mundo. E o termo “Babilônia” — confusão — pode apropriadamente aplicar-se a estas corporações; todas professam derivar suas doutrinas da Escritura Sagrada, e, no entanto, estão divididas em quase inúmeras seitas, com credos e teorias grandemente contraditórios.

Além da pecaminosa união com o mundo, as igrejas que se separaram de Roma apresentam outras características desta.

Nas igrejas protestantes muito se encontra do anticristo, e longe estão de se acharem completamente reformadas das ... corrupções e impiedade.”

“A Igreja Anglicana”, diz Spurgeon, “parece estar profundamente minada pelo sacramentarismo; mas os dissidentes parecem quase tão contaminados pela incredulidade filosófica quanto ela. Aqueles de quem esperávamos melhores coisas estão se desviando, um a um, dos fundamentos da fé. O coração da Inglaterra mesmo, creio eu, está completamente carcomido por uma condenável incredulidade, que ousa todavia ir ao púlpito e intitular-se cristã.”

Qual foi a origem desta grande apostasia? Como, a princípio, se afastou a igreja da simplicidade do evangelho? Conformando-se com as práticas do paganismo, a fim de facilitar a aceitação da doutrina cristã pelos pagãos. O apóstolo Paulo, em seus dias declarou: “Já o mistério da injustiça opera.” 2 Tessalonicenses 2:7. Durante a vida dos apóstolos a Igreja permaneceu relativamente pura. Mas, “pelo fim do século II, a maioria das igrejas tomou nova forma; desapareceu a primitiva simplicidade, e, insensivelmente, ao baixarem ao túmulo os velhos discípulos, seus filhos, juntamente com os novos conversos, ... puseram-se à frente da causa e lhe deram novo molde.”—Pesquisas Eclesiásticas, Roberto Robinson. Para conseguir conversos, aviltou-se o elevado estandarte da fé cristã, e, como resultado, “uma inundação pagã, invadindo a igreja, trouxe consigo seus costumes, práticas e ídolos.”—Conferências de Gavazzi. Como o cristianismo conseguisse o favor e apoio dos príncipes seculares, foi nominalmente aceito pelas multidões; mas, conquanto muitos se intitulassem cristãos, “na realidade permaneciam no paganismo, e, especialmente em segredo, adoravam os ídolos.”

Não se tem repetido o mesmo caso em quase todas as igrejas que se intitulam protestantes? Com o desaparecimento dos fundadores, dos que possuíam o verdadeiro espírito de reforma, seus descendentes põem-se na dianteira e “dão novo molde à causa.” Embora se apeguem cegamente ao credo dos pais, e se recusem a aceitar qualquer verdade além da que lhes foi dada conhecer, os filhos dos reformadores se afastam grandemente do exemplo paterno de humildade, abnegação e renúncia do mundo. Assim, “a primitiva simplicidade desaparece.” Um dilúvio de mundanismo invade a igreja e “leva consigo seus costumes, práticas e ídolos”.

Na igreja hoje, muito se encontra do anticristo, e longe estão de se acharem completamente reformadas das corrupções e impiedade. A igreja esta se desviando, um a um, dos fundamentos da fé.

A igreja se afastou da simplicidade do evangelho conformando-se com as práticas do paganismo, a fim de facilitar a aceitação da doutrina cristã pelos pagãos.

A igreja está tomando nova forma, desapareceu a primitiva simplicidade. Uma inundação pagã invadiu a igreja, trouxe consigo seus costumes, práticas e ídolos.

A igreja não possui mais o verdadeiro espírito de reforma, afastaram grandemente do exemplo de humildade, abnegação e renúncia do mundo.

A igreja hoje, está se afastando da humildade, abnegação e renuncia do mundo. Assim, a primitiva simplicidade desaparece. Um dilúvio de mundanismo invade a igreja e leva consigo seus costumes, práticas e ídolos.

A terrível amizade do mundo, que é inimizade contra Deus, é hoje acalentada entre os professos seguidores de Cristo.

Quão largamente se têm a igreja se afastado da norma bíblica da humildade, abnegação, simplicidade e piedade.

Professar uma religião tornou-se moda no mundo. Governantes, políticos, advogados, médicos, negociantes, aderem à igreja como o meio de alcançar o respeito e confiança da sociedade, e promover os seus próprios interesses mundanos. Procuram, assim, encobrir, sob o manto do cristianismo, todas as suas transações injustas. As várias corporações religiosas, robustecidas com a riqueza e influência dos mundanos batizados, mais ainda se empenham em obter maior popularidade e proteção. Pomposas igrejas, embelezadas de maneira a mais extravagante, erguem-se nas movimentadas avenidas. Os adoradores vestem-se com luxo e de acordo com a moda. Elevado salário é pago ao talentoso pastor para entreter e atrair o povo. Seus sermões não devem tocar nos pecados populares, mas deverão ser suaves e agradáveis aos ouvidos da aristocracia. Deste modo, ímpios de elevada posição são alistados nos registros da igreja, e os modernos pecados escondidos sob o véu da piedade.

A atitude atual dos professos cristãos para com o mundo – a igreja tem seguido o espírito da época e adaptado suas formas de culto às necessidades modernas. Todas as coisas, na verdade a religião, a igreja hoje emprega como seus instrumentos.

É assunto para séria preocupação o encontrarmos a igreja de Cristo negligenciando o cumprimento dos desígnios do Senhor. Exatamente como os antigos judeus permitiram que o intercâmbio familiar com as nações idólatras lhes roubasse de Deus o coração, ... assim a igreja de Jesus, hoje, mediante a falsa parceria com o mundo incrédulo, abandona os métodos divinos de sua verdadeira vida e entrega-se aos costumes de uma sociedade sem Cristo — hábitos perniciosos embora muitas vezes plausíveis — usando argumentos e chegando a conclusões, estranhos à revelação de Deus e diretamente antagônicos a todo o crescimento em graça.

Nesta maré de mundanismo e busca de prazeres, a abnegação e sacrifício por amor de Cristo acham-se quase inteiramente esquecidos.

O espírito de condescendência com o mundo está a invadir as igrejas por toda a cristandade.

Os verdadeiros justos estão desaparecendo da Terra, e ninguém leva isto a sério.

Os que, atualmente, em todas as igrejas, professam a religião, são amantes do mundo, condescendentes com o mundo, afeiçoados ao conforto pessoal e desejosos de honras. São chamados a sofrer com Cristo, mas temem o vitupério.

Apostasia, apostasia, apostasia, está mesmo gravado na frente de cada igreja; e se elas o soubessem e o sentissem, poderia haver esperança; mas, ai, elas exclamam: ‘Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta.

O grande pecado imputado a Babilônia é que “a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição.” Esta taça de veneno que ela oferece ao mundo representa as falsas doutrinas que aceitou, resultantes da união ilícita com os poderosos da Terra. A amizade mundana corrompe-lhe a fé, e por seu turno a igreja exerce uma influência corruptora sobre o mundo, ensinando doutrinas que se opõem às mais claras instruções das Sagradas Escrituras.

Quando ensinadores fiéis expõem a Palavra de Deus, levantam-se homens de saber, pastores que professam compreender as Escrituras, e denunciam a doutrina sã como heresia, desviando assim os inquiridores da verdade. Não fosse o caso de se achar o mundo fatalmente embriagado com o vinho de Babilônia, e multidões seriam convencidas e convertidas pelas verdades claras e penetrantes da Palavra de Deus. Mas, a fé religiosa parece tão confusa e discordante que o povo não sabe o que crer como verdade. O pecado da impenitência do mundo jaz à porta da igreja.

A mensagem do segundo anjo de Apocalipse, Capítulo 14, foi primeiramente pregada no verão de 1844, e teve naquele tempo uma aplicação mais direta às igrejas dos Estados Unidos, onde a advertência do juízo tinha sido mais amplamente proclamada e em geral rejeitada, e onde a decadência das igrejas mais rápida havia sido. A mensagem do segundo anjo, porém, não alcançou o completo cumprimento em 1844. As igrejas experimentaram então uma queda moral, em conseqüência de recusarem a luz da mensagem do advento; mas essa queda não foi completa. Continuando a rejeitar as verdades especiais para este tempo, têm elas caído mais e mais. Contudo, não se pode ainda dizer que “caiu Babilônia, ... que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição.” Ainda não deu de beber a todas as nações. O espírito de conformação com o mundo e de indiferença às probantes verdades para nosso tempo existe e está a ganhar terreno nas igrejas de fé protestante, em todos os países da cristandade; e estas igrejas estão incluídas na solene e terrível denúncia do segundo anjo. Mas a obra da apostasia não atingiu ainda a culminância.

A Escritura Sagrada declara que Satanás, antes da vinda do Senhor, operará “com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça”; e “os que não receberam o amor da verdade para se salvarem” serão deixados à mercê da “operação do erro, para que creiam a mentira.” 2 Tessalonicenses 2:9-11. A queda de Babilônia se completará quando esta condição for atingida, e a união da igreja com o mundo se tenha consumado em toda a cristandade. A mudança é gradual, e o cumprimento perfeito de Apocalipse 14:8 está ainda no futuro.

Apesar das trevas espirituais e afastamento de Deus prevalecentes nas igrejas que constituem Babilônia, a grande massa dos verdadeiros seguidores de Cristo encontra-se ainda em sua comunhão. Muitos deles há que nunca souberam das verdades especiais para este tempo. Não poucos se acham descontentes com sua atual condição e anelam mais clara luz. Em vão olham para a imagem de Cristo nas igrejas a que estão ligados. Afastando-se estas corporações mais e mais da verdade, e aliando-se mais intimamente com o mundo, a diferença entre as duas classes aumentará, resultando, por fim, em separação. Tempo virá em que os que amam a Deus acima de tudo, não mais poderão permanecer unidos aos que são “mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela”.

O Capítulo 18 do Apocalipse indica o tempo em que, como resultado da rejeição da tríplice mensagem do Capítulo 14:6-12, a igreja terá atingido completamente a condição predita pelo segundo anjo, e o povo de Deus, ainda em Babilônia, será chamado a separarse de sua comunhão. Esta mensagem é a última que será dada ao mundo, e cumprirá a sua obra. Quando os que “não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade” (2 Tessalonicenses 2:12), forem abandonados para que recebam a operação do erro e creiam a mentira, a luz da verdade brilhará então sobre todos os corações que se acham abertos para recebê-la, e os filhos do Senhor que permanecem em Babilônia atenderão ao chamado: “Sai dela, povo Meu.” Apocalipse 18:4.

Deus lhe abençoe?



FONTE:
O Grande Conflito










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