Não
tenhais à mesa, numa mesma refeição, variedade muito grande de alimentos; três
ou quatro pratos são o bastante. Na refeição seguinte podeis ter uma mudança.
Deve
a cozinheira apelar para suas faculdades inventivas a fim de variar os pratos
que prepara para a mesa, não devendo o estômago ser compelido a tomar as mesmas
espécies de alimentos refeição após refeição.
Não
deve haver muitas espécies na mesma refeição, mas todas as refeições não devem
constar dos mesmos pratos, sem variação. A comida deve ser preparada com
simplicidade, todavia de maneira a se tornar apetecível.
Seria
muito melhor comer apenas duas ou três diferentes espécies numa refeição do que
lotar o estômago com muitas variedades.
Muitos
ficam doentes por condescendência para com o apetite. ... São introduzidas no
estômago muitas variedades cujo resultado é a fermentação. Esta condição produz
enfermidade aguda, seguindo-se freqüentemente a morte.
A
variedade de alimentos numa mesma refeição produz indisposição, e destrói os
benefícios que cada artigo, se tomado sozinho, traria ao organismo. Esta
prática produz constante sofrimento, e muitas vezes a morte.
Se
seu trabalho é sedentário, fazei exercício cada dia, e em cada refeição comei
apenas duas ou três espécies de alimentos simples, destes não comendo mais do
que o suficiente para satisfazer aos reclamos da fome.
Criam-se
perturbações mediante combinações impróprias de alimentos; há fermentação; o
sangue fica contaminado e o cérebro confuso.
O
hábito de comer em demasia, ou de comer demasiada variedade de alimentos na
mesma refeição, causa freqüentemente dispepsia. Sério dano é assim causado aos
delicados órgãos digestivos.
Em
vão protesta o estômago, e apela para o cérebro a fim de que raciocine da causa
para o efeito. A quantidade excessiva de alimento ingerido, ou a sua combinação
imprópria, faz a sua obra prejudicial. Em vão dão sua advertência os avisos
desagradáveis. O sofrimento é a conseqüência. A doença toma o lugar da saúde.
Outra
causa de má saúde e ineficiência no trabalho, é a má digestão.
É
impossível ao cérebro trabalhar da melhor maneira quando os órgãos digestivos
são maltratados. Muitos comem apressadamente de várias espécies de comida, as
quais estabelecem um conflito no estômago, confundindo assim o cérebro.
Não
é bom tomar grande quantidade de alimentos numa só refeição. Quando frutas e
pão, juntamente com vários outros alimentos que não se combinam, são acumulados
no estômago numa mesma refeição, que podemos esperar senão que se criarão
distúrbios?
Muitos
comem depressa demais. Outros comem numa só refeição alimentos que não se
combinam. Quão grandemente afligimos a alma quando afligimos o estômago, e de
como é Cristo profundamente desonrado quando se abusa do estômago. Seríamos corajosos
e abnegados, dando ao estômago oportunidade para recobrar sua ação salutar. Enquanto
estamos à mesa podemos fazer obra médico - missionária mediante comer e beber
para glória de Deus.
Devemos
cuidar de nossos órgãos digestivos, e não impor-lhes grande variedade de
alimentos. Aquele que se empanturra com muitas espécies de alimentos numa só
refeição, está causando dano a si próprio.
É
mais importante que comamos o que se harmoniza conosco do que provarmos de cada
prato que é posto diante de nós. Não há em nosso estômago uma porta pela qual
possamos ver o que vai lá dentro; assim, devemos usar nossa mente e raciocinar
da causa para o efeito. Se sentirmos excitados, parecendo que tudo vai mal, talvez
seja porque estamos sofrendo as conseqüências de comer grande variedade de
alimentos.
Os
órgãos digestivos desempenham parte importante na felicidade de nossa vida. Deus
nos deu inteligência, para que pudéssemos saber o que usar como alimentos. Devemos
analisar se o que comemos é próprio ou irá nos causar danos.
Pessoas
que têm azia, possuem em geral má disposição. Tudo parece ser-lhes contrário, e
eles são inclinados a tornarem-se mal-humorados e irritáveis. Se deve haver paz
entre nós, devemos dedicar mais atenção à questão de ter um estômago pacífico.
Deus
abençoe a todos grandemente!
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