SAÚDE PLENA NA
MEDICINA DE DEUS
Fisiologia da digestão na
medicina de Deus – Parte 1
1. O respeito
demonstrado no trato adequado do estômago, será recompensado em clareza de
pensamento e força de mente.
2. Deus quer que
demonstremos que apreciamos a inteligência que nos deu, pelo comer, estudar e
trabalhar de maneira sábia. É um sagrado dever que sobre nós impende, o de manter
o corpo em estado saudável.
3. Devemos apreciar
a luz que Deus nos tem dado sobre a reforma de saúde, refletindo por palavra e
por prática sobre outros, clara luz com relação a este assunto.
4. Que influência
tem sobre o estômago o comer em demasia? Ele se torna debilitado, os órgãos
digestivos são enfraquecidos, e as enfermidades, com toda a sua carga de males,
são produzidas como resultado. Se as pessoas já estavam doentes antes, aumentam
sobre si as dificuldades, e reduzem sua vitalidade cada dia. Para se haverem
com o alimento que levaram para o estômago, convocam suas faculdades vitais a
desnecessária ação.
5. O comer em
demasia é intemperança, pode ser sentida para logo na forma de dor de cabeça,
indigestão e cólica. Sobre o estômago fora posta uma carga da qual ele não pode
dar conta, sobrevindo um senso de opressão. A cabeça fica pesada, o estômago em
rebelião. Os órgãos digestivos perdem sua força vital. O fundamento da maquinaria
humana é gradualmente minado, e a vida torna-se muito desagradável.
6. Deus nos
aconselha a tornar-nos abstêmio (moderado) em nosso regime dietético. Que guardemos
as portas de nosso estômago, nada permitindo passar por nossos lábios que se
torne inimigo de nossa saúde e de nossa vida. Deus nos faz responsável pela
obediência à luz que nos tem dado sobre a reforma de saúde.
7. A congestão do
sangue no cérebro está fortalecendo os instintos animais e enfraquecendo as faculdades
espirituais.
8. Deus nos
aconselha a comermos com parcimônia (ponderação) e comermos alimentos simples. Quanto
mais simples nosso regime, melhor será para nós.
9. Muitos são
condescendentes com o apetite, comem mais do que o organismo pode transformar
em bom sangue. É pecado ser intemperante na quantidade de alimento ingerido,
mesmo que seja da melhor qualidade.
10. Muitos acham que
se não comerem carne e os mais extravagantes artigos de alimentação, estão
livres para comer dos alimentos simples até que não agüentem mais. Isto é um
erro. Muitos professos reformadores de saúde são nada menos que glutões.
Colocam sobre os órgãos digestivos uma carga tão grande que a vitalidade do
organismo é exaurida no esforço para livrar-se dela. Isto tem também influência
depressiva sobre o intelecto; pois as faculdades nervosas do cérebro são
convocadas para assistir o estômago em seu trabalho.
11. Comer em demasia, mesmo que se trate de alimentos
simples, insensibiliza os nervos sensitivos do cérebro, enfraquecendo sua
vitalidade.
12. O comer em
excesso exerce sobre o organismo um efeito pior que o trabalhar em excesso; as
energias da alma são mais efetivamente prostradas pelo comer intemperante do
que pelo trabalho intemperante.
13. Os órgãos
digestivos nunca devem ser sobrecarregados com quantidade ou qualidade de
alimentos para cuja apropriação o organismo sofra uma sobretaxa. Tudo que é
introduzido no estômago, além daquilo que o organismo pode usar e converter em
bom sangue, embaraça a maquinaria, pois não pode ser transformado em carne ou
sangue, e sua presença sobrecarrega o fígado, e produz no organismo uma
condição mórbida.
14. O estômago é
sobrecarregado em seus esforços por dar cabo do excesso de comida, havendo então
um senso de langor (cansaço), o qual é interpretado como se fora fome, e
sem permitir aos órgãos digestivos tempo suficiente para repousar de seu estrênuo
(incansável) labor (trabalho), de molde a recuperar as energias, outra
quantidade imoderada é levada ao estômago, pondo a exausta maquinaria outra vez
em movimento. O organismo recebe menos nutrimento de tão grande quantidade de
alimento, embora de boa qualidade, do que receberia da quantidade moderada
tomada em períodos regulares.
15. Nossa digestão é
ajudada com exercício moderado.
16. Comer em demasia, o cérebro fica entorpecido.
17. Para consumir
grande quantidade de alimento, a pessoa deve trabalhar ativamente.
18. O exercício é
importante para a digestão, bem como para a saudável condição do corpo e da
mente.
19. Nem em estudo nem
em exercício violento deve-se empenhar imediatamente após uma lauta refeição;
isto seria uma violação das leis do organismo. Imediatamente após a refeição há
uma forte carga sobre a energia nervosa. A força do cérebro é chamada ao
exercício ativo, a fim de assistir o estômago; logo, quando a mente ou o corpo
são taxados pesadamente depois da refeição, o processo de digestão é embaraçado.
A vitalidade do organismo, necessária à condução do trabalho numa direção, é
desviada e posta a operar em outra direção.
20. O exercício ajuda
ao dispéptico, dando aos órgãos digestivos um tono saudável.
21. Empenhar-se em
estudo profundo ou exercício violento imediatamente após a refeição, perturba o
processo digestivo, pois a vitalidade do organismo, necessária para promover o trabalho
da digestão, é desviada para outras partes. Mas uma breve caminhada após a
refeição, com a cabeça ereta e os ombros para trás, num moderado exercício, é
grandemente benéfico. A mente é desviada do eu para as belezas da Natureza.
22. Quanto menos
atenção se desviar para o estômago, tanto melhor. Se estiverdes em constante temor
de que o alimento vos faça mal, certamente ele o fará. Esquecei vossos
problemas; pensai em coisas alegres.
23. Comer em demasia
provoca excessivo afluxo de sangue ao cérebro.
Deus
lhe abençoe!
FONTE:
EGW – Conselhos Sobre o Regime
Alimentar
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