sábado, 17 de março de 2018

Fisiologia da digestão na medicina de Deus – Parte 1


SAÚDE PLENA NA MEDICINA DE DEUS
Fisiologia da digestão na medicina de Deus – Parte 1


1.  O respeito demonstrado no trato adequado do estômago, será recompensado em clareza de pensamento e força de mente.

2.  Deus quer que demonstremos que apreciamos a inteligência que nos deu, pelo comer, estudar e trabalhar de maneira sábia. É um sagrado dever que sobre nós impende, o de manter o corpo em estado saudável.

3.  Devemos apreciar a luz que Deus nos tem dado sobre a reforma de saúde, refletindo por palavra e por prática sobre outros, clara luz com relação a este assunto.

4.  Que influência tem sobre o estômago o comer em demasia? Ele se torna debilitado, os órgãos digestivos são enfraquecidos, e as enfermidades, com toda a sua carga de males, são produzidas como resultado. Se as pessoas já estavam doentes antes, aumentam sobre si as dificuldades, e reduzem sua vitalidade cada dia. Para se haverem com o alimento que levaram para o estômago, convocam suas faculdades vitais a desnecessária ação.

5.  O comer em demasia é intemperança, pode ser sentida para logo na forma de dor de cabeça, indigestão e cólica. Sobre o estômago fora posta uma carga da qual ele não pode dar conta, sobrevindo um senso de opressão. A cabeça fica pesada, o estômago em rebelião. Os órgãos digestivos perdem sua força vital. O fundamento da maquinaria humana é gradualmente minado, e a vida torna-se muito desagradável.

6.  Deus nos aconselha a tornar-nos abstêmio (moderado) em nosso regime dietético. Que guardemos as portas de nosso estômago, nada permitindo passar por nossos lábios que se torne inimigo de nossa saúde e de nossa vida. Deus nos faz responsável pela obediência à luz que nos tem dado sobre a reforma de saúde.

7.  A congestão do sangue no cérebro está fortalecendo os instintos animais e enfraquecendo as faculdades espirituais.

8.  Deus nos aconselha a comermos com parcimônia (ponderação) e comermos alimentos simples. Quanto mais simples nosso regime, melhor será para nós.

9.  Muitos são condescendentes com o apetite, comem mais do que o organismo pode transformar em bom sangue. É pecado ser intemperante na quantidade de alimento ingerido, mesmo que seja da melhor qualidade.

10.  Muitos acham que se não comerem carne e os mais extravagantes artigos de alimentação, estão livres para comer dos alimentos simples até que não agüentem mais. Isto é um erro. Muitos professos reformadores de saúde são nada menos que glutões. Colocam sobre os órgãos digestivos uma carga tão grande que a vitalidade do organismo é exaurida no esforço para livrar-se dela. Isto tem também influência depressiva sobre o intelecto; pois as faculdades nervosas do cérebro são convocadas para assistir o estômago em seu trabalho.

11. Comer em demasia, mesmo que se trate de alimentos simples, insensibiliza os nervos sensitivos do cérebro, enfraquecendo sua vitalidade.

12.  O comer em excesso exerce sobre o organismo um efeito pior que o trabalhar em excesso; as energias da alma são mais efetivamente prostradas pelo comer intemperante do que pelo trabalho intemperante.

13.  Os órgãos digestivos nunca devem ser sobrecarregados com quantidade ou qualidade de alimentos para cuja apropriação o organismo sofra uma sobretaxa. Tudo que é introduzido no estômago, além daquilo que o organismo pode usar e converter em bom sangue, embaraça a maquinaria, pois não pode ser transformado em carne ou sangue, e sua presença sobrecarrega o fígado, e produz no organismo uma condição mórbida.

14.  O estômago é sobrecarregado em seus esforços por dar cabo do excesso de comida, havendo então um senso de langor (cansaço), o qual é interpretado como se fora fome, e sem permitir aos órgãos digestivos tempo suficiente para repousar de seu estrênuo (incansável) labor (trabalho), de molde a recuperar as energias, outra quantidade imoderada é levada ao estômago, pondo a exausta maquinaria outra vez em movimento. O organismo recebe menos nutrimento de tão grande quantidade de alimento, embora de boa qualidade, do que receberia da quantidade moderada tomada em períodos regulares.

15.  Nossa digestão é ajudada com exercício moderado.

16. Comer em demasia, o cérebro fica entorpecido.

17.  Para consumir grande quantidade de alimento, a pessoa deve trabalhar ativamente.

18.  O exercício é importante para a digestão, bem como para a saudável condição do corpo e da mente.

19.  Nem em estudo nem em exercício violento deve-se empenhar imediatamente após uma lauta refeição; isto seria uma violação das leis do organismo. Imediatamente após a refeição há uma forte carga sobre a energia nervosa. A força do cérebro é chamada ao exercício ativo, a fim de assistir o estômago; logo, quando a mente ou o corpo são taxados pesadamente depois da refeição, o processo de digestão é embaraçado. A vitalidade do organismo, necessária à condução do trabalho numa direção, é desviada e posta a operar em outra direção.

20.  O exercício ajuda ao dispéptico, dando aos órgãos digestivos um tono saudável.

21.  Empenhar-se em estudo profundo ou exercício violento imediatamente após a refeição, perturba o processo digestivo, pois a vitalidade do organismo, necessária para promover o trabalho da digestão, é desviada para outras partes. Mas uma breve caminhada após a refeição, com a cabeça ereta e os ombros para trás, num moderado exercício, é grandemente benéfico. A mente é desviada do eu para as belezas da Natureza.

22.  Quanto menos atenção se desviar para o estômago, tanto melhor. Se estiverdes em constante temor de que o alimento vos faça mal, certamente ele o fará. Esquecei vossos problemas; pensai em coisas alegres.

23.  Comer em demasia provoca excessivo afluxo de sangue ao cérebro.

Deus lhe abençoe!



FONTE:
EGW – Conselhos Sobre o Regime Alimentar





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