terça-feira, 1 de maio de 2018

As drogas medicamentosas não curam



A família humana, por seus maus hábitos, traz sobre si doenças de várias formas. Não procuram saber como viver saudavelmente, e a transgressão das leis de seu ser produz um estado de coisas deplorável.

O povo raramente tem atribuído à causa verdadeira os seus sofrimentos, isto é, ao seu próprio procedimento errado. Têm condescendido com a intemperança no comer, e feito de seu apetite um deus.

Muitos em todos os seus hábitos têm manifestado negligência com respeito à saúde e à vida; e quando, em conseqüência, sobrevém a doença, procuram concluir que Deus é seu autor, quando é o próprio procedimento errado que acarreta resultados seguros.

Quando muitos estão aflitos, vão ao médico e a suas mãos confiam o corpo, esperando que ele os cure. Ele lhes ministra drogas, de cuja natureza eles nada sabem, e em sua cega confiança, engolem qualquer coisa que o médico queira dar-lhes. Assim são muitas vezes ministrados tóxicos poderosos que agrilhoam (acorrentam) a natureza, em seus amáveis esforços para restaurar o organismo dos abusos que sofreu, e o paciente depressa é despedido desta vida.

Há pessoas que estão apenas com uma leve indisposição, e que poderiam ter-se restaurado, mediante abstinência de alimento por breve período, e uma cessação do trabalho, ficando em calmo repouso, em vez disso vão ao médico.

E aquele que deveria estar preparado para dar judiciosamente uns poucos conselhos simples e certas restrinções alimentares, colocando o paciente na vereda devida, esse é, ou ignorante demais para isso fazer, ou está por demais ansioso por obter ganho, administra os seus tóxicos que, se fosse ele o doente, não se arriscaria a tomar. O paciente piora, e são-lhes ministradas drogas em maior abundância, até que a natureza é vencida em seus esforços, e desiste da luta, e o paciente morre. Muitos são mortos pelas drogas. O organismo fica intoxicado para além da possibilidade de sarar.

Muitos acusam a Providência em assim remover aqueles que adoeceram, em meio a sua vida de utilidade. Fazem injustiça ao nosso bom e sábio Pai celestial, quando a Ele atribuem o peso de desgraça humana. O Céu deseja que os que morrem vivessem, a morte prematura desonra a Deus. Os maus hábitos e a desatenção para com as leis do ser, fazem muitos doentes. E os tóxicos do médico, feitos à moda, introduzidos ao período da existência de muitos.

O que acima se disse, nem sempre é o resultado que segue à medicação droguista do doutor. Doentes que tomam essas drogas tóxicas parecem ficar bons. Alguns têm força vital suficiente para expelir do organismo o veneno de modo que o doente, tendo um período de repouso, se restabelece. Mas não se deve atribuir a cura às drogas, pois tão-somente estorvaram a natureza em seus esforços. Todo o merecimento deve ser atribuído ao poder restaurador da natureza.

Embora o doente possa restabelecer-se, todavia o grande esforço que se exigiu da natureza para levá-la a agir contra o veneno e vencê-lo prejudicou a constituição, abreviando a vida do doente. Há muitos que não morrem sob a influência de drogas, mas muitos existem que são deixados destroços inúteis na constituição.

Se fossem unicamente os que tomam as drogas os sofredores, então o mal não seria tão grande. Mas os pais não só pecam contra si mesmos ao engolir drogas tóxicas, mas pecam também contra os filhos. O estado viciado de seu sangue, o tóxico distribuído por todo o organismo, a constituição alquebrada, e várias doenças provenientes das drogas, por causa do seu conteúdo de tóxicos, são transmitidos a sua prole, deixando-lhes infeliz herança, o que outra grande causa da degeneração do gênero humano.

Os médicos, ministrando suas drogas tóxicas, muito têm contribuído para aumentar a depreciação da raça, física, mental e mralmente.

Para onde quer que nos volvemos, veremos deformidade, doença e imbecilidade, que em muitíssimos casos podem ser atribuídos diretamente aos venenos das drogas, administrados por mãos de médicos, como remédio para alguns dos males da vida. O chamado remédio demonstra-se terrivelmente ao paciente, por severo sofrimento, como sendo muito pior que a doença para curar a qual se tomara a droga.

Devemos compreender as necessidades de nosso organismo. É importantíssimo que seja compreendido o organismo humano, e então podemos ser o nosso próprio médico.

Devemos raciocinar da causa para o efeito, e seguir a luz que sobre nós incide, seguir um procedimento que nos assegura a saúde. m.as o povo satisfaz-se com permanecer em inescusável ignorância, confiando aos médicos o corpo, em vez de assumirem eles mesmos  essa responsabilidade especial quanto à questão.

Muitas pessoas tem morrido quando sob os cuidados de médicos, tomando remédios receitados e administrados por suas mãos. Os medicamentos não curam. Muitas pessoas não teriam morrido, poderiam ter –se restabelecido se não se tivessem tratado com drogas de tal modo que a natureza se enfraqueceu pelo abuso, e afinal baqueou.

O doente deve apenas ajudar a natureza em seus esforços, removendo qualquer obstrução, e então deixar à natureza o recuperar as exauridas energias do organismo.

O doente deve conservar-se livre de agitação, e de toda influência tendente a deprimir. Os que o assistem devem ser de disposição alegre e esperançosa.

O doente deve seguir um regime alimentar simples, e beber bastante atua pura e branda. Banhar-se frequentemente em água pura e branda, friccionando depois o corpo, suavemente. Deixe entrar livremente no quarto a luz e o ar. O doente precisa de repouso calmo e imperturbado.

O doente deve ter bastante confiança em Deus, a colocar-se nas mãos do Senhor a vida. Deus visita todos os dias a cada doente. Devem seguir as instruções do Senhor com confiança.

Cada acréscimo de droga tóxica dado ao paciente, fará o caso mais complicado, tornando mais sem esperança a restauração do doente.

As drogas dadas para entorpecer, sejam quais forem, põem em perigo o sistema nervoso.

Um mal, simples a princípio, que a natureza se dispunha a vencer – o que ela teria feito se deixada a si mesma – tornou-se dez vezes pior pelos tóxcios das drogas que foram introduzidas no organismo, o que por si só é uma doença destrutiva, forçando à ação extraordinária as restantes forças vitais, a fim de lutarem contra as drogas intrusas e as vencerem.

Na medicina de Deus o doente tem a saúde restaurada. Sem a ministração de remédios tóxicos, a fim de que pudesse deixar a constituição íntegra. Os medicamentos nunca podem restaurar a saúde.

Os medicamentos põem em perigo a fina maquinaria da natureza e danificam a constituição, e matam, mas jamais curam.

A natureza, unicamente, possui poderes restauradores. Ela, tão-só, pode repor suas energias exauridas, e reparar os danos que recebeu pela falta de atenção a suas leis fixas.

Muitos doentes não precisam ter morrido, muitas vidas foram sacrificadas nas mãos dos médicos, por suas drogas tóxicas.

Maior número de mortes têm tido como causa a ingestão de drogas do que outras quaisquer causas combinadas.

Se houvesse na terra um médico em lugar de milhares, grande número de mortes prematuras se teria evitado. Multidões de médicos, e milhares de drogas, tem sido maléfico para os habitantes da terra, e têm levado para a tumba prematura a milhares e miríades.

Condescender com comer demasiado freqüentemente, ou quantidades exageradas, sobrecarrega os órgãos da digestão, produzindo um estado febril do organismo. O sangue torna-se impuro, ocorrendo então doenças de várias espécies.

Muitos quando estão doentes, vão ao médico, que prescreve algum medicamento, que produz alívio para o presente, mas não cura a doença. Pode mudar a forma da doença, mas o mal verdadeiro é aumentado dez vezes. A natureza fez o pôde para livrar o organismo de um acúmulo de impurezas, e, fosse ela deixada a si mesma, auxiliada pelas bênçãos comuns do Céu, tais como ar e água puras, ter-se-ia efetuado cura rápida e certa.

Quando doentes, sofrendo, podemos fazer por nós mesmos o que outros não podem fazer tão bem. Devemos começar a aliviar a natureza da carga que impusemos. Devemos remover a causa. Devemos jejuar por breve tempo, dando ao estômago ocasião para descansar. Podemos reduzir o estado febril do organismo mediante cuidadosa e sensata aplicação de água. Esses esforços ajudarão a natureza em sua luta por livrar de impurezas o organismo.

Quando as pessoas sofrem dores, ficam impacientes. Não estão dispostas a usar de abnegação e sofrer um pouco de fome. Tampouco estão dispostas a esperar o lento processo da natureza, para reconstruir as energias sobrecarregadas do organismo. Estão, porém, resolvidas a obter alívio imediato, e tomar drogas fortíssimas, receitadas pelos médicos. A natureza estava fazendo bem a sua obra, e teria triunfado, mas enquanto realizava sua tarefa, o doente ingeriu uma substância estranha, de natureza tóxica. Que erro! A natureza abusada, tem agora dois males contra os quais lutar, em vez de um só. A natureza deixa o trabalho no qual se empenhar, e resoluta se põe à obra de expelir o intruso introduzido no organismo. A natureza se ressente com esse duplo saque contra os seus recursos e torna-se debilitada.

Deus deixa claro em Seus livros de saúde que as drogas jamais curam doenças. Elas apenas mudam sua forma e localização. A natureza, unicamente, é o restaurador eficaz, e quanto melhor executaria ela sua obra se fosse deixada a si mesma! Mas este privilégio raramente lhe é concedido.

Se a natureza, mutilada, resiste ao peso da carga, e afinal realiza em grande medida sua tarefa dobrada, e o paciente vive, o crédito disso é dado ao médico. Mas se a natureza fracassa em seu esforço por expelir do organismo o veneno, e o doente morre, a isto se chama a maravilhosa dispensação da Providência.

Se o doente proceder de maneira a aliviar em tempo a natureza sobrecarregada, usando judiciosamente água pura e branda, esta dispensação de mortalidade pelas drogas poder-se-ia ter evitado completamente. O uso da água pouco alcança, se o paciente não reconhecer a necessidade de atender estritamente também ao regime alimentar.

Muitos vivem em violação das leis da saúde, e ignoram a relação que seus hábitos de comer, beber e trabalhar mantêm para com a saúde. Não despertam ao reconhecimento de seu verdadeiro estado, até que a natureza proteste contra os abusos que sofre, por meio de dores e moléstias no organismo.

Se, mesmo então, os sofredores tão-somente começassem direito o trabalho e recorressem aos meios simples que têm negligenciado — o uso da água e o regime alimentar adequado — a natureza receberia justamente o auxílio que ela requer, e que deveria ter recebido há muito. Se for seguido esse procedimento, em geral o doente se recuperará sem ficar debilitado.

Quando são introduzidas drogas no organismo, por algum tempo pode parecer que tenham efeito benéfico. Pode dar-se uma mudança, mas a doença não foi curada. Ela se manifestará de alguma outra forma. Nos esforços da natureza por expelir do organismo a droga, vezes vem ao paciente sofrimento intenso. E a doença, para curar a qual foi ministrada a droga, pode desaparecer, mas tão-somente para reaparecer sob nova forma, como doenças da pele, úlceras, juntas doloridas, e às vezes formas mais perigosas e mortíferas. O fígado, o coração, o cérebro, são freqüentemente afetados pelas drogas, e muitas vezes todos estes órgãos são tomados de doenças, e as vítimas, se sobreviverem, ficam inválidas pelo resto da vida, arrastando, afadigosamente, uma existência infeliz. (ME2 – 452)

Maior é o número dos que morrem pelo uso de drogas, do que o de todos os que morrem da doença, caso se tivesse permitido à natureza realizar a sua obra. Muitíssimas vidas têm sido sacrificadas por ministrarem os médicos drogas para doenças. A natureza é sobrecarregada com drogas tóxicas. A natureza é mutilada em todos os seus esforços. Esses órgãos, que deveriam estar em bom estado de saúde, estão debilitados, o sangue se torna impuro. A natureza contínua lutando, e o doente sofre de moléstias várias, até que sobrevém um súbito alquebramento nos seus esforços, e segue a morte.

Se as pessoas doentes tivessem paciência, se observasse dieta e suportassem um pouco de sofrimento, dando à natureza tempo para se refazer, recuperar-se-iam muito mais cedo sem o uso de qualquer medicamento. A natureza sozinha possui poderes curativos. Os medicamentos não têm poderes para curar, mas quase sempre estorvam a natureza em seus esforços. A natureza, afinal de contas, é que tem de fazer a obra da restauração.

Os doentes têm pressa de sarar, e os amigos dos doentes ficam impacientes. Querem medicamentos, e se não sentem no organismo essa poderosa influência que seus errôneos pontos de vista os levam a pensar que deveriam sentir, impacientemente mudam de médico. A mudança muitas vezes aumenta o mal. Submetem-se a outra medicação, tão perigosa como a primeira, e mais fatal, porque os dois tratamentos discordam entre si, e o organismo fica intoxicado de modo que não há mais remédio.

Muitos, porém, nunca experimentaram os benéficos efeitos da água, e têm medo de usar uma das maiores bênçãos do Céu. A água tem sido recusada a pessoas que ardiam em febre, de medo que lhes fizesse mal. Se, em seu estado febril, lhes tivesse sido dada a beber água abundante, fazendo-se também aplicações externamente, terse-iam poupado longos dias e noites de sofrimento, e muitas vidas preciosas se teriam salvo. Mas milhares têm morrido, consumidos por febres violentas, que arderam até acabar-se o combustível que as alimentava e se desgastarem os órgãos vitais, sucumbindo na maior agonia, sem lhes permitirem tomar água para aliviar sua sede ardente. A água, que se usa para extinguir os violentos incêndios num edifício inanimado, não é permitida a seres humanos, para extinguir o fogo que lhes consome as entranhas.

Multidões permanecem em inescusável ignorância com respeito às leis de seu ser. Médicos prescrevem venenos lentos para cortar a doença, ou curar alguma leve indisposição. Os efeitos do veneno podem não ser percebidos imediatamente, mas ele realiza certamente sua obra no organismo, minando a constituição, e mutilando a natureza em seus esforços.  Procuram corrigir um mal, mas produzem mal muito maior, muitas vezes incurável. Os que são tratados assim, estão constantemente enfermos e sempre se medicando.

Muitos se acham tão cegados que não vêem que todas as drogas que tomaram não os curaram, mas os deixaram piores. Os inválidos por causa das drogas encabeçam a lista, e são em geral impertinentes, irritadiços, sempre doentes, arrastando uma existência infeliz.  As drogas tóxicas não os mataram de vez, pois à natureza repugna renunciar ao seu poder sobre a vida. Não está disposta a abandonar a luta. Todavia, esses engolidores de drogas nunca se sentem bem.

A intérmina variedade de medicamentos que existe no mercado, os numerosos anúncios de novas drogas e misturas, todas, como dizem, produzindo curas milagrosas, matam centenas enquanto trazem benefícios a um só. Os que se sentem doentes não têm paciência. Tomam os vários medicamentos, alguns dos quais são muito violentos, embora nada saibam da natureza dessas misturas. Todos os remédios que tomam apenas tornam mais desenganada sua restauração. Todavia continuam a medicar-se, e continuam a piorar até morrerem. Alguns tomam remédios a qualquer pretexto. Pois que tomem essas misturas daninhas, e os vários venenos mortais, sob sua própria responsabilidade. Os servos de Deus não devem receitar remédios dos quais sabem que hão de deixar efeitos danosos no organismo, embora aliviem o sofrimento na ocasião.

Deus abençoe a todos grandemente!



Fonte:
Mensagens Escolhidas 2








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