A
boa digestão depende das Enzimas.
O
excesso de gordura corporal, ou seja, a obesidade é sintoma claro de má
digestão.
Quando
faltam enzimas digestivas o organismo se estressa duplamente: se torna ácido
para dar conta da digestão e retira prótons de células que estavam em harmonia
metabólica. Nessas condições o corpo fica preso na dimensão da sobrevivência
até que se torne alcalino
A
exposição dos alimentos a temperatura do cozimento, destrói as enzimas neles
contidos, que foram exatamente criadas por Deus para facilitar a nossa
digestão.
Quando
os alimentos são cozidos, são destruídas estas enzimas necessárias à nossa
digestão, e o organismo é obrigado a usar as suas próprias reservas, gastando
no processo mais energia e recursos são deslocados.
Na
alimentação vegetariana viva, crudívora ou crudicista os alimentos são
aproveitados na sua integralidade e frugalidade, pois eles já trazem consigo a
vitalidade e a facilidade da auto-digestão enzimática. O trabalho digestivo
será menor e não haverá deslocamento energético entre células, órgãos ou
sistemas.
A
outra vantagem é evitar o fenômeno chamado de leucocitose digestiva, que
acontece cada vez que for ingerido algum alimento cozido ou processado (também
balas, bolachas, salgadinhos, refrigerantes). O número de leucócitos (glóbulos
brancos) no sangue aumenta e se normaliza somente depois de 90 minutos depois
de cada refeição.
Tal
fenômeno não acontece quando ingerimos os alimentos vivos e crus, mas
inegavelmente vai, ao longo dos anos de alimentação 100% cozida, debilitando o
sistema de defesa do organismo.
Mas afinal qual é a importância das
enzimas?
Enzimas
são estruturas protéicas ativas, básicas, essenciais à vida. Sem enzimas, a
vida como a conhecemos, não seria possível. As enzimas representam a fonte de
energia orgânica e a vitalidade bioquímica central de toda a estrutura viva
existente, incluindo-se os animais, plantas, algas e microorganismos.
As
enzimas são essenciais para a formação estrutural, crescimento, desintoxicação,
defesa e mecanismos de cura do organismo vivo. São fundamentais na regulação
das atividades bioquímicas do organismo, como a digestão e absorção de
alimentos, equilíbrio hormonal, atividade cerebral, humor, sexualidade,
circulação sanguínea, respiração, estímulos nervosos, reposição celular,
sistema imunológico, mecanismos dos sentidos (paladar, olfato, tato, visão e
audição) e outras.
Sem
enzimas, nem mesmo se efetiva a função de assimilação e distribuição de
vitaminas e sais minerais. A vitalidade e longevidade estão relacionadas às
enzimas.
Toda
a nossa saúde depende da manutenção de níveis enzimáticos adequados. Por
exemplo, são detectadas carências enzimáticas em muitos casos de doenças
crônicas, como câncer, reumatismo, artrite reumatóide, alergias e doenças cardiovasculares,
entre outras.
As
enzimas podem ser divididas em dois grupos, as endógenas e as exógenas. As
endógenas são produzidas pelo próprio organismo e as exógenas são obtidas a
partir dos alimentos que ingeridos.
As
enzimas endógenas se dividem em metabólicas e digestivas:
-
As metabólicas estão presentes nas células, no sangue e nos tecidos em geral;
-
As digestivas estão presentes no trato digestivo.
Ao
nascer, recebemos um potencial enzimático metabólico limitado. É como se o
organismo recebesse uma “quota” limitada de enzimas. Até onde se sabe, quanto
mais enzimas endógenas o organismo precisa usar, ao longo do tempo, menos
capacidade lhe resta para manter os níveis enzimáticos necessários. Ou seja,
quanto mais rapidamente usamos essa reserva, mais curta será nossa vida e mais
deficiente nossa saúde.
Os
níveis enzimáticos nos tecidos corporais são elevados na infância e reduzidos na
velhice. Um recém-nascido pode apresentar cerca de cem vezes mais enzimas na
corrente sanguínea do que um idoso que se alimentou de cozidos durante toda a
sua vida. Por outro lado um idoso apresenta cerca de mil vezes mais radicais
livres no seu organismo que o recém-nascido. O enfraquecimento dos níveis de
enzimas está ligado ao aumento de radicais livres, associado à carência de
minerais.
A
redução do potencial enzimático do organismo é causa de doenças degenerativas e
envelhecimento precoce.
Os
alimentos crus trazem consigo as enzimas necessárias à sua própria digestão. As
enzimas digestivas, presentes na saliva (ptialina), no estômago (proteases),
nos intestinos (lipases) e as produzidas pelo pâncreas, atuam como reservas ou
para complementar o processo digestivo.
Assim,
o corpo conta com a presença das enzimas digestivas que já vêm com os alimentos
vegetais e crus.
A
redução do nosso potencial enzimático é provocada principalmente e em ordem de
importância, por:
1. Ingestão de alimentos
pobres em enzimas;
2. Estresse;
3. Consumo de álcool, açúcar e
outros destruidores de vitaminas e minerais;
4. Uso excessivo de
medicamentos e;
5. Poluição ambiental.
Para
a digestão e assimilação da comida cozida, o corpo precisa usar suas próprias
enzimas que poderiam estar servindo para atividades mais importantes, como
limpar o fígado, proteção contra tumores, eliminação de radicais livres e
toxinas em geral. Tudo isso, porque o cozimento destruiu as enzimas que já
estavam contidas nos alimentos quando crus.
Sob
estresse, ocorrem importantes perdas minerais, o que enfraquece os níveis de
enzimas metabólicas e reduz a capacidade das enzimas digestivas.
O
açúcar refinado, além de desativar processos enzimáticos, ainda é um agente
desmineralizante, que rouba cálcio, magnésio, ferro e vitaminas do complexo B,
e é um agente depressor do sistema imunológico.
O
abuso de bebidas alcoólicas reduz as reservas corporais de tiamina (vitamina
B1), e de outras vitaminas envolvidas com a estruturação enzimática.
O
uso constante de medicamentos, principalmente os antibióticos, enfraquece os
mecanismos de defesa do organismo, interfere nos processos de auto-regulação e
homeostase, afetando as funções enzimáticas.
A
poluição ambiental origina a ingestão de compostos químicos, moléculas
agressoras e metais pesados, que intoxicam e alteram as funções celulares,
prejudicando também a plena função das enzimas.
Esses
fatores associados causam um aumento de radicais livres, devido à incapacidade
das enzimas metabólicas de inibir a sua formação (radicais livres). Em
quantidades elevadas, esses radicais livres, interferem nas atividades
celulares, provocando mutações, erros genéticos, inibição de secreções
celulares, entre outros problemas.
O alimento cru contém as
enzimas necessárias para ser digerido.
O
Dr. Edward Howell - que dedicou a vida toda ao estudo das enzimas - chegou a
concluir que estas são as transportadoras da energia vital. Todos os organismos
possuem uma variedade quase infinita de enzimas que atuam como catalisadores
das mais diferentes funções. No corpo humano foram encontradas milhares delas;
as implicadas na digestão são somente doze.
Utilizando
o mesmo exemplo dado pelo Dr. Howell em seu livro "Enzyme Nutrition",
é como se, ao nascer, o ser humano recebesse uma doação muito grande, embora
limitada, de enzimas - ou energia vital - como se fosse uma soma de dinheiro
depositada no banco. Se, durante a vida, se retira energia vital desta conta,
sem nunca ter o cuidado de fazer depósitos nela, chegará o momento em que esta
se esgotará.
Quando
a alimentação é constituída massivamente por receitas cozidas e processados
industrialmente, o que fazemos é retirar continuamente de nossa conta bancária.
É desta forma que, na produção das doze enzimas digestivas, investimos a maior
parte de nossa reserva de energia.
O prejuízo,
ao cozinhar os alimentos, não se limita à perda total das enzimas, perdem-se em
forma considerável também as vitaminas - às vezes totalmente como no caso da C
e B12 - e acontecem alterações das gorduras, minerais e proteínas que deixam de
ser metabolizadas do mesmo jeito que no alimento cru, pois se convertem, muitas
vezes, em toxinas.
No
caso do forno microondas o quadro é ainda mais grave pelo fato que suas
intensas radiações destroem completamente o campo energético dos alimentos,
desvitalizando-os e modificam mais ainda sua estrutura.
As
enzimas são substancias que tornam a vida possível. São necessários para todas
as reações químicas que ocorrem no corpo. Sem enzimas nenhuma atividade alguma
vez aconteceria. Nem as vitaminas nem os minerais ou os hormônios conseguem
fazer o seu trabalho – sem enzimas.
Temos
uma reserva de enzimas limitada o que nos leva a morrer quando as enzimas
acabam. Se comermos alimentos crus evitamos a destruição das enzimas que a
comida contem facilitando assim a digestão e evitando gastar as nossas próprias
reservas. Segundo ainda o Dr. Edward Howell, a falta de enzimas na comida
cozida é ainda uma das razões maiores do envelhecimento e morte precoce. É
ainda a causa subjacente da maior parte das doenças.
Se
o nosso corpo está ocupado com a digestão de alimentos cozidos e a produção de
enzimas para a saliva, suco gástrico, suco pancreático e sucos intestinais,
então terá de diminuir a produção de enzimas para outros propósitos. Quando
isto acontece, então como pode o corpo produzir enzimas para o trabalho do
cérebro, coração, rins, músculos e os outros órgãos e tecidos. Esta falta de
enzimas ocorre na maioria da população mundial dos países civilizados que se
alimenta de comida cozida.
Consequentemente
cada vez que comemos farináceos (pão, bolos, etc.) estamos a diminuir o nosso
tempo de vida. Existe evidencia que mostra que esta baixa de enzimas não é
devida a nenhuma peculiaridade da nossa espécie. Na realidade, deve-se ás
largas quantidades de amidos cozidos que comemos.
A deficiência
de enzimas é a causa da maturação exagerada das crianças e adolescentes dos
nossos dias . É também uma causa importante no excesso de peso de muitas
crianças e adultos.
A
propósito, outro dos efeitos relacionados com a deficiência de enzimas é que o
tamanho do cérebro diminui. Mais, a tiróide aumenta de volume, mesmo na presença
do iodo.
A
produção exagerada de enzimas é uma adaptação patológica a uma dieta de comida
sem enzimas. O pâncreas não é a única parte que produz exageradamente enzimas
quando a alimentação é cozida. Por adição, existem as glândulas salivares, que
produzem enzimas num grau nunca visto nos animais selvagens com a sua
alimentação natural.
Quando
se jejua, há uma paragem imediata da produção de enzimas digestivas. As enzimas
da saliva, suco gástrico e pancreático diminuem e são raras. Durante o jejum,
as enzimas do corpo estão livres para o trabalho de reparação e remoção de
tecidos doentes.
Deus
abençoe a todos grandemente!
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