Satanás
está levando o mundo em cativeiro mediante a condescendência com o apetite
pervertido.
A mente
dada por Deus, que deve ser conservada clara, é pervertida pelos hábitos errôneos.
Mediante
a condescendência pelo alimento pervertido o cérebro não mais é capaz de
discernir corretamente. O inimigo tem o controle.
A violação
das leis de Deus e a transgressão das leis referentes à saúde, tem produzido
triste degenerescência.
A transgressão
dos mandamentos de Deus tem feito com que se afaste a mão que faz prosperar.
A intemperança
no comer e no beber, e a satisfação das paixões inferiores tem embotado as
finas sensibilidades.
Os
que se permitem tornar-se escravos de glutonaria no apetite, vão muitas vezes
mais longe, e rebaixam-se pela satisfação de paixões corruptas, as quais foram
excitadas pela intemperança no comer e no beber. Dão rédeas soltas a suas
paixões aviltantes, e sofrem grandemente a saúde e o intelecto.
As
faculdades de raciocínio são, em grande medida, destruídas pelos maus hábitos.
Ninguém
que professa piedade considere com indiferença a saúde do corpo, e se lisonjeie
de que a intemperança não seja pecado, e não lhe afete a espiritualidade.
Existe
íntima correspondência entre a natureza física e a moral.
A
norma da virtude é elevada ou degradada pelos hábitos físicos.
Todo
hábito que não promove função saudável no organismo humano degrada as
faculdades mais elevadas e nobres.
Os
hábitos errôneos no comer e beber levam a erros em pensar e agir.
A
condescendência com o apetite fortalece as propensões animais, dando-lhes a
ascendência sobre as faculdades mentais e espirituais.
Nenhum
cristão ingere comida ou bebida que lhe embote os sentidos, ou que atue de tal
maneira sobre o sistema nervoso que o faça degradar-se, ou o inabilite para a
utilidade.
O
templo de Deus não deve absolutamente ser contaminado.
As
faculdades da mente e do corpo devem ser conservadas em saúde, de modo a serem
empregadas para glória de Deus.
Os
apetites naturais do homem foram pervertidos mediante a condescendência. Devido
a profana satisfação, eles se tornaram “concupiscências carnais que combatem contra
a alma”.
A
menos que o cristão vigie em oração, dá rédea solta aos hábitos que deve
vencer. A não ser que ele sinta a necessidade de contínua guarda, incessante vigilância,
suas inclinações abusadas e mal dirigidas, serão o meio para sua apostasia de
Deus.
O
apetite satisfeito é inimigo da perfeição cristã.
É
impossível aos que condescendem com o apetite atingirem à perfeição cristã.
O
Espírito de Deus não pode vir em nosso auxílio, e ajudar-nos no aperfeiçoamento
do caráter cristão, enquanto estivermos condescendendo com nossos apetites com
prejuízo da saúde, e enquanto o orgulho da vida tiver domínio.
A
santificação não é meramente uma teoria, uma emoção, ou uma forma de palavras,
mas um princípio vivo, ativo, penetrando na vida diária. Ela requer que nossos
hábitos de comer, beber e vestir sejam de molde a assegurar a conservação da
saúde física, mental e moral, para que apresentemos ao Senhor nosso corpo — não
uma oferta corrompida por hábitos errôneos, mas — “um sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus”.
Aquele
que alimentar de boa vontade a luz que Deus, em misericórdia, lhe dá acerca da
reforma pró-saúde, pode ser santificado mediante a verdade e tornado apto para
a imortalidade. Se, porém, menosprezar essa luz e viver em violação da lei
natural, terá de pagar a pena.
A intemperança
é pecado e afeta a espiritualidade.
Podemos
ter a vitória mediante obediência e esforço contínuo.
Podemos
vencer como Cristo venceu, guardando-nos continuamente contra as tentações de
Satanás.
O
apetite e as paixões precisam ser restringidos e postos sob o domínio de uma
consciência esclarecida, de modo que o intelecto seja preservado, claras as
faculdades perceptivas e os manejos de Satanás e seus ardis não sejam
interpretados como providências de Deus.
Muitos
desejam a final recompensa e vitória que são dadas aos vencedores, mas não
estão dispostos a sofrer labuta, privação e renúncia do próprio eu, como fez
seu Redentor. É somente mediante obediência e esforço contínuo que venceremos
como Cristo venceu.
O poder
dominador do apetite demonstrar-se-á a ruína de milhares, quando caso houvessem
vencido nesse ponto, haveriam tido força moral para ganhar a vitória sobre
qualquer outra tentação de Satanás. Os escravos do apetite, porém, falharão no
aperfeiçoar o caráter cristão.
A
contínua transgressão do homem por seis mil anos tem trazido doenças, dores e
morte como colheita. E à medida que nos aproximamos do fim do tempo, a tentação
de Satanás para condescender com o apetite será mais poderosa e mais difícil de
vencer.
Cristo
recebeu poder de Seu Pai para dar ao homem Sua graça e resistência divinas —
tornando-lhe possível vencer mediante Seu nome. Há poucos seguidores de Cristo,
apenas, que preferem empenhar-se com Ele na obra de resistir às tentações de
Satanás como Ele resistiu, e vencerem.
Deus
abençoe a todos grandemente!
Fonte:
Temperança
Muito boa a matéria......Parabéns
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