domingo, 13 de maio de 2018

O alimento que ingerimos e a vida que vivemos



Satanás está levando o mundo em cativeiro mediante a condescendência com o apetite pervertido.

A mente dada por Deus, que deve ser conservada clara, é pervertida pelos hábitos errôneos.

Mediante a condescendência pelo alimento pervertido o cérebro não mais é capaz de discernir corretamente. O inimigo tem o controle.

A violação das leis de Deus e a transgressão das leis referentes à saúde, tem produzido triste degenerescência.

A transgressão dos mandamentos de Deus tem feito com que se afaste a mão que faz prosperar.

A intemperança no comer e no beber, e a satisfação das paixões inferiores tem embotado as finas sensibilidades.

Os que se permitem tornar-se escravos de glutonaria no apetite, vão muitas vezes mais longe, e rebaixam-se pela satisfação de paixões corruptas, as quais foram excitadas pela intemperança no comer e no beber. Dão rédeas soltas a suas paixões aviltantes, e sofrem grandemente a saúde e o intelecto.

As faculdades de raciocínio são, em grande medida, destruídas pelos maus hábitos.

Ninguém que professa piedade considere com indiferença a saúde do corpo, e se lisonjeie de que a intemperança não seja pecado, e não lhe afete a espiritualidade.

Existe íntima correspondência entre a natureza física e a moral.

A norma da virtude é elevada ou degradada pelos hábitos físicos.

Todo hábito que não promove função saudável no organismo humano degrada as faculdades mais elevadas e nobres.

Os hábitos errôneos no comer e beber levam a erros em pensar e agir.

A condescendência com o apetite fortalece as propensões animais, dando-lhes a ascendência sobre as faculdades mentais e espirituais.

Nenhum cristão ingere comida ou bebida que lhe embote os sentidos, ou que atue de tal maneira sobre o sistema nervoso que o faça degradar-se, ou o inabilite para a utilidade.

O templo de Deus não deve absolutamente ser contaminado.

As faculdades da mente e do corpo devem ser conservadas em saúde, de modo a serem empregadas para glória de Deus.

Os apetites naturais do homem foram pervertidos mediante a condescendência. Devido a profana satisfação, eles se tornaram “concupiscências carnais que combatem contra a alma”.

A menos que o cristão vigie em oração, dá rédea solta aos hábitos que deve vencer. A não ser que ele sinta a necessidade de contínua guarda, incessante vigilância, suas inclinações abusadas e mal dirigidas, serão o meio para sua apostasia de Deus.

O apetite satisfeito é inimigo da perfeição cristã.

É impossível aos que condescendem com o apetite atingirem à perfeição cristã.

O Espírito de Deus não pode vir em nosso auxílio, e ajudar-nos no aperfeiçoamento do caráter cristão, enquanto estivermos condescendendo com nossos apetites com prejuízo da saúde, e enquanto o orgulho da vida tiver domínio.

A santificação não é meramente uma teoria, uma emoção, ou uma forma de palavras, mas um princípio vivo, ativo, penetrando na vida diária. Ela requer que nossos hábitos de comer, beber e vestir sejam de molde a assegurar a conservação da saúde física, mental e moral, para que apresentemos ao Senhor nosso corpo — não uma oferta corrompida por hábitos errôneos, mas — “um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”.

Aquele que alimentar de boa vontade a luz que Deus, em misericórdia, lhe dá acerca da reforma pró-saúde, pode ser santificado mediante a verdade e tornado apto para a imortalidade. Se, porém, menosprezar essa luz e viver em violação da lei natural, terá de pagar a pena.

A intemperança é pecado e afeta a espiritualidade.

Podemos ter a vitória mediante obediência e esforço contínuo.

Podemos vencer como Cristo venceu, guardando-nos continuamente contra as tentações de Satanás.

O apetite e as paixões precisam ser restringidos e postos sob o domínio de uma consciência esclarecida, de modo que o intelecto seja preservado, claras as faculdades perceptivas e os manejos de Satanás e seus ardis não sejam interpretados como providências de Deus.

Muitos desejam a final recompensa e vitória que são dadas aos vencedores, mas não estão dispostos a sofrer labuta, privação e renúncia do próprio eu, como fez seu Redentor. É somente mediante obediência e esforço contínuo que venceremos como Cristo venceu.

O poder dominador do apetite demonstrar-se-á a ruína de milhares, quando caso houvessem vencido nesse ponto, haveriam tido força moral para ganhar a vitória sobre qualquer outra tentação de Satanás. Os escravos do apetite, porém, falharão no aperfeiçoar o caráter cristão.

A contínua transgressão do homem por seis mil anos tem trazido doenças, dores e morte como colheita. E à medida que nos aproximamos do fim do tempo, a tentação de Satanás para condescender com o apetite será mais poderosa e mais difícil de vencer.

Cristo recebeu poder de Seu Pai para dar ao homem Sua graça e resistência divinas — tornando-lhe possível vencer mediante Seu nome. Há poucos seguidores de Cristo, apenas, que preferem empenhar-se com Ele na obra de resistir às tentações de Satanás como Ele resistiu, e vencerem.

Deus abençoe a todos grandemente!



Fonte:
Temperança






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