Pelos
fins de 1891, sobreveio longa e dolorosa doença a Ellen G. White.
O
que se vai ler mostra sua fortaleza através dessa doença. Cada correio tem
levado de cem a duzentas laudas escritas por minha mão, e a maior parte foi
escrita assim como estou agora, ou sustida na cama por almofadas, meio deitada
e meio sentada, ou recostada entre travesseiros numa cadeira incômoda. Ficar
sentada é muito doloroso a meus quadris e à parte inferior da espinha. É com
grande fadiga que posso sentar ereta e erguer a cabeça. Tenho de recostá-la no
encosto da cadeira, sobre travesseiros, meio reclinada. Este é meu estado
justamente agora.
Mas
não estou, absolutamente, desanimada. Sinto que sou sustida diariamente. Nas
longas e cansativas horas da noite, quando foge completamente o sono, tenho
dedicado muito tempo a oração; e quando todos os nervos pareciam gritar de dor,
quando, se eu pensava em mim mesma, parecia enlouquecer, a paz de Cristo me sobrevinha ao coração em tamanha
medida que eu me tomava de gratidão e ações de graças. Sei que Jesus me ama, e
eu amo a Jesus. Algumas noites tenho dormido três horas, outras noites
quatro horas, e muitas vezes apenas duas, e todavia, nestas longas noites
australianas, em meio às trevas, tudo ao meu redor
parece luz, e fruo suave comunhão com Deus.
Na
primeira vez que me senti num estado de desamparo, lamentei profundamente ter
transposto o vasto oceano. Muitas vezes sentia vontade de enterrar o rosto entre
as cobertas da cama e desabafar-me num bom choro. Mas não condescendi por muito
tempo no luxo das lágrimas. Enxuguei o
mais depressa possível as lágrimas e disse: “Basta; não mais olharei para o
lado escuro. Viva ou morra, entrego a guarda de minha alma Àquele que por mim
morreu.”
Cri
então que o Senhor faria bem todas as coisas, e durante esses oito meses de
desamparo, não tive nenhum desânimo ou dúvida.
Não
sei explicar porque ou como, mas creio-o. E sinto-me feliz em minha
enfermidade. Posso confiar em meu Pai celestial.
Não duvidarei de Seu amor. Dia e noite tenho um guarda sempre vigilante, e
louvarei ao Senhor, pois Seu louvor está em meus lábios porque procede de um
coração cheio de gratidão.
Terminou
a noite probante, quase insone. Ontem à tarde o Pastor [A. G.] Daniells e
esposa, Pastor [G. C.] Tenney e esposa, e irmãos Stockton e Smith vieram a
nossa casa, a meu pedido, a fim de orarem que o Senhor me curasse. Tivemos um período de orações muito fervorosas, e todos
fomos muito abençoados. Fiquei aliviada, mas não curada. Fiz agora tudo que
podia, para seguir as instruções da Bíblia, e esperarei pela operação do Senhor,
crendo que a Seu tempo oportuno Ele me curará.
Minha fé apega-se à promessa: “Pedi, e recebereis.” João
16:24.
Creio
que o Senhor ouviu nossas orações. Eu esperava que meu cativeiro fosse volvido
imediatamente, e a meu juízo finito pareceu que assim Deus seria glorificado.
Fui muito abençoada durante nosso período de oração, e apegar-me-ei à certeza
que então me foi dada: “Eu sou teu Redentor; Eu te curarei.”
É
passada outra noite. Dormi apenas três horas. Não sofri tantas dores como de
costume, mas sentia-me desassossegada e nervosa. Depois de estar acordada por
algum tempo, tentando dormir, desisti do esforço, e dirigi toda a minha atenção
a buscar ao Senhor. Quão preciosa me foi a promessa: “Pedi,
e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.” Mateus 7:7.
Orei muito fervorosamente ao Senhor pedindo conforto e paz, que só o Senhor
Jesus pode dar. Quero a bênção do Senhor, de modo que, conquanto sofra
dores, não perderei o domínio próprio. Não ouso confiar em mim mesma, por um
momento sequer.
No
instante que Pedro retirou os olhos de Cristo, nesse mesmo instante começou a
afundar. Quando reconheceu seu perigo, e ergueu a Jesus os olhos e a voz,
bradando: Senhor, salva-me, ou pereço! A mão sempre
pronta para salvar os que perecem o acudiu, e ele foi salvo.
Em
meu lar, devo cotidianamente buscar a paz e segui-la. ... E embora o corpo
sofra, e o sistema nervoso esteja debilitado, não devemos pensar que tenhamos
liberdade de falar de modo impertinente, nem pensar que não estejamos recebendo
todas as atenções que deveríamos receber. Quando cedemos à impaciência,
expulsamos do coração o Espírito de Deus, e damos lugar aos atributos de Satanás.
Quando
arquitetamos desculpas para o egoísmo, suspeitas ruins e maledicência, educamos
a alma no mal, e se continuarmos a assim proceder, tornar-se-á um hábito o
ceder à tentação. Estaremos então no terreno de Satanás, vencidos, fracos e sem
ânimo.
Se
confiarmos em nós mesmos, cairemos por certo. Diz Cristo: “Estai em Mim, e Eu
em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto se não estiver na videira,
assim também vós, se não estiverdes em Mim.” João
15:4.
Que
fruto devemos produzir? “O fruto do Espírito é: Caridade, gozo, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas
coisas não há lei.” Gálatas 5:22, 23.
Ao
meditar nestas coisas, senti mais e mais profundamente o pecado da negligência
de manter a alma no amor de Deus. O Senhor não faz coisa alguma sem nossa
cooperação. Quando Cristo orou: Pai, guarda-os em Teu nome, não queria Ele
dizer que devêssemos negligenciar de conservar-nos na fé e no amor de Deus.
Vivos para Deus, mediante viva união com Cristo, confiamos nas promessas, ganhando
constantemente mais força na contemplação de Jesus.
A
felicidade da vida compõe-se de coisas pequeninas. Está no poder de toda pessoa
praticar a verdadeira cortesia cristã. Não é a posse de esplêndidos talentos
que nos ajudará a vencer, mas o consciencioso cumprimento dos deveres diários.
O olhar bondoso, o espírito humilde, a disposição de contentamento, o sincero e
não afetado interesse no bem-estar dos outros — estas coisas são auxílio na vida
cristã. Se o amor de Jesus enche o coração, esse amor se manifestará na vida.
Não demonstraremos uma determinação de fazer prevalecer nossa vontade, uma
obstinada e egoísta indisposição de estar alegres ou contentes. A saúde do corpo depende mais da saúde do coração do que
muitos supõem.
Jesus
conhece nossas aflições e dores.
Alegro-me
quando chega a luz do dia, pois as noites são longas e enfadonhas. Mas quando
não posso dormir, a gratidão me enche o coração ao pensar que Alguém que jamais
tosqueneja vigia sobre mim, para bem. Que maravilhoso pensamento este, de que Jesus tudo sabe acerca das dores e aflições que sofremos!
Em todas as nossas aflições foi Ele aflito. Alguns dentre nossos amigos nada
sabem da miséria humana e da dor física. Nunca ficam doentes, e portanto não
podem penetrar plenamente nos sentimentos daqueles que se acham doentes. Jesus, porém, Se comove com o sentimento de nossa
enfermidade. Ele é o grande missionário
médico. Tomou sobre Si a humanidade e colocou-Se à cabeceira de uma nova
dispensação, a fim de que possa reconciliar justiça e compaixão.
Minha
oração, ao despertar, é: Jesus guarda Tua filha hoje. Toma-me sob Tua guarda.
Faze-me um ramo sadio, que produza fruto—ramo da Videira viva. “Sem Mim”, disse
Cristo, “nada podeis fazer.” João 15:5. Em Cristo e por Ele tudo podemos fazer.
Não
devemos pronunciar nenhuma palavra desamorosa.
Outra
noite de grande enfado é quase passada. Embora continue a sofrer grande dor,
sei que não estou abandonada por meu Salvador. Minha oração é: Ajuda-me, Jesus,
a não desonrar-Te com os meus lábios. Não pronuncie eu nenhuma palavra desamorosa.
Sou
muito grata por poder contar ao Senhor todos os meus temores e perplexidades.
Sinto que estou sob a proteção de Suas asas.
Grande
parte do tempo meu corpo está tomado de dor, mas não hei de, por causa de
queixumes, tornar-me indigna do nome de cristão. Estou certa de que esta lição
do sofrimento será para glória de Deus, um meio de advertir os outros a que
evitem o trabalho contínuo, sob circunstâncias probantes, tão desfavorável à
saúde do corpo.
O
Senhor me fortalece por Sua graça, para escrever cartas importantes. Os irmãos
freqüentemente vêm aconselhar-se comigo. Sinto forte convicção de que esta
tediosa enfermidade é para glória do Senhor. Não murmurarei; pois, quando desperto
à noite, parece-me que Jesus me está fitando. O capítulo qüinquagésimo primeiro
de Isaías me é preciosíssimo. Ele toma sobre Si todas as nossas cargas. Leio
este capítulo com confiança e esperança.
Dou
graças ao Senhor por ter repousado melhor esta noite do que de costume. Minhas
horas de vigília, emprego-as em oração e meditação.
É-me
dada a bendita segurança de que Jesus é meu e de que sou Sua filha. As trevas
são dispersadas pelos brilhantes raios do Sol da Justiça. Quem pode compreender
a dor que sofro senão Aquele que é angustiado em todas as nossas angústias? A
quem poderei falar senão Àquele que Se compadece de nossas enfermidades, e que
sabe socorrer os que são tentados?
Quando
oro fervorosamente pedindo restauração, e me parece que o Senhor não responde,
meu espírito quase desmaia dentro em mim. Então é que o querido Salvador me faz
lembrar a Sua presença. Diz-me Ele: Não podes confiar nAquele que te comprou
com Seu próprio sangue? Gravei-te na palma de Minhas mãos. Então minha alma se
nutre da presença divina. Sou erguida para fora de mim, por assim dizer, para a
presença de Deus.
Deus
sabe o que é melhor.
Quando
me sobreveio a doença da qual venho sofrendo faz vários meses, surpreendi-me de
que ela não fosse removida imediatamente, em resposta à oração. Mas a promessa:
“Minha graça te basta” (2 Coríntios 12:9), tem-se cumprido no meu caso.
Não pode haver dúvida de minha parte. Minhas horas de dor tem sido horas de
oração, pois tenho sabido a quem levar minhas tristezas. Tenho o privilégio de
robustecer minhas forças débeis, lançando mão do poder infinito. Dia e noite me
firmo sobre a sólida rocha das promessas de Deus.
Meu
coração se dilata para Jesus, em amorosa confiança. Ele sabe o que é melhor para
mim. Solitárias seriam minhas noites se eu não reclamasse a promessa:
“Invoca-Me no dia da angústia; Eu te livrarei, e tu Me glorificarás.” Salmos 50:15.
Muitas
noites, nos últimos nove meses, só pude dormir duas horas por noite, e então às
vezes me via envolta em trevas; mas eu orava, e recebi muito suave conforto ao
aproximar-me de Deus. As promessas: “Chegai-vos a Deus, e Ele Se chegará a vós”
(Tiago 4:8), e “vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do
Senhor arvorará contra ele a Sua bandeira” (Isaías
59:19), cumpriram-se em mim. Sentia-me alegre no Senhor. Jesus estava
sagradamente próximo, e achei suficiente a graça concedida, pois minha alma se firmava
em Deus, e eu estava possuída de grato louvor Àquele que me amou e a Si mesmo
Se entregou por mim. Eu poderia dizer, de todo o coração: “Eu sei em quem tenho
crido.” 2 Timóteo 1:12. “Fiel é Deus, que
vos não deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o
escape, para que a possais suportar.” 1 Coríntios
10:13. Mediante Jesus Cristo tenho saído mais do que vencedora, e
mantenho o terreno.
Não
posso descobrir o propósito de Deus em minha doença, mas Ele sabe o que é o
melhor, e a Ele confio minha alma, corpo e espírito, como ao meu fiel Criador.
“Porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso, para
guardar o meu depósito até àquele dia.” 2 Timóteo
1:12. Se educássemos e treinássemos nossa alma no sentido de ter mais
fé, mais amor, maior paciência, e mais perfeita confiança em nosso Pai
celestial, sei que dia a dia teríamos mais paz e felicidade, ao sofrermos os
conflitos desta vida.
O
Senhor não Se agrada de que nos agitemos e acabrunhemos, arrancando-nos assim
dos braços de Jesus. Há falta do calmo esperar e vigiar, combinados. Julgamos
não estar no caminho certo a menos que isso sintamos, e conservamo-nos olhando
para dentro de nós, em busca de algum sinal apropriado à ocasião; o que conta,
porém, não é o sentir, mas o ter fé.
Uma
vez em conformidade com a Palavra escrita, segundo nosso melhor entendimento,
devemos então andar pela fé, quer sintamos uma satisfação especial, quer não.
Desonramos a Deus quando mostramos que não confiamos nEle depois de nos haver
concedido tão maravilhosas provas de Seu grande amor, dando-nos Seu Filho
unigênito, Jesus, para morrer como sacrifício nosso, a fim de que nEle crêssemos,
sobre Ele descansássemos nossas esperanças, e confiássemos em Sua Palavra, sem
questionar ou duvidar.
Continuai
olhando para Jesus, fazendo, com fé, orações silenciosas, apoderando-vos da
força de Deus, quer tenhais quaisquer manifestos sentimentos, quer não. Avançai
resolutos, como se cada uma das orações feitas tivesse sido acolhida pelo trono
de Deus, e atendida por Aquele cujas promessas não faltam jamais. Prossegui no
caminho, cantando e salmodiando a Deus em vosso coração, mesmo quando opressos
por uma sensação de peso e tristeza. Digo-vos, como alguém que sabe, virá a
luz, alegria será nosso quinhão, e as névoas e nuvens serão espancadas. E
passamos do poder opressor das sombras e trevas, para a clara luz de Sua
presença.
Se
déssemos mais expressão a nossa fé, nos regozijássemos mais nas bênçãos que
sabemos possuir — a grande misericórdia, paciência e amor de Deus — teríamos
diariamente maior força. Não possuem as preciosas palavras pronunciadas por
Cristo, o Príncipe de Deus, de que nosso Pai celestial está mais disposto a dar
o Espírito Santo aos que Lho pedem, do que os pais para dar boas dádivas aos
filhos —não possuem essas palavras uma certeza e poder que deveriam ter grande
influência sobre nós?
Devemos
todos os dias dedicar-nos a Deus e crer que Ele aceita nosso sacrifício, sem
examinar se possuímos a quantidade de sentimento correspondente a nossa fé.
Sentimento e fé são tão diversos como o oriente do ocidente. A fé não depende
do sentir. Temos de, com fé, clamar fervorosamente a Deus, sentindo ou não
sentindo, e então viver de acordo com as orações. Nossa certeza e prova é a
Palavra de Deus, e depois de termos pedido devemos crer, sem duvidar. Louvado
sejas, ó Deus, louvado sejas! Não me tens faltado, ao pôr em prática a Tua
Palavra. Revelaste-Te a mim e eu sou Tua, para cumprir a Tua vontade.
Vigiai,
tão fielmente como o fez Abraão, para que os corvos ou quaisquer aves de rapina
não desçam sobre vosso sacrifício e oferta a Deus. Cada pensamento de dúvida
deve ser tão vigiado que não veja a luz do dia mediante o pronunciá-lo. A luz
sempre foge das palavras que honram os poderes das trevas. A vida de nosso
Senhor ressurreto deve em nós manifestar-se diariamente.
Como
é nossa vereda para o Céu? É uma estrada que ofereça todas as convidativas
comodidades? Não, é vereda estreita e aparentemente incômoda; é vereda de
conflito, de prova, de tribulação e sofrimento. Nosso Comandante, Jesus Cristo,
não nos ocultou coisa nenhuma a respeito das batalhas que temos de travar. Ele
abre perante nós o mapa e nos mostra o caminho. “Porfiai”, diz Ele, “por entrar
pela porta estreita; porque Eu vos digo que muitos procurarão entrar e não
poderão.” Lucas 13:24. “Larga é a porta, e
espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ele.” Mateus 7:13. “No mundo tereis aflição.” João 16:33. O apóstolo repete as palavras de
Cristo: “Por muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus.” Atos dos Apóstolos 14:22. Ora, porventura é o aspecto
desanimador que devemos conservar ante os olhos da mente?.
Este
é Jesus, a vida de toda graça, a vida de cada promessa, a vida de cada
ordenança, a vida de cada bênção. Jesus é a realidade, a glória e fragrância, a
própria vida. “Quem Me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” João 8:12. Portanto, a estrada real construída
para que nela andem os remidos, não são desanimadoras trevas. Na verdade,
solitária e penosa seria nossa peregrinação se não fosse Jesus. “Não vos
deixarei órfãos”, diz Ele. João 14:18. Juntemos,
pois, todas as promessas registradas. Repitamo-las dia a dia e nelas meditemos
na calada da noite, e sejamos felizes.
“E
dirás naquele dia: Graças Te dou, ó Senhor, porque ainda que Te iraste contra
mim, a Tua ira se retirou, e Tu me consolaste. Eis que Deus é a minha salvação;
eu confiarei e não temerei, porque o Senhor Jeová é a minha força e o meu
cântico, e Se tornou a minha salvação. E vós com alegria tirareis águas das
fontes da salvação. E direis naquele dia: Dai graças ao Senhor, invocai o Seu
nome, tornai manifestos os Seus feitos entre os povos, contai quão excelso é o Seu
nome. Cantai ao Senhor, porque fez coisas grandiosas; saiba-se isto em toda a
Terra. Exulta e canta de gozo, ó habitante de Sião, porque grande é o Santo de
Israel no meio de Ti.” Isaías 12:1-6.
Não
é de fato uma estrada de reis esta em que andamos, construída para nela andarem
os remidos do Senhor? Poderia ser provida estrada melhor? caminho mais seguro?
Não! Não! Ponhamos, pois, em prática as instruções dadas. Olhemos para nosso
Salvador como refúgio nosso, como escudo à nossa mão direita, para defender-nos
das setas de Satanás.
Tentações
nos assaltarão, oprimir-nos-ão trevas e cuidados. Quando o coração e a carne
estiverem prontos a baquear, quem lança em volta de nós Seus braços eternos?
Quem aplica a preciosa promessa? Quem nos traz à lembrança palavras de certeza
e esperança? A graça de quem é dada em rica medida aos que a pedem sincera e
verdadeiramente? Quem é que nos imputa Sua justiça e nos salva do pecado? De
quem é a luz que espanca a bruma e os nevoeiros e nos leva para o resplendor de
Sua presença? Oh! quem, senão Jesus?! Amai-O, pois, e louvai-O. “Regozijai-vos sempre
no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos.” Filipenses 4:4. Não é Jesus hoje um Salvador
vivo? “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de
cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.” Colossences 3:1. Nós
ressuscitamos com Cristo. Cristo é nossa vida. Graças a Sua misericórdia e
gracioso amor, declara-se que somos escolhidos, adotados, perdoados e
justificados. Exaltemos, pois, o Senhor!
Deus
abençoe a todos grandemente!
Fonte:
Mensagens Escolhidas 2 –
Capítulo 25
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