Quando
se fala de Alimentação estamos entrando num tema muito extenso e que não está
limitado exclusivamente àquilo que geralmente chamamos de comida.
A
cada momento do nosso dia a dia estamos fazendo escolhas de coisas que
necessitarão de digestão, assimilação; podemos nutrir-nos ou envenenar-nos,
poluir-nos.
Tomamos
a maior parte de tais decisões de forma automática – quase inconsciente. Muitas
vezes, não temos nunca tomado o tempo suficiente para refletir e saber em base
a que estamos escolhendo nem quais as conseqüências.
Há
alimentos para o corpo físico, e outros para nossa mente, nossos sentidos e
nosso espírito, ou seja: respiração, pensamentos, palavras, emoções,
relacionamentos, leituras, músicas, cores, etc.
Algo
que sabemos é que precisamos alimentar-nos para nos mantermos vivos. Trata-se
de um bom ponto de partida, porque nos indica uma responsabilidade individual
precisa nesse sentido. Se observarmos que somos seres vivos, não é difícil
entender que precisamos de alimentos vivos para manter a saúde, o bem estar e a
alegria.
O
Dr. Edmond Bordeaux-Szekely estabeleceu a seguinte classificação que pode ser
de grande ajuda para nos orientar em nossas escolhas:
•
Biogênico - que produz a vida.
•
Bioativo - que mantêm a vida.
•
Biostático - que diminui a vida.
•
Biocídico - que mata a vida.
Uma
alimentação para a vida, utiliza-se elementos frescos, sem cozimento, de
preferência de origem orgânica (livres de pesticidas e fertilizantes químicos).
O Alimento Cru Contém as Enzimas Necessárias
para Ser Digerido.
O
Dr. Edward Howell - que dedicou a vida toda ao estudo das enzimas - chegou a
concluir que estas são as transportadoras da energia vital. Todos os organismos
possuem uma variedade quase infinita de enzimas que atuam como catalisadores
das mais diferentes funções. No corpo humano foram encontradas milhares delas;
aquelas implicadas na digestão são somente doze.
Quando
comemos alimentos cozido, as enzimas ficam inativas, e o nosso corpo deverá
proporcionar as enzimas digestivas necessárias, valendo-se da reserva de
energia vital. Quando a alimentação é constituída na maioria por produtos
cozidos e processados industrialmente, o que fazemos é retirar continuamente de
nossa conta bancária. É desta forma que, na produção das doze enzimas
digestivas, investimos a maior parte de nossa reserva de energia. O prejuízo,
ao cozinhar os alimentos, não se limita à perda total das enzimas, perdem-se em
forma considerável também as vitaminas - às vezes totalmente como no caso da
vitamina B12 - e acontecem alterações das graxas, minerais e proteínas que
deixam de ser metabolizadas do mesmo jeito de antes, convertendo-se, muitas
vezes, em toxinas.
No
caso do forno microondas o quadro é ainda mais grave pelo fato que suas
intensas radiações destroem completamente o campo energético dos alimentos,
desvitalizando-os e modificam mais ainda sua estrutura molecular que não é reconhecida
geneticamente pelo nosso metabolismo que entra em estado de alerta como quando
na presença de agentes patogênicos.
Este
fenômeno, chamado de leucocitose digestiva,
acontece cada vez que for ingerido algum alimento cozido ou processado (também
balas, bolachas, salgadinhos, refrigerantes). O número de leucócitos (glóbulos
brancos) no sangue aumenta e se normaliza somente depois de hora e meia depois
de cada refeição. Isto não acontece com os alimentos crus.
As
gorduras, por exemplo, em estado natural - cru -, contêm também elementos
ativos que permitem a sua metabolização. Ao cozinhar, se perde este elemento,
saturando as graxas numa forma que o organismo não pode metabolizar. Por esta
razão é que o abacate e as sementes oleaginosas sem torrar - sempre que
ingeridos com moderação - não produzem acúmulo de graxas saturadas prejudicial
para a saúde, diferente das carnes, óleos, manteiga, margarina e azeite
cozidos. É fundamental reduzir ao mínimo o consumo de graxas cozidas e saber
que somente os azeites e óleos prensados a frio mantêm intactos seus valores
nutritivos. Em todos os demais casos, as sementes e as azeitonas foram tratadas
com altas temperaturas para obter uma maior quantidade de azeite.
O Excesso de Proteínas Prejudica a Nossa
Saúde.
Um
dos grandes preconceitos de nossa época é a obsessão pelas proteínas. É
importante esclarecer que praticamente todos os alimentos naturais contêm
proteínas, sendo quase impossível uma deficiência protéica; é preciso chegar a
casos extremos de desnutrição para que isto aconteça. Por outro lado, a
necessidade de proteínas para o organismo é muito inferior àquela propagandeada
com claras finalidades comerciais.
Na
composição do leite materno as proteínas representam somente entre o 2 e o 6%.
Pode-se dizer que, tão importantes como as proteínas, e até talvez mais, são as
vitaminas, os minerais, as enzimas e os oligo-elementos que, para ser
energeticamente ativos precisam ser de proveniência natural.
É
interessante observar que os minerais e as vitaminas de mais fácil absorção são
aqueles de origem vegetal. Vitaminas e minerais sintetizados em laboratórios,
em cápsula ou adicionados aos alimentos, não são completamente metabolizados
pelo nosso organismo e resultam numa carga maior de trabalho de eliminação. O ferro
adicionado, por exemplo, aos achocolatados traz muitas vezes como efeito
colateral intestino preso e raramente consegue melhorar quadros de anemia.
Voltando
ao tema das proteínas, outro aspecto chave é que nosso corpo é perfeitamente
capaz de produzi-las na medida necessária, sempre que lhe sejam fornecidos os
materiais básicos, os aminoácidos, os quais são encontrados em forma facilmente
metabolizável em vegetais e grãos, especialmente na etapa de germinação. Os
aminoácidos são 22, 12 são sintetizados diretamente no nosso organismo, 8,
chamados essenciais, precisamos obtê-los a través dos alimentos. Todos os oito
aminoácidos essenciais se encontram nos alimentos de origem vegetal não
processados. Mais ainda, quando o corpo recebe os aminoácidos essenciais
diretamente, como no caso de vegetais e brotos, está dispensado do trabalho de
decompor as proteínas complexas em aminoácidos.
A
eliminação das proteínas em excesso (especialmente se de origem animal) sobrecarrega
fígado e rins estressando-o. Este processo de eliminação precisa de grandes
quantidades de cálcio provocando perda óssea e cálculos renais devido à grande
concentração de cálcio na urina. Outro produto que facilita a perda do cálcio
ósseo é o açúcar refinado que o corpo aciona para neutralizar a hiperglicemia
repentina que este provoca.
Observa-se
também, durante o processo da germinação,
uma potencialização dos valores nutritivos e da energia vital da semente. Isto
é fácil de entender se pensarmos que a semente, antes de brotar, contém - em
estado latente - toda a informação necessária para o crescimento da planta
completa. Quando germina, este potencial todo entra em movimento numa explosão.
Esta é a contribuição inestimável que nos dão as sementes germinadas, sempre
que forem ingeridas no seu estado natural - cru - que resulta em importantes
depósitos de energia vital a favor de nossa “reserva bancária”.
Os Resultados de uma Vida Inteira de
Hábitos Alimentares Errados são os Problemas de Saúde que afetam a Maioria das
Pessoas.
Deus
abençoe a todos grandemente!
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