quinta-feira, 10 de maio de 2018

Alimentação para a vida plena



Quando se fala de Alimentação estamos entrando num tema muito extenso e que não está limitado exclusivamente àquilo que geralmente chamamos de comida.

A cada momento do nosso dia a dia estamos fazendo escolhas de coisas que necessitarão de digestão, assimilação; podemos nutrir-nos ou envenenar-nos, poluir-nos.

Tomamos a maior parte de tais decisões de forma automática – quase inconsciente. Muitas vezes, não temos nunca tomado o tempo suficiente para refletir e saber em base a que estamos escolhendo nem quais as conseqüências.

Há alimentos para o corpo físico, e outros para nossa mente, nossos sentidos e nosso espírito, ou seja: respiração, pensamentos, palavras, emoções, relacionamentos, leituras, músicas, cores, etc.

Algo que sabemos é que precisamos alimentar-nos para nos mantermos vivos. Trata-se de um bom ponto de partida, porque nos indica uma responsabilidade individual precisa nesse sentido. Se observarmos que somos seres vivos, não é difícil entender que precisamos de alimentos vivos para manter a saúde, o bem estar e a alegria.

O Dr. Edmond Bordeaux-Szekely estabeleceu a seguinte classificação que pode ser de grande ajuda para nos orientar em nossas escolhas:

• Biogênico - que produz a vida.
• Bioativo - que mantêm a vida.
• Biostático - que diminui a vida.
• Biocídico - que mata a vida.

Uma alimentação para a vida, utiliza-se elementos frescos, sem cozimento, de preferência de origem orgânica (livres de pesticidas e fertilizantes químicos).

O Alimento Cru Contém as Enzimas Necessárias para Ser Digerido.

O Dr. Edward Howell - que dedicou a vida toda ao estudo das enzimas - chegou a concluir que estas são as transportadoras da energia vital. Todos os organismos possuem uma variedade quase infinita de enzimas que atuam como catalisadores das mais diferentes funções. No corpo humano foram encontradas milhares delas; aquelas implicadas na digestão são somente doze.

Quando comemos alimentos cozido, as enzimas ficam inativas, e o nosso corpo deverá proporcionar as enzimas digestivas necessárias, valendo-se da reserva de energia vital. Quando a alimentação é constituída na maioria por produtos cozidos e processados industrialmente, o que fazemos é retirar continuamente de nossa conta bancária. É desta forma que, na produção das doze enzimas digestivas, investimos a maior parte de nossa reserva de energia. O prejuízo, ao cozinhar os alimentos, não se limita à perda total das enzimas, perdem-se em forma considerável também as vitaminas - às vezes totalmente como no caso da vitamina B12 - e acontecem alterações das graxas, minerais e proteínas que deixam de ser metabolizadas do mesmo jeito de antes, convertendo-se, muitas vezes, em toxinas.

No caso do forno microondas o quadro é ainda mais grave pelo fato que suas intensas radiações destroem completamente o campo energético dos alimentos, desvitalizando-os e modificam mais ainda sua estrutura molecular que não é reconhecida geneticamente pelo nosso metabolismo que entra em estado de alerta como quando na presença de agentes patogênicos.

Este fenômeno, chamado de leucocitose digestiva, acontece cada vez que for ingerido algum alimento cozido ou processado (também balas, bolachas, salgadinhos, refrigerantes). O número de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue aumenta e se normaliza somente depois de hora e meia depois de cada refeição. Isto não acontece com os alimentos crus.

As gorduras, por exemplo, em estado natural - cru -, contêm também elementos ativos que permitem a sua metabolização. Ao cozinhar, se perde este elemento, saturando as graxas numa forma que o organismo não pode metabolizar. Por esta razão é que o abacate e as sementes oleaginosas sem torrar - sempre que ingeridos com moderação - não produzem acúmulo de graxas saturadas prejudicial para a saúde, diferente das carnes, óleos, manteiga, margarina e azeite cozidos. É fundamental reduzir ao mínimo o consumo de graxas cozidas e saber que somente os azeites e óleos prensados a frio mantêm intactos seus valores nutritivos. Em todos os demais casos, as sementes e as azeitonas foram tratadas com altas temperaturas para obter uma maior quantidade de azeite.

O Excesso de Proteínas Prejudica a Nossa Saúde.

Um dos grandes preconceitos de nossa época é a obsessão pelas proteínas. É importante esclarecer que praticamente todos os alimentos naturais contêm proteínas, sendo quase impossível uma deficiência protéica; é preciso chegar a casos extremos de desnutrição para que isto aconteça. Por outro lado, a necessidade de proteínas para o organismo é muito inferior àquela propagandeada com claras finalidades comerciais.

Na composição do leite materno as proteínas representam somente entre o 2 e o 6%. Pode-se dizer que, tão importantes como as proteínas, e até talvez mais, são as vitaminas, os minerais, as enzimas e os oligo-elementos que, para ser energeticamente ativos precisam ser de proveniência natural.

É interessante observar que os minerais e as vitaminas de mais fácil absorção são aqueles de origem vegetal. Vitaminas e minerais sintetizados em laboratórios, em cápsula ou adicionados aos alimentos, não são completamente metabolizados pelo nosso organismo e resultam numa carga maior de trabalho de eliminação. O ferro adicionado, por exemplo, aos achocolatados traz muitas vezes como efeito colateral intestino preso e raramente consegue melhorar quadros de anemia.

Voltando ao tema das proteínas, outro aspecto chave é que nosso corpo é perfeitamente capaz de produzi-las na medida necessária, sempre que lhe sejam fornecidos os materiais básicos, os aminoácidos, os quais são encontrados em forma facilmente metabolizável em vegetais e grãos, especialmente na etapa de germinação. Os aminoácidos são 22, 12 são sintetizados diretamente no nosso organismo, 8, chamados essenciais, precisamos obtê-los a través dos alimentos. Todos os oito aminoácidos essenciais se encontram nos alimentos de origem vegetal não processados. Mais ainda, quando o corpo recebe os aminoácidos essenciais diretamente, como no caso de vegetais e brotos, está dispensado do trabalho de decompor as proteínas complexas em aminoácidos.

A eliminação das proteínas em excesso (especialmente se de origem animal) sobrecarrega fígado e rins estressando-o. Este processo de eliminação precisa de grandes quantidades de cálcio provocando perda óssea e cálculos renais devido à grande concentração de cálcio na urina. Outro produto que facilita a perda do cálcio ósseo é o açúcar refinado que o corpo aciona para neutralizar a hiperglicemia repentina que este provoca.

Observa-se também, durante o processo da germinação, uma potencialização dos valores nutritivos e da energia vital da semente. Isto é fácil de entender se pensarmos que a semente, antes de brotar, contém - em estado latente - toda a informação necessária para o crescimento da planta completa. Quando germina, este potencial todo entra em movimento numa explosão. Esta é a contribuição inestimável que nos dão as sementes germinadas, sempre que forem ingeridas no seu estado natural - cru - que resulta em importantes depósitos de energia vital a favor de nossa “reserva bancária”.

Os Resultados de uma Vida Inteira de Hábitos Alimentares Errados são os Problemas de Saúde que afetam a Maioria das Pessoas.

Deus abençoe a todos grandemente!





Nenhum comentário:

Postar um comentário