Se
há um tempo em que sintamos a necessidade de orar, é quando nos faltam as
forças, e a própria vida nos parece fugir. Quando vem a doença, a aflição, aí Deus é lembrando.
Quando
nos faltam as forças sentimos a necessidade do auxilio divino.
Nunca
o nosso misericordioso Deus se afasta da alma que para Ele em sinceridade se volve em busca de auxilio.
Deus
é nosso refúgio na enfermidade assim como na saúde.
É por
causa do nosso caminho de transgressão e por causa das nossas iniqüidades que
somos afligidos.
Quando
clamamos ao Senhor na nossa angústia, Ele nos livra das nossas necessidades,
envia a Sua palavra e nos sara.
Deus
está hoje desejoso de restabelecer os doentes. E Cristo é agora mesmo
compassivo médico que era durante Seu ministério terrestre. nEle há bálsamo
curativo para toda doença, poder restaurador para toda enfermidade.
A oração
da fé salvará o doente.
Os
servos de Cristo são os instrumentos de Sua operação, e por meio deles deseja
exercer Seu poder de curas.
É nossa
obra apresentar o enfermo e sofredor a Deus, nos braços da fé. Devemos ensinar-lhes
a crer no grande Médico. O Salvador deseja que animemos os enfermos, os
desesperançados, os aflitos a apegarem-se a sua força.
Mediante
a fé e a oração, o quarto do doente pode se transformar numa Betel. Por palavras
e atos, podemos dizer positivamente que Deus está com o doente para salvar, e
não para destruir.
Cristo
deseja manifestar Sua presença na vida do doente, enchendo o coração de todos
ali com a doçura de Seu amor.
Deus
ouve a oração.
Se
pedirmos alguma coisa no nome de Jesus, Ele o fará.
Se
servirmos a Jesus, deus nos honrará. Se vivermos em harmonia com Sua palavra,
toda preciosa promessa dada por Ele em nós se cumprirá. Somos indignos de Sua
misericórdia, mas, ao entregar-nos a Ele, recebe-nos. Ele operará em favor e
por intermédio daqueles que o seguem.
Unicamente
vivendo em obediência a Sua palavra podemos pedir o cumprimento das promessas
que nos faz.
Mas,
se atendermos à iniqüidade no nosso coração, o Senhor não nos ouvirá. Se Lhe
prestarmos apenas uma obediência parcial, com a metade do coração, suas
promessas não se cumprirão em nós.
Temos
na Palavra de Deus instruções relativas à oração especial pelo restabelecimento
de um doente. A oração é um ato soleníssimo, e não o devemos realizar sem
atenta consideração. Em muitos casos de oração pela cura de um doente, o que se
chama fé não é nada mais que presunção.
Muitas
pessoas chamam sobre si a doença pela condescendência consigo mesmas. Não têm
vivido segundo as leis naturais ou os princípios da estrita pureza. Outros têm
desconsiderado as leis da saúde em seus hábitos de comer e beber, vestir ou
trabalhar.
Obtivessem
essas pessoas a bênção da saúde, e muitas delas continuariam a seguir o mesmo
rumo de descuidosa transgressão das leis naturais e espirituais de Deus,
raciocinando que, se Ele as cura em resposta à oração, elas se acham em
liberdade de prosseguir em suas práticas nocivas, condescendendo sem restrições
com apetites pervertidos. Se Deus operasse um milagre para restaurar à saúde
essa pessoas, estaria animando o pecado.
É trabalho
perdido ensinar o povo a volver-se para Deus como Aquele que cura suas enfermidades,
a menos que seja também ensinado a renunciar aos hábitos nocivos. Para que
recebam Suas bênçãos em resposta à oração, devem cessar de fazer o mal e
aprender a fazer o bem. Seu ambiente deve ser higiênico, corretos os seus
hábitos de vida. Devem viver em harmonia com a lei de Deus, tanto a natural
como a espiritual.
Aos
que desejam orações por seu restabelecimento deve saber que a violação da lei
de Deus, quer natural quer espiritual, é pecado, e que, a fim de receber Suas
bênçãos, ele deve ser confessado e abandonado.
Somente
Deus conhece o coração de cada um de nós.
Se
arrependermos de nossos pecados, é nosso dever fazer confissão deles. O pecado
de natureza particular deve ser confessado a Cristo, o único mediador entre
Deus e o homem.
Todo
pecado é uma ofensa a Deus, e Lhe deve ser confessado por intermédio de Cristo.
Todo
pecado público, deve ser do mesmo modo publicamente confessado. A ofensa feita
a um semelhante deve ser ajustada com a pessoa ofendida.
Se
alguém que deseja recuperar a saúde se acha culpado de aledicência, se semeou a
discórdia no lar, na vizinhança ou na igreja, suscitando separação e dissensão,
se por qualquer má prática induziu outros a pecar, essas coisas devem ser
confessadas diante de Deus e perante os agravados.
Se
confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar e nos
purificar de toda a injustiça.
Havendo
os erros sido endireitados, podemos apresentar as necessidades do enfermo ao
Senhor com fé tranqüila, como Seu Espírito nos indicar. Ele conhece cada
indivíduo por nome, e cuida de cada um como se não houvesse na terra nenhum
outro por quem houvesse dado Seu bem-amado Filho. Por ser o amor de Deus tão
grande e inalterável, o doente deve ser estimulado a confiar nEle e ficar
esperançoso.
Estar
ansioso quanto a si mesmo tende a causar fraqueza e doença. Se o doente se
erguer acima da depressão e da tristeza, será melhor sua perspectiva de
restabelecimento; pois “os olhos do Senhor estão sobre os que esperam na Sua
misericórdia.
Ao
orarmos pelos doentes, não sabemos o que havemos de pedir como convém. Não sabemos
se a benção que desejamos será para o bem ou não. Portanto, nossas orações
devem incluir este pensamento: “Senhor, Tu conheces tu conheces todo segredo da
alma. Estás familiarizado com estas pessoas. Jesus, seu Advogado, deve a vida
por elas. Seu amor por elas é maior do que é possível ser o nosso. Se,
portanto, for para Tua glória e o bem dos aflitos, pedimos, em nome de Jesus,
que sejam restituídas à saúde. se não for da Tua vontade que se restaurem,
rogamos-Te que a Tua graça as conforte e a Tua presença as sustenha em seus
sofrimentos.
Deus
conhece o fim desde o princípio. Conhece de perto o coração de todos nós. Lê todo
segredo da alma. Sabe se aqueles por quem se fazem as orações haviam ou não de
resistir às provações que lhes sobreviriam, houvessem eles de viver. Sabe se sua vida seria uma bênção ou uma
maldição para si mesmos e para o mundo.
Está
é uma razão pela qual, ao mesmo tempo que apresentamos nossas petições com
fervor, devemos dizer: “Todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua.
A atitude
coerente é expor nossos desejos a nosso sábio Pai celeste e então, em perfeita
segurança, tudo dEle confiar.
Sabemos
que Deus nos ouve se pedimos em harmonia com a Sua vontade. Mas insistir em
nossas petições sem um espírito submisso não é direito, nossas orações devem
tomar a forma, não de uma ordem, mas de uma intercessão.
Deus
abençoe a todos grandemente!
Fonte:
Ciência do Bom Viver Capítulo
16
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