terça-feira, 15 de maio de 2018

Oração pelos doentes



Se há um tempo em que sintamos a necessidade de orar, é quando nos faltam as forças, e a própria vida nos parece fugir. Quando vem a doença, a aflição,  aí Deus é lembrando.

Quando nos faltam as forças sentimos a necessidade do auxilio divino.

Nunca o nosso misericordioso Deus se afasta da alma que para Ele  em sinceridade se volve em busca de auxilio.

Deus é nosso refúgio na enfermidade assim como na saúde.

É por causa do nosso caminho de transgressão e por causa das nossas iniqüidades que somos afligidos.

Quando clamamos ao Senhor na nossa angústia, Ele nos livra das nossas necessidades, envia a Sua palavra e nos sara.

Deus está hoje desejoso de restabelecer os doentes. E Cristo é agora mesmo compassivo médico que era durante Seu ministério terrestre. nEle há bálsamo curativo para toda doença, poder restaurador para toda enfermidade.

A oração da fé salvará o doente.

Os servos de Cristo são os instrumentos de Sua operação, e por meio deles deseja exercer Seu poder de curas.

É nossa obra apresentar o enfermo e sofredor a Deus, nos braços da fé. Devemos ensinar-lhes a crer no grande Médico. O Salvador deseja que animemos os enfermos, os desesperançados, os aflitos a apegarem-se a sua força.

Mediante a fé e a oração, o quarto do doente pode se transformar numa Betel. Por palavras e atos, podemos dizer positivamente que Deus está com o doente para salvar, e não para destruir.

Cristo deseja manifestar Sua presença na vida do doente, enchendo o coração de todos ali com a doçura de Seu amor.

Deus ouve a oração.

Se pedirmos alguma coisa no nome de Jesus, Ele o fará.

Se servirmos a Jesus, deus nos honrará. Se vivermos em harmonia com Sua palavra, toda preciosa promessa dada por Ele em nós se cumprirá. Somos indignos de Sua misericórdia, mas, ao entregar-nos a Ele, recebe-nos. Ele operará em favor e por intermédio daqueles que o seguem.

Unicamente vivendo em obediência a Sua palavra podemos pedir o cumprimento das promessas que nos faz.

Mas, se atendermos à iniqüidade no nosso coração, o Senhor não nos ouvirá. Se Lhe prestarmos apenas uma obediência parcial, com a metade do coração, suas promessas não se cumprirão em nós.

Temos na Palavra de Deus instruções relativas à oração especial pelo restabelecimento de um doente. A oração é um ato soleníssimo, e não o devemos realizar sem atenta consideração. Em muitos casos de oração pela cura de um doente, o que se chama fé não é nada mais que presunção.

Muitas pessoas chamam sobre si a doença pela condescendência consigo mesmas. Não têm vivido segundo as leis naturais ou os princípios da estrita pureza. Outros têm desconsiderado as leis da saúde em seus hábitos de comer e beber, vestir ou trabalhar.

Obtivessem essas pessoas a bênção da saúde, e muitas delas continuariam a seguir o mesmo rumo de descuidosa transgressão das leis naturais e espirituais de Deus, raciocinando que, se Ele as cura em resposta à oração, elas se acham em liberdade de prosseguir em suas práticas nocivas, condescendendo sem restrições com apetites pervertidos. Se Deus operasse um milagre para restaurar à saúde essa pessoas, estaria animando o pecado.

É trabalho perdido ensinar o povo a volver-se para Deus como Aquele que cura suas enfermidades, a menos que seja também ensinado a renunciar aos hábitos nocivos. Para que recebam Suas bênçãos em resposta à oração, devem cessar de fazer o mal e aprender a fazer o bem. Seu ambiente deve ser higiênico, corretos os seus hábitos de vida. Devem viver em harmonia com a lei de Deus, tanto a natural como a espiritual.

Aos que desejam orações por seu restabelecimento deve saber que a violação da lei de Deus, quer natural quer espiritual, é pecado, e que, a fim de receber Suas bênçãos, ele deve ser confessado e abandonado.

Somente Deus conhece o coração de cada um de nós.

Se arrependermos de nossos pecados, é nosso dever fazer confissão deles. O pecado de natureza particular deve ser confessado a Cristo, o único mediador entre Deus e o homem.

Todo pecado é uma ofensa a Deus, e Lhe deve ser confessado por intermédio de Cristo.

Todo pecado público, deve ser do mesmo modo publicamente confessado. A ofensa feita a um semelhante deve ser ajustada com a pessoa ofendida.

Se alguém que deseja recuperar a saúde se acha culpado de aledicência, se semeou a discórdia no lar, na vizinhança ou na igreja, suscitando separação e dissensão, se por qualquer má prática induziu outros a pecar, essas coisas devem ser confessadas diante de Deus e perante os agravados.

Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda a injustiça.

Havendo os erros sido endireitados, podemos apresentar as necessidades do enfermo ao Senhor com fé tranqüila, como Seu Espírito nos indicar. Ele conhece cada indivíduo por nome, e cuida de cada um como se não houvesse na terra nenhum outro por quem houvesse dado Seu bem-amado Filho. Por ser o amor de Deus tão grande e inalterável, o doente deve ser estimulado a confiar nEle e ficar esperançoso.

Estar ansioso quanto a si mesmo tende a causar fraqueza e doença. Se o doente se erguer acima da depressão e da tristeza, será melhor sua perspectiva de restabelecimento; pois “os olhos do Senhor estão sobre os que esperam na Sua misericórdia.

Ao orarmos pelos doentes, não sabemos o que havemos de pedir como convém. Não sabemos se a benção que desejamos será para o bem ou não. Portanto, nossas orações devem incluir este pensamento: “Senhor, Tu conheces tu conheces todo segredo da alma. Estás familiarizado com estas pessoas. Jesus, seu Advogado, deve a vida por elas. Seu amor por elas é maior do que é possível ser o nosso. Se, portanto, for para Tua glória e o bem dos aflitos, pedimos, em nome de Jesus, que sejam restituídas à saúde. se não for da Tua vontade que se restaurem, rogamos-Te que a Tua graça as conforte e a Tua presença as sustenha em seus sofrimentos.

Deus conhece o fim desde o princípio. Conhece de perto o coração de todos nós. Lê todo segredo da alma. Sabe se aqueles por quem se fazem as orações haviam ou não de resistir às provações que lhes sobreviriam, houvessem eles de viver.  Sabe se sua vida seria uma bênção ou uma maldição para si mesmos e para o mundo.

Está é uma razão pela qual, ao mesmo tempo que apresentamos nossas petições com fervor, devemos dizer: “Todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua.

A atitude coerente é expor nossos desejos a nosso sábio Pai celeste e então, em perfeita segurança, tudo dEle confiar.

Sabemos que Deus nos ouve se pedimos em harmonia com a Sua vontade. Mas insistir em nossas petições sem um espírito submisso não é direito, nossas orações devem tomar a forma, não de uma ordem, mas de uma intercessão.

Deus abençoe a todos grandemente!


Fonte:
Ciência do Bom Viver Capítulo 16







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