As
enzimas existem apenas nos alimentos crus e não nos alimentos cozinhados e são
mais importantes para a nossa saúde do que vitaminas, minerais e aminoácidos.
São também essenciais para manter a limpeza interna do corpo.
As enzimas são catalisadores de todas as
reações químicas do organismo. Sem eles, não há divisão celular, funcionamento
do sistema imunológico, produção de energia nem atividade cerebral. Existem
duas variedades de enzimas no nosso organismo, enzimas metabólicos e enzimas
digestivos. Produzimos mais de 100 000 enzimas diferentes, cada qual com a sua
tarefa.
Os
alimentos crus tem exatamente a perfeita mistura de enzimas digestivos para
serem absorvidos completamente. Estes são chamados de enzimas alimentícios.
A
natureza na sua interminável perfeição faz com que todos os alimentos se
decomponham e voltem para a terra de onde vieram. Mas cozinhar a nossa comida
acima dos 45ºC destrói os enzimas, deixando ao organismo o trabalho de os
produzir para ajudar a digestão.
Há
muitos problemas derivados desta destruição de enzimas. Primeiro, o organismo
não consegue produzir enzimas na proporção para metabolizar a comida tão
completamente como os enzimas naturais dos alimentos crus. isto resulta na
criação de gorduras parcialmente digeridas, proteínas e amidos que entopem os
intestinos e artérias.
Mais
importante, está demonstrado que o organismo produz uma quantidade de enzimas
de forma finita ao longo da vida. Cada refeição cozinhada vai obrigar a mais
produção de enzimas o que esvazia a nossa reserva finita. Uma refeição viva não
causa este esgotamento.
A
nossa reserva de enzimas é empobrecida durante uma vida com comida cozinhada.
Em
1930 o Dr. Paul Kouchakoff descobriu que quando comemos comida cozida o
organismo ataca-a com leucócitos, glóbulos brancos que são a pedra angular do
sistema imunológico. Estas células trazem enzimas á comida cozinhada na
tentativa de a decomporem e livrarem-se dela. O organismo na realidade trata os
cozinhados como um invasor estranho. Não há produção de leucócitos quando se
come comida viva. É um tremendo fardo para o organismo para o nosso organismo
produzir leucócitos e enzimas. O pâncreas dos seres humanos e respectivos
animais domésticos é em média o dobro em peso, dos mamíferos na natureza. Este
é o resultado direto do trabalho excessivo que criamos para produzirmos
enzimas. Não é de admirar que nos sentimos tão cansados depois de uma refeição
cozinhada.
Na
realidade queimamos cerca de metade das calorias que ingerimos só para as
digerir!
Na
natureza os mamíferos vivem entre oito e dez vezes o seu tempo de maturação. Os
seres humanos, animais domésticos e criados em cativeiro que comem comida
cozinhada só vivem quatro vezes o tempo de maturação. No famoso estudo
"Pottinger" sobre gatos, foi demonstrado que comida cozinhada resulta
em vidas mais curtas, anormalidades congênitas e eventualmente, perda da
capacidade reprodutiva. Experiências em laboratório comprovaram que ratos
alimentados a cru viveram 50% mais tempo do que outros alimentados a
cozinhados.
É
incrível como os animais na natureza conservam a sua reserva de enzimas. se
dermos a um esquilo uma noz crua, ele não a come imediatamente mas guarda-a,
enterrando-a. Só a comerá quando a noz germinar. Encontraram-se sensores nos
narizes dos esquilos que conseguem identificar uma noz germinada. Crua e não
germinada a noz tem inibidores de enzimas que impedem que esta seja digerida.
Só quando germina os inibidores são desactivados.
Hoje
sabemos que o organismo precisa muito de elementos vivos presentes na
alimentação. Entretanto, na comida cozida esses elementos praticamente não
existem mais.
Nenhuma
semente tostada vai produzir uma nova planta. Isso só funciona quando a vida do
germe não foi destruída.
VIVENDO DE COMIDA VIVA
Na
natureza todos os animais comem alimentos vivos. Só o ser humano cozinha os
seus alimentos e só o ser humano sofre de imensas doenças e males.
Os
humanos que comem mais alimentos vivos estão mais alerta, pensam claro,
concisamente e mais logicamente e tornam-se mais ativos. Melhor, comedores de
comida viva tornam-se virtualmente livres de doença.
Quando
olhamos para os outros mamíferos na natureza, não vemos qualquer incidência das
doenças que se difundiram pelos seres humanos. Nem cancro, doenças do coração,
ataques ou diabetes, etc. Cozinhar é um processo de destruição dos alimentos a
partir do momento em que calor é aplicado á comida. Os nutrientes são
praticamente todos destruídos se a cozedura for longa.
Cozinhar
transforma a comida num tóxico! A toxicidade dos alimentos cozinhados é
confirmada pela duplicação e triplicação das células brancas no sangue depois
de comer uma refeição cozinhada. As células brancas do sangue são a primeira
linha de defesa do organismo e são, coletivamente, popularmente chamadas de
"sistema imunitário". A primeira coisa que se perde quando se
cozinham os alimentos é a água que os constitui.
Como
confirmado por centenas de pesquisas citadas na prestigiosa National Academy of
Sciences National Research Councils book, "Diet, Nutrition and
Cancer," qualquer forma de cozedura, etc., rapidamente gera mutagens e
agentes cancerígenos nos alimentos. Cozinhar destrói 50% das proteínas. Entre
50 e 80% e minerais são destruídos. Os pesticidas dividem-se em partículas
ainda mais tóxicas, que são mais facilmente assimilados pelo organismo. O
oxigênio é perdido e radicais livres são produzidos. As proteínas começam a
coagular a temperaturas normalmente utilizadas, e perdem o seu valor nutritivo.
As
vitaminas são geralmente rapidamente destruídas pelo aquecimento.
Os minerais rapidamente perdem o seu contexto
orgânico e voltam ao estado nativo em que se encontram no solo, mar água e
rochas, metais etc. Nesse estado eles não são usados pelo organismo e são
postos á parte combinados com gorduras saturadas e colesterol no sistema
circulatório, dessa forma bloqueando-o com uma massa tipo cimento. Mais de 90%
dos americanos tem placa nas suas artérias! Pior ainda, os minerais inorgânicos
são altamente tóxicos. Como exemplo conhecemos o iodo como um nutriente
essencial. Apesar de tudo no seu estado inorgânico causa hepatite.
A
comida cozinhada não só leva mais tempo a ser digerida como por vezes é
completamente indigesta e indiscutivelmente no caso das proteínas aquecidas.
A comida cozinhada rapidamente fermenta e
entra em putrefação no trato intestinal enquanto a comida viva é praticamente
toda absorvida antes de oxidar o suficiente para criar uma fermentação
bacterial e putrefação. Isto evidencia o fato de que o comedor convencional
comum tem cerca de duas libras (907.194g) de bactérias intestinais enquanto que
um comedor de comida viva tem só algumas onças (1 onça=28.3498 gramas). Cerca
de 20% das fezes de comedores convencionais são bactérias mortas enquanto que
um comedor de comida viva são somente uma fração.
Se
cozer uma batata e a puser ao lado de uma crua, a crua irá durar semanas e talvez
germinar enquanto que a cozida fermentará num ou dois dias. Isto dá-lhe uma
idéia do que acontece com qualquer comida cozinhada no trato intestinal onde a
fermentação e a putrefação que levam um dia ou dois cá fora acontecem numa hora
ou duas nos intestinos. Por conseguinte, a indigestão é uma indicação de que a
fermentação e/ou a putrefação estão a ocorrer. Se já vomitou tem ai uma
resposta.
Gorduras
aquecidas são devastadoras porque são alteradas, formam radicais livres
mutagens e elementos cancerígenos como confirmado pela "Diet, Nutrition
and Cancer." Por isso pode ver que comida cozinhada cria pessoas fracas,
doentes e em breve gente morta.
Pesquisas
recentes revelaram que a qualidade dos nutrientes que pomos no nosso corpo
determina a nossa qualidade de vida. Sabemos bem que os motores trabalham bem
ou mal, dependendo da qualidade do combustível que usarem. Poucos de nós
fazemos idéia de que a qualidade da alimentação determina as nossas habilidades
e performance físicas e mentais.
Os crudivoros tem mais
energia e vigor. Porquê?
Quem
vive da alimentação viva precisa de menos descanso e de menos tempo para dormir.
Quem vive da alimentação viva especialmente com exercício físico, perde
bastante peso. Isto é bom para quem quer perder peso. Quem começa uma dieta de
alimentação viva faz uma desintoxicação do organismo que, às vezes pode ser
muito intensa. A desintoxicação do corpo pode ter alguns sintomas
desagradáveis.
Quem
subsiste nesta alimentação torna-se mais ativo e preciso nas suas ações e
pensamentos. Daqui se conclui que trabalhe melhor e com maior competência.
Comedores de crus tem menos stress e tensões nervosas do que os comedores
convencionais. Além disso se um regime de exercício de 15 a 30 minutos diários
for seguido, eles estarão menos sujeitos ao stress. Melhor, quem vive da
alimentação viva fica virtualmente livre de doenças.
As
proteínas depois da cozedura ficam rapidamente putrefatas pela ação das
bactérias no trato digestivo o que leva á criação de potentes venenos tais como
amoníaco, ácido sulfídrico, putrescina, cadaverina e mais. Estes são absorvidos
pelo organismo e causam inumeráveis doenças.
Penso que de forma agradável ficam sumariadas
as razões mais salientes para evitar a comida cozinhada--porque deveria, se ama
a sua saúde e alegria, comer comida viva!
Deus
abençoe a todos grandemente!
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