SAÚDE PLENA NA
MEDICINA DE DEUS
Orientações
de saúde relacionado à maternidade
Achamo-nos sob solene obrigação diante de Deus quanto a guardar
puro o espírito e o corpo saudável, a fim de podermos ser um benefício à
humanidade, rendendo a Deus um serviço perfeito.
É erro generalizado não fazer diferença na vida de uma mulher antes
do nascimento de seus filhos. Neste importante período o trabalho da mãe deve
ser aliviado. Grandes mudanças se estão efetuando em seu organismo.
O organismo da gestante requer maior quantidade de sangue e,
portanto mais alimento de qualidade, mais nutrientes, para se transformar em
sangue. A menos que tenha suprimento abundante de alimento com nutriente, não
poderá reter sua força física, e sua prole é privada de vitalidade.
Se a mãe se priva de abundância de alimento saudável e
nutritivo, sofrerá falta de sangue, na qualidade e na quantidade. Sua
circulação será deficiente e ao filho faltarão os mesmos elementos.
A roupa da gestante também precisa de atenção. Deve ter cuidado
em proteger o corpo da sensação de frio. Não deve desnecessariamente chamar a
vitalidade para a superfície, a fim de suprir a falta de suficiente roupa. O bem-estar
da mãe e do filho depende muito de roupa boa e quente, assim como de bastante
alimento nutritivo.
O saque extra sobre a vitalidade da mãe deve ser considerado e
atendido.
A idéia de que a gestante, por causa de seu estado especial,
possa deixar o apetite de rédeas soltas, é um erro baseado no costume, mas não
no são raciocínio. A gestante deve consultar a razão quanto a poder tal
alimento suprir-lhe nutrição ao corpo ao crescimento de seu filho. O alimento
deve ser nutriente, mas não de qualidade excitante.
Se a gestante deseja alimento excitante, pratos condimentados,
industrializados, processados, refinados. O apetite, tão-somente é consultado,
é este um grande erro, e causa muito dano. E esse dano não pode ser calculado.
Se há ocasião em que seja necessária a simplicidade no regime
alimentar, e cuidado especial quanto à qualidade do alimento tomado, é isso
durante esse período importante – a gestação de uma mãe.
As mulheres gestantes dirigidas
por princípio, e bem instruídas, não se desviarão da simplicidade do regime
alimentar, nesse tempo sobretudo. Considerarão que há outra vida que delas
depende, e serão cuidadosas em todos os seus hábitos, e especialmente no regime
alimentar. Não devem comer o que não nutra e seja excitante, simplesmente por
ter bom gosto. Há demasiados conselheiros, prontos a persuadi-las a fazerem
coisas que a razão lhes diz que não devem fazer.
Nascem crianças doentias por causa da satisfação do apetite por parte
dos pais. Não deve ser permitido à
imaginação controlar as necessidades do organismo. Os que permitem que o
paladar os domine, sofrerão a pena da transgressão das leis de seu ser. E a
questão não termina aí; sofrerá também sua inocente prole.
Deve exercer-se grande cuidado para tornar alegre e feliz o
ambiente que circunda a mãe. O esposo e pai está sob a especial responsabilidade
de fazer tudo que estiver em seu poder para aliviar a carga da esposa e mãe.
Deve levar, tanto quanto possível, o fardo que representa a sua condição. Deve
ser afável, cortês, bondoso, terno, e especialmente atencioso para com todos os
seus desejos.
Toda mulher prestes a tornar-se mãe, seja qual for o seu
ambiente, deve animar constantemente uma disposição feliz, alegre, contente, sabendo
que por todos os seus esforços postos nesta direção será ela recompensada dez
vezes mais no caráter tanto físico como moral do seu rebento. E isto não é
tudo. Ela pode, pelo hábito, acostumar-se a pensamentos animosos, e assim
encorajar um feliz estado de espírito e lançar alegre reflexo de sua própria
felicidade de espírito na família e nos que com ela se associam. E em grande medida sua saúde física
melhorará. Um poder será comunicado às forças vitais, e o sangue não circulará
lentamente, como seria o caso se ela se entregasse ao desânimo e tristeza. Sua saúde
mental e moral é revigorada pela leveza de seu espírito. O poder da vontade
pode resistir a impressões da mente e provar-se-á grande tranqüilizador dos
nervos. Os filhos que são privados desta vitalidade que deviam herdar dos pais
devem receber o máximo cuidado. Por cerrada atenção às leis de seu ser, melhor
condição destas coisas pode ser estabelecida.
O período em que o infante recebe nutrimento da mãe é crítico. Muitas
mães, enquanto amamentando o filho, têm-se entregue a excessivo trabalho,
sofrendo aquecimento do sangue enquanto cozinham; e o lactente tem sido
seriamente afetado, não somente com o alimento febril do seio materno, mas
também o seu sangue fica envenenado pelo insalubre regime da mãe, que lhe
elevou a temperatura de todo o organismo, afetando assim o alimento do infante.
Este é também afetado* pelo estado de espírito da mãe. Se ela se sente infeliz, se se agita facilmente ou é
irascível, dando expansão a arroubos de paixão, o nutrimento que o infante
recebe de sua mãe fica inflamado, não raro produzindo cólicas, espasmos,
causando por vezes convulsões e desmaios.
Também o caráter da criança é mais ou menos afetado pela
natureza do nutrimento que recebe da mãe. Quão importante então que a mãe, no
período de amamentação, preserve um feliz estado mental, controlando
perfeitamente seu espírito. Em assim fazendo, o alimento da criança não fica
prejudicado; e o procedimento calmo e seguro da mãe no cuidado do filho tem
muito que ver em modelar-lhe o caráter. Se a criança é nervosa e facilmente
agitável, a conduta cuidadosa, tranqüila, da mãe terá uma influência suavizante
e controladora, e a saúde do infante poderá ser muito melhorada.
As crianças têm sido
grandemente prejudicadas por tratamento impróprio. Se impertinentes, são
geralmente alimentadas para calar-se, quando na maioria dos casos, a verdadeira
razão é o haverem recebido demasiado alimento, havendo ficado prejudicadas
pelos hábitos errôneos da mãe. Mais alimento apenas piora a situação, pois seu
estômago já está abarrotado.
A mãe muitas vezes faz planos para umas tantas tarefas durante o
dia; e quando as crianças a incomodam, em vez de tomar tempo para amenizar-lhes
suas pequenas mágoas, e distraí-las, dá-lhes às vezes de comer para que se
aquietem, o que responde ao propósito por algum tempo, mas torna
conseqüentemente a coisa pior. O estômago das crianças foi sobrecarregado com
alimento, quando não tinha dele a mínima necessidade. Tudo o que se necessitava
era um pouco do tempo e atenção da mãe.
Deus lhe abençoe!
Fonte:
Conselhos Sobre
Saúde
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