ORIENTAÇÕES DE DEUS
SOBRE A SAÚDE FÍSICA E ESPIRITUAL “2”
1. Educar o apetite - Pessoas que têm
cedido ao apetite para comer livremente carne, molhos altamente condimentados,
e várias espécies de substanciosos bolos e conservas, não se satisfazem
imediatamente com um regime simples, saudável e nutritivo. Seu paladar está tão
pervertido que não têm apetite para um regime saudável de frutas, pão simples e
verduras. Nem devem esperar que logo ao princípio sintam prazer em alimento tão
diverso daquele com que condescenderam alimentar-se. Se não podem desde o
princípio ter prazer em alimentos simples, devem jejuar até que tenham. Esse
jejum se lhes demonstrará de maior benefício do que os remédios, pois o abusado
estômago encontrará o repouso de que havia tanto necessitava, e a verdadeira
fome se satisfará com um regime simples. Levará tempo para o paladar
recuperar-se dos abusos que sofreu e voltar ao seu tom natural. Mas a
perseverança na adoção de um regime abnegado de comer e beber bem depressa
tornará agradável o alimento simples e saudável, e logo este será ingerido com
maior satisfação do que frui o gastrônomo com suas ricas iguarias. O estômago assim não fica febril e
sobrecarregado de alimentos, mas acha-se em condição sadia, podendo de pronto
efetuar sua tarefa. Não deve haver demora na reforma. Devem fazer-se esforços para
preservar cuidadosamente a força que resta das forças vitais, evitando qualquer
carga excessiva. O estômago talvez nunca mais recupere saúde plena, mas o
procedimento acertado na questão do regime poupará novas debilidades, e muitos
ficarão mais ou menos recuperados, a menos que tenham ido muito longe no
suicídio glutão. Os que se permitem tornar-se escravos de um apetite glutão, muitas
vezes vão mais longe ainda, degradando-se mediante a condescendência com suas
paixões corruptas, que se tornaram excitadas pela intemperança no comer e
beber. Dão rédea solta a suas paixões degradantes, até que a saúde e o
intelecto vêm a sofrer grandemente. As faculdades de raciocínio são, em grande
medida, destruídas pelos maus hábitos.
2. Muitos
tornam-se escravos de um apetite glutão, degradam-se mediante a
condescendência, tornam-se intemperantes no comer e beber. A saúde e o
intelecto vêm a sofrer grandemente. As faculdades de raciocínio são, em grande
medida, destruídas pelos maus hábitos.
3. A população
de uma forma geral são deploravelmente ignorantes quanto ao fato de que o
regime exerce poderosa influência sobre
a saúde. Muitos não fazem um esforço resoluto para controlar o apetite, ou
observar regras apropriadas em relação ao regime alimentar. Comem demasiado,
mesmo em suas refeições, comem entre as refeições, toda vez que se apresente a tentação.
4. Deus anota o
pecado dos que condescendem com o apetite pervertido a expensas do
enfraquecimento das forças físicas, do embotamento do intelecto, e do
amortecimento das percepções morais.
5. Muitos se
incapacitam para o trabalho, mental e fisicamente, pelo excesso em comer. A
natureza moral e espiritual se debilita.
6. Devemos restringir o apetite não natural.
7. Deus tem
guiado o Seu povo para fora dos extravagantes hábitos do mundo, fora da
condescendência com o apetite e a paixão, para se colocarem sobre a plataforma
da renúncia e da temperança em todas as coisas. O povo ao qual Deus dirige será
um povo peculiar. Não serão semelhantes ao mundo.
8. Deus não
requer que Seus filhos se neguem a si mesmos para dano da força física. Requer
que obedeçam à lei natural, a fim de preservarem a saúde física. Com mão
pródiga proveu-nos Deus rica e variada abundância, para nosso sustento e
prazer. Mas para fruirmos o apetite natural, que conserve a saúde e prolongue a
vida, Ele restringe o apetite. Diz Ele: Cuidado! refreie, negue o apetite não natural.
Se criamos um apetite pervertido, violamos as leis de nosso ser, e assumimos a
responsabilidade pelo abuso de nosso corpo e a inflição de doença sobre nós.
9. Deus tem
instruído o Seu povo com relação aos efeitos prejudiciais do uso da alimentação
cárnea, do chá e do café, bem como de comida muito condimentadas. Devemos fazer
com Deus um concerto com sacrifício, não continuarmos a satisfazer o nosso
apetite com alimentos que sabemos ser prejudiciais à saúde. Deus requer que o
apetite seja dominado, e que pratiquemos a renúncia no tocante as coisas que
fazem mal. É esta uma obra que tem de ser feita antes que, como povo de Deus
possamos ser apresentados diante DELE perfeitos.
10. Deus não
mudou, nem Se propõe a mudar nosso organismo físico, a fim de que possamos
violar uma única lei sem sentir os efeitos de sua violação. Muitos, porém,
cerram deliberadamente os olhos para a luz. ... Condescendendo com suas
inclinações e apetites, violam as leis da vida e saúde; e se obedecerem à
consciência, terão de ser controlados pelo princípio, em seu comer e vestir, e
não ser guiados pela inclinação, a moda e o apetite.
11. Deus nos
pedi que apresentemos ao povo a necessidade de resistir à tentação de
condescender com o apetite. Devemos explicar ao povo que quão intimamente se
relacionam corpo e espírito, e mostrar a necessidade de conservar ambos nas
melhores condições. Todos os que condescendem com o apetite, que esbanjam as
energias físicas e enfraquecem o poder moral, mais cedo ou mais tarde sentirão
a retribuição que segue à transgressão das leis físicas.
12. Temos a necessidade de resistir à tentação de
condescender com o apetite pervertido.
13. Quão
intimamente se relacionam corpo e espírito, necessitamos conservar ambos nas
melhores condições.
14. Todos os que
condescendem com o apetite, que esbanjam as energias físicas e enfraquecem o
poder moral, mais cedo ou mais tarde sentirão a retribuição que segue à
transgressão das leis físicas.
15. O Redentor
do mundo sabe que a condescendência com o apetite está acarretando a debilidade
física e embotado as faculdades perceptivas, de modo que as coisas sagradas e
eternas não podem ser discernidas.
16. Todos
aqueles que se empenham em dar ao mundo a última mensagem de advertência,
mensagem destinada a decidir o destino das almas, devem em sua própria vida
fazer uma aplicação prática das verdades que pregam aos outros. Devem ser
exemplos ao povo em seu comer e beber, e em sua casta conversa e comportamento.
17. O temor do
Senhor é o princípio da sabedoria. Os
que vencem, como Cristo venceu, precisarão guardar-se constantemente contra as
tentações de Satanás. É unicamente pela
obediência e contínuo esforço que seremos vencedores, como Cristo venceu.
18. O dominador
poder do apetite demonstrar-se-á a ruína de milhares, quando, se houvessem
vencido neste ponto, teriam tido poder moral para alcançar a vitória sobre
todas as outras tentações de Satanás. Mas os que são escravos do apetite
falharão em aperfeiçoar um caráter cristão.
19. É
impossível, a quem quer que seja, fruir a bênção da santificação enquanto for
egoísta e glutão. Estes gemem sob um peso de enfermidades por causa dos maus
hábitos em comer e beber, que fazem violência às leis da vida e saúde. Muitos
estão enfraquecendo seus órgãos digestivos pela condescendência com o apetite
pervertido.
29. O poder da
constituição humana para resistir aos abusos que lhe são impostos é maravilhoso;
mas o persistir nos maus hábitos de comer e beber em excesso, debilitará todas
as funções do corpo.
30. Muitos gemem
sob um peso de enfermidades por causa dos maus hábitos em comer e beber, que
fazem violência às leis da vida e saúde. Estão enfraquecendo seus órgãos
digestivos pela condescendência com o apetite pervertido.
31. Na
satisfação do apetite pervertido e da paixão, mesmo os professos cristãos
mutilam a natureza em sua obra e diminuem a força física, mental e moral.
Alguns que isto estão fazendo, afirmam ser consagrados a Deus; mas tal
afirmação não tem base.
32. Pelas
misericórdias de Deus, apresentemos nosso corpo em sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus. Está é a verdadeira santificação. Não é mera teoria, ou
emoção, ou uma fórmula de palavras, mas um vivo e ativo princípio, que penetra
na vida cotidiana. Requer que nossos hábitos de comer, beber e vestir seja de
modo que facultem a preservação da saúde física, mental e moral, a fim de que
possamos apresentar ao Senhor nosso corpo, não como oferta corrompida por
hábitos errados, mas, sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.
33. Que ninguém
que professe piedade considere com indiferença a saúde do corpo, e se lisonjeie
pensando não ser pecado a intemperança, e não afetar sua espiritualidade.
Existe íntima afinidade entre a natureza física e a moral.
34. Negar o
apetite requer decisão de caráter. Por falta dessa decisão, multidões se
arruínam. Fracos, maleáveis, fáceis de ser guiados, muitos homens e mulheres
fracassam completamente quanto a tornar-se aquilo que Deus deseja que sejam. Os
que são destituídos de decisão de caráter não podem ter êxito na tarefa diária
de vencer. O mundo está cheio de homens e mulheres embrutecidos, intemperantes e
débeis mentais, e quão difícil lhes é tornarem-se cristãos genuínos!
35. “Ou não
sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós,
proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por
bom preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais
pertencem a Deus.” Os que têm a constante intuição de se acharem nesta relação para
com Deus não colocarão no estômago alimento que agrade o apetite, e faça mal
aos órgãos digestivos. Não arruinarão a propriedade de Deus condescendendo com
hábitos impróprios de comer, beber ou vestir. Tomarão grande cuidado com a
máquina humana, reconhecendo que isto devem fazer a fim de trabalhar em parceria
com Deus. Ele deseja que Sejamos sadios, felizes e úteis. Para isto serem,
porém, devemos colocar a nossa vontade ao lado da vontade de Deus.
36. Todo apetite
pervertido torna-se uma concupiscência que combate contra a alma. O apetite
foi-nos dado para um bom propósito, não para tornar-se ministro da morte mediante
sua perversão
37. Pelo apetite, Satanás controla a mente e o ser
todo. Milhares que poderiam ter vivido, passaram para o túmulo como destroços físicos,
mentais e morais, porque sacrificaram todas as suas faculdades à
condescendência com o apetite. Poucos são os que têm força moral para resistir
à tentação, especialmente quanto ao apetite, e para praticar a renúncia. Considerai
cuidadosamente vosso regime. Estudai das causas
para
os efeitos. Cultivai o domínio de vós mesmos. Mantende o apetite sob o domínio
da razão.
38. Em vossa
associação com incrédulos, não vos permitais desviar-vos dos retos princípios.
Se vos sentais à sua mesa, comei temperantemente e só de alimento que não
confunda a mente. Guardai-vos da intemperança.
39. É-me dada
uma mensagem para vos transmitir: Comei em períodos regulares. Mediante hábitos
errôneos de comer, estais-vos preparando para sofrimento futuro. Nem sempre é
seguro aceitar convites para refeições, mesmo que sejam feitos por vossos
irmãos e amigos, que vos desejam prodigalizar muitas espécies de pratos. Sabeis
que podeis comer duas ou três espécies de alimento numa refeição, sem dano para
vossos órgãos digestivos. Quando sois convidados para uma refeição, evitai a
muita variedade de alimento que os que fizeram o convite vos põem na frente.
Isto tereis de fazer se quiserdes ser
uma sentinela fiel. Quando nos é colocado à frente alimento que, se for tomado,
causaria aos órgãos digestivos horas de trabalho árduo, não devemos, se
tomarmos esse alimento, culpar das conseqüências os que no-lo põem à frente.
Deus espera que decidamos por nós mesmos comer tão-somente o alimento que não cause
sofrimento aos órgãos digestivos.
40. Cristo feriu
a batalha no terreno do apetite, e saiu vitorioso; e nós também podemos vencer,
pelo poder dele recebido. Quem entrará pelas portas na cidade? —não os que
declaram não poder romper com a força do apetite. Cristo resistiu ao poder
daquele que nos queria prender em escravidão; conquanto enfraquecido por Seu longo
jejum de quarenta dias, resistiu Ele à tentação, provando por esse ato que
nossos casos não são sem esperança. Bem sei que não podemos alcançar sozinhos a
vitória; e quão gratos devemos ser por termos um Salvador vivo, pronto e
disposto para nos ajudar! — Christian Temperance and Bible Hygiene, 19 (1890).
/ Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 170.
Deus
lhe abençoe!
Fonte: Conselhos Sobre o Regime Alimentar – Autor
Deus
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