terça-feira, 8 de agosto de 2017

SAÚDE: Genética não é destino



GENÉTICA NÃO É DESTINO


1.  Os princípios de nutrição e saúde, há relação entre a alimentação e a genética. Os genes são o código para tudo no corpo, aspectos positivos e negativos. Com relação às doenças, precisamos entender que os genes não determinam as doenças por si sós. Os genes expressam-se ou atuam somente quando ativados. A nutrição desempenha um papel crítico na determinação de quais genes, bons ou maus, serão ativados.

2.  Os genes são o ponto de partida para a saúde e para  a doença. A nutrição e os fatores de estilo de vida controlam como os genes ganham expressão. A nutrição tem muito mais influência nos resultados de saúde e doença do que os próprios genes.

3.  Nem todos os genes estão plenamente ativos todo o tempo. Genes dormentes não têm nenhum efeito em nossa saúde. O que faz com que um gene permaneça dormente e outro seja ativado é o ambiente, especialmente a nutrição. Os genes não são ativados a menos que estejam num “ambiente apropriado”. Nosso corpo humano, a nutrição é o principal fator ambiental que determina a atividade dos genes. A ativação dos genes é controlada por fatores ambientais, em especial pela nutrição.

4. Embora os genes apresentam predisposições, estas podem ser controladas. Podemos otimizar nossas chances de ativação dos bons genes provendo ao nosso corpo o melhor ambiente possível, isto é, a melhor nutrição.

5.  Todas as doenças começam com genes e combinação de genes. As doenças de fato, são estágios de interação entre os genes e elementos do ambiente. Esse tipo de interação entre genes e ambiente não acontece apenas no caso doenças de curta duração como a gripe. Os genes também acionam doenças crônicas como o câncer, diabetes e doenças cardíacas, em respostas a estímulos ambientais, especialmente uma alimentação inapropriada usada por período prolongado.

6.  Os genes promotores de saúde pode ser danificado por alguns processos de mutação, durante seu tempo de vida. Mutações são, em grande parte, causadas por químicos sintéticos não naturais que poluem o ambiente, além de químicos naturais e outros aspectos ambientais. Assim, os contínuos danos genéticos são causados pela ação e interação desses elementos. Os genes danificados que não são reparados pode gerar sucessivas gerações de células danificadas, a medida que os tecidos são renovados. A replicação de tais células e genes danificados resultam em doenças.

7.  O câncer pode se desenvolver na presença de uma dieta com altos níveis de proteína animal.

8. Uma nutrição apropriada não apenas previne danos, mas também afeta beneficamente a reação do organismo diante de genes já danificados. Sintomas de doenças são atenuados ou até mesmo completamente evitados. Experimentos laboratoriais têm comprovado que a progressão de câncer tem sido até mesmo revertida através de mudanças nutricionais. Nossa escolhas diária de estilo de vida tem um profundo efeito na atividade dos genes. Até mesmo a simples escolha do tipo de alimento a ser ingerido, desempenha uma parte significativa na determinação de quais genes são ativados e quais permanecem refreados. Outras escolhas com o mesmo efeito são: estresse que será enfrentado ou evitado. O exercício físico que será feito ou não, ou a qualidade do sono. Podemos aumentar a expressão de nossos genes saudáveis e suprimir a ação dos genes que acionam as doenças.

9.  Vários fatores que influenciam os genes, felizmente, está sob o nosso controle direto. Os genes é ativado por uma variedade de hábitos de um estilo de vida saudável, incluindo o exercício físico e uma alimentação menos calórica. Uma das mais potentes formas de mudança nos genes é justamente o exercício físico. Quando fazemos exercícios físicos, literalmente exercita os genes.

10.  A genética carrega a arma, mas o ambiente puxa o gatilho. O componente herdado é apenas uma parte da estrutura. O que fazemos com os nossos genes é o que realmente importa. Uma saúde muito boa é o resultado natural de uma nutrição também muito boa. Nossa predisposição para certas doenças pode permanecer sempre latente.

11.  A nutrição é um determinante básico das doenças crônicas, inclusive o câncer. Essas doenças não podem mais ser vistas como algo totalmente fora de controle, como uma questão de destino, sorte ou azar. Somos responsáveis tanto pelo desenvolvimento de doenças crônicas, quanto pelo privilégio de ficar livre delas; e essa responsabilidade não é uma coisa ruim – é tomarmos posse do controle da saúde através do simples ato de escolher o que comer, ao invés de simplesmente submeter-nos à fatalidade. Podemos estar no controle!

12.  A genética está por trás da saúde e da vida, assim como da doença e da morte. Mas os genes em si não determinam o nosso destino, isto é, eles apenas se expressam quando são ativados. Do contrário, permanecem dormentes e inofensivos.

13.  Nós temos ação decisiva neste processo de ativação, através dos nossos hábitos alimentares e estilo de vida. A nutrição é o principal fator ambiental que determina a ação ou expressão dos genes. Grande parte das doenças pode ser evitadas a partir de boas escolhas na alimentação.

14.  Mesmo que tenhamos predisposição genética para uma certa doença. Nossa nutrição de qualidade tem o poder de impedir que tais genes se manifestem. A noção de que tudo ficou decidido no momento que nascemos é equivocada. Até mesmo nossos neurônios são renovados. Se o nosso estilo de vida e de nutrição assim o permitirem.

15. Nós precisamos a firme decisão de viver um estilo de vida saudável. Nossos genes estão aguardando pela nossa voz de comando!

16.  Estilo de vida conta mais que herança genética - Antigamente achava-se que a carga genética (DNA) era determinada para a vida toda, mas não é. O seu histórico familiar, de doenças como obesidade, colesterol ou pressão arterial alta, não determina futuros problemas na sua saúde. Na realidade, os nossos genes se expressam de maneiras diferentes no nosso metabolismo ao longo da vida. Esta expressão é muito sensível e pode ser ativada ou desativada com algumas escolhas de vida que fazemos como: hábitos alimentares, prática de atividade física, consumo de bebida alcoólica, uso de medicamentos, estresse, entre outros. Isso quer dizer que, apesar da predisposição genética, o estilo de vida é capaz de desencadear ou silenciar uma doença. Reflita sobre como você quer levar a sua vida. O seu destino não está na sua genética. Ela será definida através das escolhas que você faz.

17.  Nutrição, alimentação e genética - A alimentação é um pilar determinante no estilo de vida das pessoas. A nutrigenômica é uma área nova dentro na nutrição que estuda como os alimentos, nutrientes e compostos bioativos consumidos pela dieta podem influenciar na expressão dos nossos genes, ativando-os ou sinalizando-os. Ainda sabemos muito pouco sobre isso, mas o que já se tem certeza é que, associada a um estilo de vida saudável, a alimentação equilibrada, com presença constante e variada de nutrientes e compostos bioativos naturais, pode falar mais alto do que nossas cargas genéticas. Por isso, mais do que preocupar-se com a herança genética que cada um de nós carrega, o essencial é cuidarmos dos hábitos e estilo de vida para garantir que sejam soberanos à nossa tendência genética. Afinal, genética não é destino!!

Deus lhe abençoe!


Fonte: Saúde Nua e Crua

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