GENÉTICA
NÃO É DESTINO
1. Os princípios
de nutrição e saúde, há relação entre a alimentação e a genética. Os genes são
o código para tudo no corpo, aspectos positivos e negativos. Com relação às
doenças, precisamos entender que os genes não determinam as doenças por si sós.
Os genes expressam-se ou atuam somente quando ativados. A nutrição desempenha
um papel crítico na determinação de quais genes, bons ou maus, serão ativados.
2. Os genes são
o ponto de partida para a saúde e para a
doença. A nutrição e os fatores de estilo de vida controlam como os genes
ganham expressão. A nutrição tem muito mais influência nos resultados de saúde
e doença do que os próprios genes.
3. Nem todos os
genes estão plenamente ativos todo o tempo. Genes dormentes não têm nenhum
efeito em nossa saúde. O que faz com que um gene permaneça dormente e outro
seja ativado é o ambiente, especialmente a nutrição. Os genes não são ativados
a menos que estejam num “ambiente apropriado”. Nosso corpo humano, a nutrição é
o principal fator ambiental que determina a atividade dos genes. A ativação dos
genes é controlada por fatores ambientais, em especial pela nutrição.
4. Embora os genes apresentam predisposições, estas
podem ser controladas. Podemos otimizar nossas chances de ativação dos bons
genes provendo ao nosso corpo o melhor ambiente possível, isto é, a melhor
nutrição.
5. Todas as
doenças começam com genes e combinação de genes. As doenças de fato, são
estágios de interação entre os genes e elementos do ambiente. Esse tipo de
interação entre genes e ambiente não acontece apenas no caso doenças de curta
duração como a gripe. Os genes também acionam doenças crônicas como o câncer,
diabetes e doenças cardíacas, em respostas a estímulos ambientais,
especialmente uma alimentação inapropriada usada por período prolongado.
6. Os genes
promotores de saúde pode ser danificado por alguns processos de mutação,
durante seu tempo de vida. Mutações são, em grande parte, causadas por químicos
sintéticos não naturais que poluem o ambiente, além de químicos naturais e
outros aspectos ambientais. Assim, os contínuos danos genéticos são causados
pela ação e interação desses elementos. Os genes danificados que não são
reparados pode gerar sucessivas gerações de células danificadas, a medida que
os tecidos são renovados. A replicação de tais células e genes danificados
resultam em doenças.
7. O câncer
pode se desenvolver na presença de uma dieta com altos níveis de proteína
animal.
8. Uma nutrição apropriada não apenas previne danos,
mas também afeta beneficamente a reação do organismo diante de genes já
danificados. Sintomas de doenças são atenuados ou até mesmo completamente
evitados. Experimentos laboratoriais têm comprovado que a progressão de câncer
tem sido até mesmo revertida através de mudanças nutricionais. Nossa escolhas
diária de estilo de vida tem um profundo efeito na atividade dos genes. Até mesmo
a simples escolha do tipo de alimento a ser ingerido, desempenha uma parte
significativa na determinação de quais genes são ativados e quais permanecem
refreados. Outras escolhas com o mesmo efeito são: estresse que será enfrentado
ou evitado. O exercício físico que será feito ou não, ou a qualidade do sono. Podemos
aumentar a expressão de nossos genes saudáveis e suprimir a ação dos genes que
acionam as doenças.
9. Vários
fatores que influenciam os genes, felizmente, está sob o nosso controle direto.
Os genes é ativado por uma variedade de hábitos de um estilo de vida saudável,
incluindo o exercício físico e uma alimentação menos calórica. Uma das mais
potentes formas de mudança nos genes é justamente o exercício físico. Quando fazemos
exercícios físicos, literalmente exercita os genes.
10. A genética
carrega a arma, mas o ambiente puxa o gatilho. O componente herdado é apenas
uma parte da estrutura. O que fazemos com os nossos genes é o que realmente
importa. Uma saúde muito boa é o resultado natural de uma nutrição também muito
boa. Nossa predisposição para certas doenças pode permanecer sempre latente.
11. A nutrição é
um determinante básico das doenças crônicas, inclusive o câncer. Essas doenças
não podem mais ser vistas como algo totalmente fora de controle, como uma
questão de destino, sorte ou azar. Somos responsáveis tanto pelo
desenvolvimento de doenças crônicas, quanto pelo privilégio de ficar livre
delas; e essa responsabilidade não é uma coisa ruim – é tomarmos posse do
controle da saúde através do simples ato de escolher o que comer, ao invés de
simplesmente submeter-nos à fatalidade. Podemos estar no controle!
12. A genética
está por trás da saúde e da vida, assim como da doença e da morte. Mas os genes
em si não determinam o nosso destino, isto é, eles apenas se expressam quando
são ativados. Do contrário, permanecem dormentes e inofensivos.
13. Nós temos
ação decisiva neste processo de ativação, através dos nossos hábitos
alimentares e estilo de vida. A nutrição é o principal fator ambiental que
determina a ação ou expressão dos genes. Grande parte das doenças pode ser
evitadas a partir de boas escolhas na alimentação.
14. Mesmo que
tenhamos predisposição genética para uma certa doença. Nossa nutrição de
qualidade tem o poder de impedir que tais genes se manifestem. A noção de que
tudo ficou decidido no momento que nascemos é equivocada. Até mesmo nossos
neurônios são renovados. Se o nosso estilo de vida e de nutrição assim o
permitirem.
15. Nós precisamos a firme decisão de viver um estilo
de vida saudável. Nossos genes estão aguardando pela nossa voz de comando!
16. Estilo de vida conta mais que herança
genética - Antigamente achava-se que a carga genética (DNA) era determinada
para a vida toda, mas não é. O seu histórico familiar, de doenças como
obesidade, colesterol ou pressão arterial alta, não determina futuros problemas
na sua saúde. Na realidade, os nossos genes se expressam de maneiras diferentes
no nosso metabolismo ao longo da vida. Esta expressão é muito sensível e pode
ser ativada ou desativada com algumas escolhas de vida que fazemos como:
hábitos alimentares, prática de atividade física, consumo de bebida alcoólica,
uso de medicamentos, estresse, entre outros. Isso quer dizer que, apesar da
predisposição genética, o estilo de vida é capaz de desencadear ou silenciar
uma doença. Reflita sobre como você quer levar a sua vida. O seu destino não
está na sua genética. Ela será definida através das escolhas que você faz.
17. Nutrição, alimentação e genética - A
alimentação é um pilar determinante no estilo de vida das pessoas. A
nutrigenômica é uma área nova dentro na nutrição que estuda como os alimentos,
nutrientes e compostos bioativos consumidos pela dieta podem influenciar na
expressão dos nossos genes, ativando-os ou sinalizando-os. Ainda sabemos muito
pouco sobre isso, mas o que já se tem certeza é que, associada a um estilo de
vida saudável, a alimentação equilibrada, com presença constante e variada de
nutrientes e compostos bioativos naturais, pode falar mais alto do que nossas
cargas genéticas. Por isso, mais do que preocupar-se com a herança genética que
cada um de nós carrega, o essencial é cuidarmos dos hábitos e estilo de vida
para garantir que sejam soberanos à nossa tendência genética. Afinal, genética
não é destino!!
Deus
lhe abençoe!
Fonte: Saúde Nua
e Crua
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