1. A
intemperança no comer é muitas vezes a causa da doença, e o que a natureza
precisa mais é ser aliviada da indevida carga que lhe foi imposta.
2. Em muitos
casos de moléstia, o melhor remédio é o paciente jejuar por uma ou duas
refeições, a fim de que os sobrecarregados órgãos digestivos tenham ensejo de
descansar.
3. Um regime de
frutas por alguns dias tem muitas vezes produzido grande benefício aos que
trabalham com o cérebro.
4. Muitas vezes
um breve período de inteira abstinência de comida, seguido de alimento simples
e moderadamente tomado, tem levado à cura por meio dos próprios esforços
recuperadores da natureza.
5. Um regime de
abstinência por um ou dois meses, havia de convencer a muitos sofredores que a vereda
da abnegação é o caminho para a saúde.
6. Alguns há
que seriam mais beneficiados pela abstinência de alimento por um dia ou dois
cada semana, do que por qualquer quantidade de tratamento ou conselho médico.
Jejuar um dia por semana ser-lhes-ia de incalculável benefício.
7. Condescender
em comer com demasiada freqüência, e em quantidade demasiado grande,
sobrecarrega os órgãos digestivos e produz um estado febril do organismo. O
sangue torna-se impuro, e então ocorrem doenças de várias espécies.
8. Os
sofredores, nestes casos, podem fazer por si mesmos o que os outros não podem
por eles fazer tão bem. Devem começar por aliviar a natureza da carga que lhe
impuseram. Devem remover a causa. Jejuar por breve tempo, dando ao estômago
oportunidade para descansar. Reduzir o estado febril do organismo por cuidadosa
e inteligente aplicação de água. Esses esforços ajudarão a natureza em sua luta
por livrar o organismo de impurezas.
9. As pessoas
que condescendem com o apetite para comer livremente carne, molhos altamente
temperados, e várias espécies de substanciosos bolos e conservas, não podem
imediatamente ter prazer num regime simples, saudável e nutritivo. Seu paladar
está tão pervertido que não têm apetite para um regime saudável de frutas, pão
simples feito em casa e verduras. Não devem esperar que logo de início tenham
prazer em alimento tão diferente daquele com que têm estado condescendendo. Se
não podem, a princípio, ter prazer em alimento simples, devem jejuar até que o
possam. Esse jejum se lhes demonstrará de maior benefício do que remédios, pois
o abusado estômago encontrará o descanso de que há muito vinha necessitando, e
a verdadeira fome pode ser satisfeita com um regime simples. Levará tempo para
o paladar recuperar-se dos abusos que recebeu, e voltar ao seu tom natural. Mas
a perseverança no procedimento de negação própria quanto a comer e beber logo
tornará saboroso o alimento saudável, e logo será tomado com maior satisfação
do que o gastrônomo sente com suas ricas iguarias.
10. Em casos de
febre alta, a abstinência de alimento por breve tempo, diminuirá a febre, e
tornará mais eficaz o emprego de água. Devemos compreender a real situação do
doente, e não permitir que o seu regime seja reduzido por grande espaço de
tempo, até que seu organismo se debilite. Enquanto a febre está alta, pode o
alimento irritar e excitar o sangue; mas logo que se vença a força da febre,
deve-se-lhe ministrar alimento, cuidadosa e judiciosamente. Se o alimento for
retido por tempo demasiado, o desejo que dele sente o estômago criará febre,
que será aliviada por uma adequada ministração de alimento de qualidade
apropriada. Isto dará à natureza algo que fazer. Se o doente mostra grande
desejo de alimentar-se, mesmo durante a febre, satisfazer esse desejo com quantidade
moderada de alimento simples será menos prejudicial do que negar-lho. Se ele
não pode aplicar a mente em nenhuma outra coisa, a natureza não ficará
sobrecarregada com um pequena porção de alimento simples.
11. Fazer jejum demonstrará maior benefício do
que remédios, pois o abusado estômago encontrará o descanso de que há muito
vinha necessitando.
12. O açúcar e
leite juntos causam fermentação no estômago, sendo pois, prejudiciais.
13. O livre uso
de açúcar em qualquer forma tende a obstruir o organismo, é causa de doença.
14. Nossa
alimentação tem que fornecer os elementos necessários a formar bom sangue.
15. Nossa
alimentação deve ser escolhida, não meramente para agradar ao apetite, mas para
avigoramento do organismo.
16. Devemos
procurar conservar todas as nossas faculdades nas melhores condições para o
mais elevado serviço a Deus e ao próximo.
17. Muito
importante de que a quantidade e a qualidade da comida estejam em estrito acordo
com as leis da saúde.
18. Temos que
tomar cuidado com um regime alimentar insuficiente. Não adotar uma alimentação
pobre em nutrientes. Preparar o alimento com cuidado e atenção para com a
nutrição do organismo.
19. Carnes,
manteiga, pasteis, especiarias, toucinhos, açúcares, leite, irrita o estômago e
destrói a saúde.
20. Tem muita
importância o que comemos para a nossa saúde.
21. Precisamos
por no estômago o que é próprio para nutrir o organismo. Comida sem nutrição
não pode ser convertida em sangue bom. Um regime empobrecido , empobrecerá o
sangue.
22. Muitos se
acham debilitados pela doença, e carecem de alimento nutritivo.
23. Não deve
haver muitas espécies na mesma refeição, mas todas as refeições não devem
constar dos mesmos pratos, sem variação. A comida deve ser preparada com
simplicidade, todavia de maneira a se tornar apetecível.
24. Devemos ter o devido cuidado para o nosso alimento
não ser deficientemente preparado. Muitos usam um regime sem nutrição. A comida
é preparada sem capricho, e comem continuamente a mesma coisa.
25. Devemos
evitar a gordura, pois prejudica qualquer espécie de prato que se prepare.
Comamos abundância de frutas e verduras.
26. Muitos têm
interpretado mal a reforma de saúde, acolhendo idéias pervertidas sobre o que
constitui o reto viver. Alguns pensam sinceramente que um regime adequado
consista principalmente de mingau. Alimentar-se principalmente de mingau não
garante saúde aos órgãos digestivos, pois é alimento líquido demais.
27. Não se pode
ter bom sangue com um regime escasso. Devemos ter bom suprimento de frutas, não
nos limitando aos mesmos pratos, dia a dia.
28. É a falta de
alimento conveniente que tem feito muitos sofrerem. Não tomam alimento
necessário para nutrir as débeis forças físicas. Não se deve negar o alimento
bom e saudável.
29. O alimento
deve ser preparado de modo que seja nutritivo. Não deve ser roubado daquilo que
o organismo precisa.
30. A razão da saúde
deficiente de muitos é o sacar demais sobre o seu depósito no banco da saúde, e
então deixar de repor a importância sacada, mediante alimento saudável,
nutritivo e de bom paladar.
31. Não nos
privemos da espécie de alimento que forma bom sangue.
32. Devemos comer o alimento mais nutritivo.
33. Muitos deixam de suprir ao organismo a nutrição
apropriada, e em conseqüência tornam-se fracos e incapazes de trabalhos.
34. O corpo precisa de nutrição suficiente. Não
podemos subsistir de ar simplesmente; tampouco podemos conservar a saúde a
menos que tenhamos alimento nutritivo. Deve o alimento ser preparado de boa
maneira, de forma que seja saboroso.
35. Não devemos
comer em excesso, mesmo da melhor qualidade de comida.
36. Os remédios
de Deus providos na natureza são os nossos agentes de saúde. Há muitos modos na
arte de curar, mas um só é autorizado por Deus. Os remédios de Deus providos na
natureza. Temos os remédios de Deus disponíveis na natureza e quando usamos
estes remédios desfrutamos de saúde e qualidade de vida. Sono reparador, luz
solar, ar puro, água pura, exercício físico, alimentação nutritiva, morada
limpa e asseio, abstinência dos alimentos nocivos, amor, perdão incondicionalmente,
esperança, satisfação, alegria, gratidão e uma firme e inabalável confiança no
poder divino. Estes remédios acham-se ao alcance de todos. As drogas
medicamentosas são dispendiosas além dos efeitos colaterais. Toda pessoa deve
possuir conhecimento dos meios terapêuticos naturais. É essencial viver os
remédios de Deus na vida no dia a dia e ter habilidade para aplicar este
conhecimento. Quando vivemos o que ensinamos, torna-se uma maravilha em
auxiliar os necessitados. Este tratamento evita o gasto de dinheiro. Estes
remédios estão disponíveis na natureza. O uso dos remédios naturais não tem
contra indicação. Requer um esforço e nem todos estão dispostos. Este
tratamento é mais lento e demanda sacrifício, muitos não têm paciência, mas o
resultado é compensador. A natureza não sendo estorvada, faz seu trabalho
sabiamente. Nós, profissionais da saúde, somos instrutores dos enfermos. Quem
cura é Deus, nós apenas instruímos os sofredores como não estorvar a natureza
do organismo para ele se regenerar. Este é o nosso trabalho com o paciente.
Ensinamos a ele como não atrapalhar a ação da natureza para que haja cura. A
medicina de Deus é a única medicina com resultados. De tudo o que se tem
estudado e entendido sobre saúde, a medicina de Deus, a única que pode oferecer
a cura, pois somente o Criador das células humanas pode saber como cuidar da
saúde curando as enfermidades.
Deus
lhe abençoe!
Fonte:
Conselhos Sobre o
Regime Alimentar
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