O REGIME
ALIMENTAR E A SAÚDE
A Ciência do Bom
Viver
1. Nosso corpo
é formado pela comida que ingerimos. Há constante desgaste dos tecidos do
corpo; todo movimento de qualquer órgão implica um desgaste, o qual é reparado
por meio do alimento. Cada órgão do corpo requer sua parte de nutrição. O
cérebro deve ser abastecido com sua porção; os ossos, os músculos e os nervos requerem
a sua. Maravilhoso é o processo que transforma a comida em sangue, e se serve
deste sangue para restaurar as várias partes do organismo; mas esse processo
está prosseguindo continuamente, suprindo a vida e a força a cada nervo, cada
músculo e tecido.
2. Deve-se
escolher o alimento que melhor proveja os elementos necessitados para a
edificação do organismo. Nessa escolha, o apetite não é um guia seguro.
Mediante hábitos errôneos de comer, o apetite se tornou pervertido. Muitas
vezes escolhe alimento que prejudica a saúde
e a enfraquece em lugar de fortalecê-la. Não nos podemos guiar com segurança
pelos hábitos da sociedade. A doença e o sofrimento que por toda parte dominam
são em grande parte devidos a erros populares com referência ao regime
alimentar.
3. A doença e o
sofrimento que por toda parte dominam são em grande parte devidos a erros
populares com referência ao regime alimentar.
4. Devemos
escolher alimentos saudáveis que melhor proveja os nutrientes necessários para
a edificação do nosso organismo.
5. Na escolha
pelo alimento saudável, o apetite não é um guia seguro. Mediante hábitos
errôneos de comer, o apetite se tornou pervertido. Muitas vezes escolhemos
alimentos que prejudica a saúde e a enfraquece em lugar de fortalecê-la.
6. A fim de
saber quais são os melhores alimentos, cumpre-nos estudar o plano original de
Deus para o regime do homem. Aquele que criou o homem e lhe compreende as
necessidades designou a Adão o que devia comer: “Eis que vos tenho dado toda
erva que dá semente... e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão
para mantimento.” Gênesis 1:29. Ao deixar o
Éden para ganhar a subsistência lavrando a terra sob a maldição do pecado, o homem
recebeu também permissão para comer a “erva do campo”. Gênesis
3:18.
7. Nosso corpo
é formado pela comida que ingerimos. Cada órgão do corpo requer sua parte de
nutrição, maravilhoso é o processo que transforma a comida em sangue, e se
serve deste sangue para restaurar as várias partes do organismo. Todo desgastes
dos nossos órgãos é reparado por meio do alimento.
8. A fim de
sabermos quais são os melhores alimentos, cumpre-nos estudar o plano original
de DEUS para o regime do homem. Aquele que criou o homem compreende as
necessidades e designou o que devemos comer. Cereais, frutas, nozes, verduras,
legumes, castanhas, sementes constituem o regime dietético escolhido por nosso
CRIADOR. Esses alimentos preparados da maneira mais simples e natural possível,
são os mais saudáveis e nutritivos. Proporcionam uma força, uma resistência e
vigor intelectual que não são promovidos por uma alimentação mais complexa e
estimulante.
9. Deus nos tem
dado ampla variedade de comidas saudáveis, e cada pessoa deve escolher dentre
elas aquelas que a experiência e o bom senso demonstram ser as mais
convenientes às suas próprias necessidades.
10. As pessoas
que se têm habituado a um regime muito condimentado, altamente estimulante, têm
um gosto não natural, e logo não podem apreciar o alimento simples. Levará
tempo até que o gosto se torne natural, e o estômago se recupere do abuso
sofrido. Mas os que perseveram no uso do alimento saudável, depois de algum
tempo o acharão agradável ao paladar. Seu delicado e delicioso sabor será apreciado,
e será ingerido com maior satisfação do que se pode encontrar em nocivas
iguarias.
11. O estômago,
numa condição saudável, não estimulado nem sobrecarregado, está apto a se
desempenhar mais facilmente de sua tarefa.
12. A fim de
manter a saúde, é necessária suficiente provisão de alimento bom e nutritivo.
13. com os
alimentos naturais providos por DEUS podemos preparar pratos saudáveis e
nutritivos.
14. A fim de
mantermos a saúde, é necessária suficiente provisão de alimento bom e
nutritivo. Cereais, castanhas, sementes frutas, verduras legumes oferecem um
regime dietético completo, sem o uso de alimentos cárneos.
15. Não deve
haver grande variedade em cada refeição, pois isso incita o excesso na
alimentação, e produz má digestão.
16. Não é bom
comer verduras e frutas na mesma refeição. Se a digestão é deficiente, o uso de
ambas ocasionará, com frequência, perturbação, incapacitando para o esforço mental.
Melhor é usar as frutas numa refeição e as verduras em outra. (A Ciência do Bom Viver-300)
17. O cardápio
deve ser variado. Os mesmos pratos, preparados da mesma maneira, não devem
aparecer à mesa refeição após refeição, dia após dia. O alimento é tomado com
mais prazer, e o organismo mais bem nutrido, quando é variado.
18. É pecado
comer apenas para satisfazer o apetite, mas não se deve ser indiferente quanto
à qualidade da alimentação, ou à maneira de a preparar. Se a refeição que
comemos não é saborosa, o organismo não recebe tanta nutrição. O alimento deve
ser cuidadosamente escolhido e preparado com inteligência e habilidade. . (A Ciência do Bom Viver-300)
19. O
bicarbonato produz inflamação do estômago, envenenando muitas vezes todo o organismo.
20. Em geral,
usa-se demasiado açúcar no alimento. Bolos, pudins, massas folhadas, geléias e
doces são causa ativa de má digestão. Especialmente nocivos são os cremes e
pudins em que o leite, ovos e açúcar são os principais elementos. Deve-se evitar
o uso de leite e açúcar juntos.
21. O queijo é
objetável; é totalmente impróprio como alimento.
22. A
alimentação deficiente estraga o sangue, e enfraquece os órgãos. Isso
desarranja o organismo, trazendo doenças, com seu cortejo de nervos irritados e
mau gênio. As vítimas da deficiência culinária contam-se aos milhares e dezenas
de milhares. Sobre muitos túmulos se poderia gravar: “Morto devido à má
cozinha”; “Morto por maus-tratos infligidos ao estômago.”
23. É um sagrado
dever para os que cozinham o saber preparar alimento saudável. Muitas almas se
perdem em razão de um errôneo modo de preparar os alimentos.
24. Toda mulher que se encontra à frente de uma família
e ainda não entende a arte da cozinha saudável deve decidir aprender aquilo que
é tão essencial ao bem-estar de sua casa.
25. Devemos
aprender a fazer comida apetecível e ao mesmo tempo simples e nutritiva.
26. É de vital
importância a regularidade no comer. Deve haver tempo determinado para cada
refeição. Nesta ocasião, coma cada um o que o organismo requer, e depois não
tome nada mais até a próxima refeição. Muitas pessoas comem quando o organismo
não sente necessidade de alimento, em intervalos irregulares e entre as refeições,
porque não têm suficiente força de vontade para resistir à inclinação.
27. Quando em
viagem, alguns estão continuamente mordicando, se lhes chega ao alcance
qualquer coisa de comer. Isso é muito nocivo. Se os viajantes comessem
regularmente, um alimento simples e nutritivo, não experimentariam tão grande
fadiga, nem sofreriam tanto enjôo.
28. Outro hábito
prejudicial é o de tomar alimento exatamente antes de dormir. Pode-se haver
tomado as refeições regulares, mas, por sentir-se uma sensação de fraqueza,
ingere-se mais alimento. Mediante a condescendência, essa prática errônea se
torna um hábito, e tantas vezes tão firmemente fixado que se julga impossível
dormir sem comer. Em resultado de tomar ceias tardias, o processo digestivo é
continuado através do período de repouso. Mas, embora o estômago trabalhe
constantemente, sua função não é bem feita. O sono é mais vezes perturbado por
sonhos desagradáveis, e pela manhã a pessoa acorda sem se haver descansado, e
com pouco apetite para a refeição matinal. Quando nos deitamos para repousar, o
estômago já devia ter concluído a sua obra, a fim de, como os demais órgãos do corpo,
fruir repouso. Para as pessoas de hábitos sedentários, as ceias tarde da noite
são particularmente nocivas. Para essas, as desordens criadas são geralmente o
começo de doenças que findam na morte. Em muitos casos, a fraqueza que leva a
desejar alimento é sentida porque os órgãos digestivos foram muito
sobrecarregados durante o dia. Depois de digerir uma refeição, os órgãos que se
empenharam nesse trabalho precisam de repouso. Pelo menos cinco ou seis horas devem
entremear as refeições; e a maior parte das pessoas que experimentarem esse
plano verificará que duas refeições por dia são preferíveis a três.
29. A comida não
deve ser ingerida muito quente nem muito fria. Se está fria, as forças vitais
do estômago são chamadas a fim de aquecê-la antes de ter começo o processo
digestivo. Bebidas frias, pelo mesmo motivo, são prejudiciais. Por outro lado,
o uso copioso de bebidas quentes é debilitante.
30. É de vital
importância a regularidade no comer. Deve haver tempo determinado para cada
refeição.
31. Depois de
digerir uma refeição, os órgãos que se empenharam nesse trabalho precisam de
repouso. Pelo menos cinco horas devem entremear as refeições.
32. Líquidos não
devem ser ingeridos nas refeições, pois tornará mais difícil a digestão do
alimento, pois o líquido precisa ser absorvido primeiro para que pricipie a
digestão.
33. Não devemos
usar sal em quantidade, e evitemos os picles e comidas condimentadas. E devemos
servir-nos de abundância de frutas.
34. A comida
deve ser ingerida devagar, completamente mastigada. Isso é necessário para a
saliva ser devidamente misturada com o alimento, e os sucos digestivos chamados
à ação.
35. Outro mal
sério é comer em ocasiões impróprias, como depois de violento ou excessivo
exercício, quando uma pessoa se encontra exausta ou aquecida. Logo depois da
comida, há forte demanda das energias nervosas; e, quando a mente ou o corpo é
muito sobrecarregado justo antes ou logo depois de comer, prejudica-se a
digestão.
36. Quando uma
pessoa está agitada, ansiosa ou apressada, é melhor não comer enquanto não
descansar ou obtiver alívio.
37. O estômago
está intimamente relacionado com o cérebro; e quando o estômago está doente, a força nervosa é chamada do
cérebro em auxílio dos enfraquecidos órgãos digestivos. Sendo estas exigências demasiado
frequentes, o cérebro fica congestionado. Se este é constantemente sobrecarregado,
e há falta de exercício físico, mesmo a comida simples deve ser tomada
parcimoniosamente (moderadamente). Na hora da refeição, expulsai o cuidado e os
pensamentos ansiosos; não estejais apressados, mas comei devagar e satisfeitos,
o coração cheio de gratidão para com Deus por todas as Suas bênçãos.
38. Muitas
pessoas pensam que, porque sua comida é simples e sã, podem condescender com o
apetite sem restrições, comendo excessivamente, por vezes até a gulodice. Isso
é um erro. Os órgãos digestivos não devem ser sobrecarregados com uma
quantidade ou qualidade de alimento que torne pesado ao organismo o digeri-lo. Por
vezes, o resultado do excesso de alimento é imediatamente sentido. Noutros
casos, não há uma sensação de mal-estar; mas os órgãos digestivos perdem a
força vital, e é solapada a base da resistência física.
39. Alimento em
excesso pesa no organismo, produzindo um estado mórbido, febricitante. Chama
uma indevida quantidade de sangue para o estômago, causando resfriamento nos
membros e extremidades. Impõe pesada carga aos órgãos digestivos, e, quando os
mesmos têm executado sua tarefa, resta uma sensação de desfalecimento e
fraqueza. Pessoas que estão continuamente a comer em excesso chamam fome a essa
sensação de esvaimento; é, porém, causado pelo estado de exaustão dos órgãos
digestivos. Há por vezes torpor do cérebro, com indisposição para o esforço
mental e físico. Sentem-se esses
desagradáveis sintomas porque a natureza realizou seu trabalho à custa de um
desnecessário dispêndio de força vital, achando-se completamente exausta. O
estômago está dizendo: “Dá-me repouso.” Por parte de muitos, todavia, a
fraqueza é interpretada como um pedido de mais alimento; de modo que, em lugar de
conceder descanso ao estômago, lançam-lhe em cima outra carga. Em consequência,
os órgãos digestivos se acham com freqüência gastos quando deviam se encontrar
em condições de prestar bom serviço.
40. Eis uma
sugestão para todos quantos têm trabalho sedentário ou especialmente mental;
experimentem-no os que tiverem suficiente força moral e domínio próprio: Comei
em cada refeição apenas duas ou três espécies de alimento simples, não
ingerindo mais do que o necessário para satisfazer a fome. Fazei exercício
ativo todos os dias, e vede se não experimentais benefício. Podemos desfrutar melhor
saúde se usarmos de domínio sobre nós mesmos quanto ao comer e ao beber.
41. Nosso corpo
é a possessão adquirida de Cristo, e não nos achamos na liberdade de fazer com
ele o que nos apraz. Todos quantos compreendem as leis da saúde devem
reconhecer sua obrigação de obedecer a essas leis, estabelecidas por Deus em
nosso ser. A obediência às leis da saúde deve ser considerada questão de dever
pessoal. Temos de sofrer os resultados da lei violada. Cumpre-nos responder individualmente
a Deus por nossos hábitos e práticas. Portanto, a questão quanto a nós, não é:
“Qual é o costume do mundo?”, mas: “De que maneira eu, como indivíduo, tratarei
a habitação que Deus me deu?”
Deus
lhe abençoe!
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