Deus
tem orientado através da sua Palavra a cerca do procedimento da mãe antes do
nascimento de seus filhos. Enviou instruções quanto ao cuidado dos filhos ao
nascerem, a fim de que os pais compreendam plenamente seu dever.
Os
filhos devem ser criado segundo hábitos estritamente temperantes. Uma
importante obra de reforma é confiada aos pais, em preparar o caminho para
Cristo.
Os
hábitos uma vez formados são difíceis de ser vencidos. Deve a reforma começar
com a mãe antes do nascimento dos filhos; e se fossem fielmente obedecidas as
instruções de Deus, não existiria a intemperança.
Deve
ser o constante esforço de toda mãe conformar seus hábitos com a vontade de
Deus, para que possa trabalhar em harmonia com Ele, a fim de preservar seus
filhos dos vícios do presente dia, destruidores da saúde e da vida.
Coloquem-se
as mães, sem demora, na devida relação com seu Criador, a fim de que possam,
assistidas por Sua graça, erguer em volta dos filhos uma barreira contra a
dissipação e a intemperança. Se as mães tão-somente seguissem esse
procedimento, poderiam ver seus filhos, como o jovem Daniel, alcançar elevada
norma em consecuções morais e intelectuais, tornando-se uma bênção à sociedade
e uma honra ao seu Criador.
O
melhor alimento para o nenê é o que lhe foi provido pela Natureza. Não deve,
sem necessidade, ser dele privado. É falta de coração eximir-se a mãe, por amor
da comodidade ou de diversões sociais, da delicada tarefa de amamentar o
filhinho.
A
mãe que consente que seu filho seja amamentado por outra, deve considerar bem
os resultados que isso pode trazer. Em maior ou menor grau a ama comunica seu
próprio temperamento à criança que amamenta.
Para
manter-se a par com a moda, tem-se abusado da natureza, em vez de consultá-la.
As mães às vezes dependem de uma serva, ou o seio materno tem de ser
substituído pela mamadeira. E um dos mais delicados e gratos deveres que uma
mãe pode cumprir em favor de seu dependente bebê, dever que lhe une a vida com
a dos seus, e que desperta no coração das mulheres os mais santos sentimentos,
é sacrificado às assassinas doidices da moda.
É
desamoroso e cruel que mães capazes de amamentar os filhos os tirassem do seio
materno para a mamadeira.
É
crítico o período durante o qual o bebê recebe o alimento da mãe. Muitas mães,
enquanto nutrem a criança, têm-se permitido trabalhar demais, excitando o
sangue, o que tem afetado seriamente o bebê, não só pelo alimento febril
recebido do seio da mãe, mas também porque seu sangue se tornou envenenado pelo
regime insalubre daquela — regime que lhe tem posto em estado febril todo o
organismo, deste modo afetando o alimento do pequeno. Este é também afetado
pela condição da mente da mãe. Se ela é infeliz, se facilmente se agita e se
irrita, dando lugar a irrupções de paixão, o
alimento que a criança recebe da mãe é inflamado, produzindo muitas vezes
cólica, espasmos e, em alguns casos, convulsões e desmaios.
Também
o caráter da criança é mais ou menos afetado pela natureza do alimento recebido
da mãe. Quão importante, então, que a mãe, enquanto amamenta seu bebê, conserve
um estado mental feliz, tendo o perfeito controle de seu espírito. Assim
fazendo, não se prejudica o alimento da criança, e o procedimento calmo e
dominado seguido pela mãe no cuidado do filho, tem muito que ver com o molde de
seu espírito. Se o pequeno for nervoso, ficar agitado facilmente, as maneiras
cuidadosas e calmas da mãe terão uma influência no sentido de abrandar e
corrigir, e a saúde da criança muito poderá aproveitar.
Tem-se
feito grande mal às crianças por um trato impróprio. Se a criança se mostra
impertinente, geralmente se lhe dá alimento para aquietá-la, quando, na maioria
dos casos, a própria razão de sua irritabilidade está em ter recebido demasiado
alimento, tornado nocivo pelos hábitos errôneos da mãe. O acréscimo de alimento
apenas piora a situação, pois seu estômago já estava sobrecarregado.
A
primeira educação que as crianças devem receber da mãe, na infância, deve ser
acerca de sua saúde física. Só lhes deve permitir alimento simples, da qualidade
que lhes preserve a melhor condição de
saúde, e esse só deve ser tomado em períodos regulares, não mais do que três
vezes ao dia, e duas refeições seria melhor do que três. Se as crianças forem
disciplinadas devidamente, logo aprenderão que nada conseguirão por chorar e
irritar-se. A mãe judiciosa, na educação dos filhos agirá não meramente tendo
em vista o presente conforto dela mesma, porém o bem futuro deles. E para isso
ensinará ela aos filhos a importante lição do domínio do apetite e da negação de
si mesmos, e que devem comer, beber e vestir-se tendo em vista a saúde.
Não
deveis permitir a vossos filhos que comam doces, frutas, nozes ou o que quer
que seja no ramo dos alimentos, entre as suas refeições. Duas refeições ao dia
será para eles melhor do que três. Se os pais derem o exemplo, e agirem
dirigidos pelo princípio, os filhos logo entrarão na linha. Irregularidades no
comer destroem a condição sadia dos órgãos digestivos, e quando vossos filhos
vêm à mesa, não lhes apetece o alimento saudável; seu apetite anseia por aquilo
que lhes é mais prejudicial. Muitas vezes vossos filhos têm sofrido febre e
calafrios devidos ao comer de modo impróprio, sendo os pais os culpados de sua
doença. É dever dos pais cuidar que os filhos formem hábitos conducentes à
saúde, poupando-se assim muito aborrecimento.
As
crianças são também alimentadas com demasiada frequência, o que produz
indisposição febril e sofrimentos de várias espécies. Não deve o estômago ser
conservado a trabalhar constantemente, mas ter seus períodos de descanso. Sem
isso as crianças se tornarão impertinentes e irritadiças, adoecendo
freqüentemente.
Mal
se pode apreciar devidamente a importância de habituar bem as crianças quanto a
um são regime alimentar. As crianças devem aprender que têm de comer para
viver, e não viver para comer. Esses hábitos devem começar a ser implantados já
na criancinha de braço. Ela só deve tomar alimentos a intervalos regulares, e
menos freqüentemente, à medida que vai tendo mais idade. Não convém dar-lhe
doces, ou comidas dos adultos, que é incapaz de digerir. O cuidado e a
regularidade na alimentação dos pequeninos, não somente promove a saúde,
tendendo assim a torná-los sossegados e mansos, mas lançará o fundamento para
os hábitos que lhes serão uma bênção nos anos posteriores.
Ao
saírem as crianças da primeira infância, deve-se exercer grande cuidado em
educar-lhes os gostos e o apetite. Muitas vezes se lhes permite que comam o que
preferem, e quando o entendam, sem se tomar em consideração a saúde. Os
esforços e o dinheiro desperdiçados freqüentemente em petiscos, levam as
crianças a pensar
que
o primeiro objetivo na vida, o que maior soma de felicidade proporciona, é
poder satisfazer o apetite. O resultado disso é a gula, vindo depois a doença,
à qual se segue em geral o emprego de drogas envenenadoras.
Os
pais devem educar o apetite dos filhos, não lhes permitindo também comerem
coisas que prejudiquem a saúde. Mas no esforço de regularizar-lhes a
alimentação, devemos ser cuidadosos em não exigir dos filhos que comam coisas
desagradáveis ao paladar, nem mais do que necessitam. As crianças têm direitos,
têm preferências, e quando estas sejam razoáveis, devem ser respeitadas.
As
mães que satisfazem os desejos dos filhos com detrimento da saúde e de uma
disposição feliz, estão lançando sementes daninhas que hão de germinar e dar
fruto. A condescendência consigo mesmos cresce com os pequenos, e tanto o vigor
físico como o mental são por essa forma sacrificados. As mães que assim fazem,
ceifamcom amargura a semente que semearam. Vêem os filhos crescerem, tanto
mentalmente, como no que respeita ao caráter, incapazes para desempenhar um
papel nobre e útil na família e na sociedade. As faculdades espirituais,
mentais e físicas, sofrem sob a influência de uma alimentação não saudável. A
consciência fica entorpecida, e diminui de suscetibilidade às boas impressões.
Ao
passo que se ensinam as crianças a dominarem o apetite, e comerem segundo as
leis da saúde, convém fazê-las compreender que se estão privando apenas daquilo
que lhes seria prejudicial. Rejeitam coisas nocivas por outras melhores. Que a
mesa seja convidativa e atraente, sendo provida das boas coisas que Deus tão
generosamente
nos
proporcionou. Seja a hora da refeição um tempo alegre e feliz. E ao gozarmos os
dons que nos são concedidos, retribuamos com gratos louvores ao Doador
Muitos
pais, a fim de evitarem a tarefa de educar pacientemente os filhos em hábitos
de renúncia, e ensiná-los a fazerem reto uso de todas as bênçãos de Deus,
deixam-nos comer e beber sempre que lhes apeteça. O apetite e a condescendência
egoísta, a menos que sejam refreados positivamente, aumentam com o crescimento e
fortalecem-se com a força. Quando essas crianças começarem a viver por si
mesmas, e assumirem seu lugar na sociedade, serão impotentes para resistir à
tentação. Por toda parte abundam a impureza moral e crassa iniqüidade. A
tentação de ceder ao paladar e satisfazer a inclinação não tem diminuído com o
correr dos anos, e a juventude em geral é governada pelo impulso, sendo
escravos do apetite. No glutão, no devoto do tabaco, no bebedor de vinho e no
ébrio vemosos maus resultados da educação defeituosa.
As
crianças que se alimentam de modo impróprio são muitas vezes débeis, pálidas e
raquíticas, são nervosas, excitáveis e irritadiças. Tudo que é nobre é
sacrificado ao apetite e predominam as paixões animais. A vida de muitas
crianças dos cinco aos dez e quinze anos de idade parece assinalada pela
depravação. Possuem conhecimento de quase todos os vícios. Os pais, em grande
parte, são faltosos nesta questão, e ser-lhes-ão imputados os pecados de seus
filhos, os quais seu procedimento impróprio os levaram indiretamente a cometer.
Tentam os filhos a condescenderem com o apetite colocando-lhes na mesa
alimentos cárneos e outros pratos preparados com condimentos, o que têm a
tendência de excitar as paixões animalescas. Por seu exemplo ensinam aos filhos
a intemperança no comer. Têm-nos deixado comer a quase qualquer hora do dia, o
que mantêm os órgãos digestivos constantemente carregados. As mães têm tido
muito pouco tempo para ensinar os filhos. Seu precioso tempo tem sido dedicado
ao preparo de várias espécies de alimento insalubre para sua mesa.
Carnes
muito temperadas, seguidas de rica pastelaria, desgastam os órgãos digestivos
vitais das crianças. Se se acostumassem ao alimento simples e saudável, seu
apetite não reclamaria guloseimas desnaturais e pratos complicados. ... A
carne, ministrada às crianças, não é o melhor para lhes garantir o êxito. ...
Educar vossos filhos a viver com um regime cárneo ser-lhe-ia nocivo. É muito
mais fácil criar um apetite desnatural do que corrigir e reformar o paladar depois
de se ter tornado segunda natureza.
Muitas
mães preparam diariamente uma variedade de pratos e alimentos muito condimentados,
que tentam o apetite e incitam a comer em excesso.
Carnes,
seguidas de ricas pastelaria, desgastam os órgãos digestivos das crianças. Os
pais devem acostumar seus filhos ao alimento simples e saudável.
As
mães têm obrigação para com Deus e o mundo, de prover à sociedade filhos de
caráter bem formado, princípios firmes, estão aptos a permanecer incontaminados
entre a poluição moral deste século corrupto.
Iniciem
os pais uma cruzada contra a intemperança em seu próprio lar, nos princípios
que ensinam os filhos a seguirem desde a infância, e poderão ter esperança de
êxito.
Não
obstante o exemplo que Cristo nos deu no deserto da tentação, negando o apetite
e vencendo o seu poder, há muitas mães cristãs que, por seu exemplo e pela educação
que dão aos filhos, preparam-nos para se tornarem glutões e beberrões. Às
crianças tolera-se muitas vezes que comam o que preferem e quando querem, sem
tomar em consideração a saúde. Há muitos filhos que são educados para glutões,
desde a infância.
Há
muitos filhos que são educados para glutões, desde a infância. Graças à
condescendência com o apetite tornam-se dispépticos, ainda crianças. A
condescendência consigo mesmo e a intemperança no comer aumentarão com o seu crescimento
e se fortalecerão com a sua força. O vigor físico e mental é sacrificado pela
condescendência dos pais. Forma-se o gosto em relação a certos pratos dos quais
não podem receber benefício algum, mas tão-somente dano, e à medida que é
sobrecarregado o organismo, debilita-se a constituição.
O
alimento muitas vezes é de forma a excitar o desejo de bebidas estimulantes.
Pratos muito complicados são colocados perante as crianças—alimentos
condimentados, ricos molhos, bolos e pastelarias. Esse alimento altamente
condimentado irrita o estômago e causa o desejo de estimulantes mais fortes.
Não só é o apetite tentado com alimento inadequado, do qual às crianças se
deixa comer livremente na hora das
refeições, mas permite-se-lhes comer entre as refeições, e quando chegam aos
doze ou catorze anos de idade, são muitas vezes consumados dispépticos.
Muita
mãe põe a mesa de maneira que se torna uma cilada para a família. Alimentos
cárneos, manteiga, queijo, rica pastelaria, alimentos temperados e condimentos
são usados livremente, por velhos e jovens. Esses artigos fazem sua obra em
perturbar o estômago, excitando os nervos e enfraquecendo o intelecto. Os
órgãos produtores do sangue não podem converter esses artigos em bom sangue.
A
gordura cozida com o alimento torna-o de digestão difícil. O efeito do queijo é
deletério. Os condimentos a princípio irritam o sensível revestimento do
estômago, mas finalmente destroem a sensibilidade natural dessa delicada
membrana. O sangue torna-se febril, despertam-se as propensões animalescas, enquanto
se enfraquecem as faculdades morais e intelectuais, tornando-se servas das
paixões baixas. Deve a mãe esforçar-se por apresentar à família um regime
simples, mas, nutriente.
Os
pais devem instruir os filhos para a vida melhor. As crianças e os jovens devem
ser educados em hábitos de abnegação e domínio próprio, ensinar os filhos que
devem comer para viver em vez de viver para comer, haveria então menos doenças
e menos corrupção moral.
É
na juventude, que forma e molda a sociedade. É na juventude que deve ser
implantados princípios retos com respeito à temperança. Possuiriam então valor
e integridade morais para resistir, na força de Jesus, às poluições destes
últimos dias.
Devem
os pais tornar sua primeira preocupação compreender as leis da vida e saúde,
para que nada façam, no preparo do alimento, ou por meio de qualquer outro
hábito, que desenvolva tendências erradas nos filhos. Quão cuidadosamente devem
as mães procurar dispor a mesa com o alimento mais simples e saudável, a fim de
que os órgãos digestivos não sejam enfraquecidos, desequilibradas as forças
nervosas e, por causa do alimento que lhes é apresentado, contraditada a
instrução que deviam dar aos filhos! Esse alimento, ou enfraquece ou fortalece
os tecidos do estômago, e tem muito que ver com o controle da saúde física e
moral dos filhos, que por Deus foram adquiridos por preço de sangue. Que
depósito sagrado é confiado aos pais: guardar a constituição física e moral de
seus filhos, de modo que o sistema nervoso seja bem equilibrado e a alma não
corra perigo! Os que condescendem com o apetite dos filhos, e não lhes
controlam as paixões, reconhecerão o terrível erro que cometeram, vendo os
escravos do fumo e da bebida, cujos sentidos se acham embotados, e cujos lábios
proferem palavras falsas e profanas.
Uma
grande causa do deplorável estado de coisas existente está em não se sentirem
os pais na obrigação de criarem os filhos de modo a conformarem-se com a lei
física. As mães amam os filhos com um amor idolátrico e condescendem com o seu
apetite, quando sabem que isso lhes prejudicará a saúde, acarretando-lhes
doença e infelicidade. Essa bondade cruel manifesta-se em grande extensão na
geração presente. Os desejos dos filhos são satisfeitos a expensas de sua saúde
e temperamento feliz, porque no momento é mais fácil para a mãe satisfazê-los,
do que negar-lhes aquilo pelo que clamam. Assim semeiam as mães a semente que
germinará e produzirá fruto. Os filhos não são educados no sentido de negarem o
apetite e restringirem os desejos. E tornam-se egoístas, exigentes,
desobedientes, ingratos e profanos. As mães que perpetram esta obra ceifarão com
amargura os frutos da sementeira que lançaram. Pecaram contra o Céu e contra os
filhos, e Deus as terá como responsáveis.
Quando
pais e filhos se encontrarem, no dia do ajuste final, que cena se apresentará!
Milhares de filhos que foram escravos do apetite e de vícios degradantes, cujas
vidas são destroços morais, estarão face a face com os pais que os tornaram o
que são. Quem, senão os pais, tem de arcar com esta terrível responsabilidade?
Foi o Senhor que tornou corruptos esses jovens? Oh, não! Quem, então, perpetrou
esta obra terrível? Não foram os pecados dos pais transmitidos aos filhos, na
forma de apetites e paixões pervertidos? E não foi completada a obra por
aqueles que negligenciaram a sua educação de acordo com o modelo dado por Deus?
Tão certo como eles existem, é terem esses pais de passar em revista diante de
Deus.
Se
os filhos tivessem sido educados, desde a infância, a só tomarem alimento saudável,
preparado da maneira mais simples, conservando o mais possível suas
propriedades naturais, e evitassem os alimentos cárneos, gordura e toda espécie
de condimentos, seu paladar e apetite não sofreriam prejuízo. Em seu estado
natural, poderia indicar, em grande proporção, o alimento melhor adaptado às
necessidades do organismo.
Os
pais são, em grande proporção, responsáveis pela saúde física e moral de seus
filhos. Devem instruí-los insistentemente a que se conformem com as leis da
saúde, para seu próprio bem, a fim de se pouparem infelicidade e sofrimento.
A
regularidade deve ser a regra em todos os hábitos das crianças. Cometem as mães
um grande erro em permitir-lhes que comam entre as refeições. Esta prática
prejudica o estômago, e põe a base para sofrimentos futuros.
Queixam-se
muitas vezes as mães da saúde delicada de seus filhos, e consultam o médico,
quando, se tão-somente exercessem um pouco de senso comum, veriam que o mal é
causado por erros no regime alimentar.
Vivemos
numa época de glutonaria, e os hábitos nos quais são educados os jovens, mesmo
por muitos professos cristãos, estão em oposição direta às leis da natureza.
Não tem prazer em alimentos simples.
Pais
condescendentes não ensinam a seus filhos a abnegação. O próprio alimento que
lhes colocam na frente é de molde a irritar o estômago. A excitação assim produzida
comunica-se ao cérebro, e em resultado despertam-se as paixões. Não se pode
repetir demasiado que o que quer que seja introduzido no estômago afeta não só
o corpo, mas afinal a mente também.
“Portanto,
quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória
de Deus.” Estão os pais fazendo isto, quando preparam o alimento para a mesa, e
reúnem a família para dele participar? Põem eles perante os filhos unicamente
aquilo que sabem irá lhes produzir a melhor espécie de sangue, aquilo que
conservará o organismo no estado menos febril, mantendo-o na melhor relação
possível para com a vida e a saúde? Ou porventura, desatentos ao bem futuro de
seus filhos, lhes provêm alimento insalubre, estimulante, irritante?
Pais
e mães, vigiai em oração. Ponde-vos em guarda rigorosa contra a intemperança
sob qualquer forma. Ensinai aos vossos filhos os princípios da verdadeira
reforma de saúde. Ensinai-lhes o que lhes convém evitar, a fim de preservar a
saúde. Já a ira de Deus está começando a manifestar-se sobre os filhos da
desobediência. Quantos pecados e práticas iníquas estão-se manifestando por
todos os lados! Como um povo, devemos ter o maior cuidado em guardar nossos
filhos da companhia depravada.
Deus
lhe abençoe!
Fonte:
Conselhos Sobre o Regime Alimentar
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