SAÚDE PLENA NA
MEDICINA DE DEUS
Escolhendo o caminho da
temperança
1. Quando as pessoas
estão contentes de viver meramente para este mundo, a inclinação natural une-se
às sugestões do inimigo, e fazem-lhe a vontade. Quando, porém, procuram deixar
a bandeira negra do poder das trevas, e se enfileiram sob o ensangüentado
estandarte do Príncipe Emanuel, começa a luta, e a guerra é levada avante aos
olhos do Universo celeste.
2. Deus não pode
salvar o homem contra sua vontade, do poder dos artifícios de Satanás. O homem
precisa trabalhar com sua força humana, ajudado pelo poder divino de Cristo,
para resistir e vencer a qualquer preço. Em resumo, cumpre ao homem vencer como
Cristo venceu. E então, mediante a vitória que é seu privilégio obter pelo
todo-poderoso nome de Jesus, pode-se tornar herdeiro de Deus e co-herdeiro de
Cristo. (EGW – Temperança, 111)
3. As vítimas do mau
hábito precisam ser despertadas para a necessidade de fazer um esforço por si
mesmas. Outros podem desenvolver os mais fervorosos esforços para erguê-los, a graça
de Deus pode ser abundantemente oferecida, Cristo pode rogar, Seus anjos,
ministrar; tudo, porém, será em vão, a menos que eles próprios se levantem para
travar o combate em seu próprio benefício. As últimas palavras de Davi a
Salomão, então jovem, e prestes a receber a coroa de Israel, foram: “Esforça-te
... e sê homem.” 1 Reis 2:2. A todo filho da
humanidade, candidato a uma coroa imortal, dirigem-se estas palavras da
inspiração: “Esforça-te, e sê homem.”
4. Deus o chama a despertar, e na força de
Cristo reconquistar a varonilidade dada por Deus, sacrificada pela pecaminosa
condescendência consigo mesmo.
5. Cristo nos
orienta que precisamos fazer nossa parte.
6. Deus não pode nos
salvar contra a nossa vontade, do poder dos artifícios de Satanás. Precisamos trabalhar
com nossa força humana, ajudados pelo poder divino de Cristo, para resistirmos
e vencermos a qualquer preço. Em resumo, compre-nos vencer como Cristo venceu. E
então, mediante a vitória que é nosso privilégio obter pelo todo-poderoso nome
de Jesus, podemos tornar herdeiros de Deus e co-herdeiro de Cristo.
7. Cristo pede-nos
que façamos a nossa parte. Importa que sejamos vencedores por nós mesmos, por
meio da força e da graça que Jesus nos dá. Precisamos ser coobreiros de Cristo
na obra de vencer, e então seremos participantes com Cristo de Sua glória.
8. Cada um de nós
podemos resistir ao mal. Quando sentimos o terrível poder da tentação, o
arrastamento do desejo que leva à fraqueza, muitos bradam em desespero, dizendo
que não podem resistir ao mal. Mas, Cristo diz que podemos, que precisamos
resistir. Podemos ter sido derrotados uma e outra vez, mas não é necessário que
seja sempre assim. Somos fracos em força moral, dominados por hábitos de uma
vida de pecado. Se pormos em Cristo a confiança, não devemos ficar escravizados
por nenhuma tendência ou hábito hereditário, ou cultivado. Em lugar de ficarmos
subjugados em servidão à natureza inferior, devemos reger todo apetite e
paixão. Deus não nos deixou lutar com o mal em nossa própria limitada força. Sejam
quais forem nossas tendências herdadas ou cultivadas para o erro, podemos
vencer, mediante o poder que Cristo nos está disposto a comunicar.
9. O tentado
necessita compreender a verdadeira força da vontade. É este o poder que governa
na natureza do homem — o poder de decisão, de escolha. Tudo depende da devida ação
da vontade. Os desejos em direção da bondade e da pureza, são em si mesmos
justos; mas, se aí ficamos, nada aproveitam. Muitos descerão à ruína, enquanto
esperam e desejam vencer suas más propensões. Eles não entregam a vontade a
Deus. Não escolhem servi-Lo.
10. Deus nos deu o
poder da escolha; a nós cumpre exercitá-lo. Não podemos mudar o coração, nem
reger nossos pensamentos, impulsos e afeições. Não nos podemos tornar puros,
aptos para o serviço de Deus. Mas podemos escolher servi-Lo, podemos
entregar-Lhe nossa vontade; então, Ele operará em nós o querer e o perfazer,
segundo o Seu beneplácito. Assim, nossa natureza toda será posta sob o domínio
de Cristo.
11. Mediante o devido
exercício da vontade, uma completa mudança pode ser operada na vida. Entregando
a vontade a Cristo, aliamo-nos com o divino poder. Recebemos força do alto para
nos manter firmes. Uma vida nobre e pura, uma vida vitoriosa sobre o apetite e
a concupiscência, é possível a todo aquele que quiser unir sua vontade humana,
fraca e vacilante, à onipotente e inabalável vontade de Deus. (EGW – Temperança, 113)
12. A vontade é o
poder que rege a natureza humana. Caso essa vontade seja bem determinada, todo
o resto do ser se subordinará à sua direção. A vontade não é o gosto ou a
inclinação, mas a escolha, o poder que decide, o régio poder que opera nos
filhos dos homens para a obediência a Deus, ou a desobediência.
13. Devemos
compreender a verdadeira força da vontade. É este o poder que governa a nossa
natureza – o poder de decisão, de escolha. Tudo depende da devida ação da
vontade.
14. Nossa natureza
toda deve ser posta sob o domínio de Cristo.
15. Deus nos deu o
poder da escolha. A vontade é o poder que rege a natureza humana. A vontade é a
escolha, o poder que decide.
16. Estaremos em
constante perigo enquanto não compreendermos a verdadeira força de vontade. Cristo
pede-nos que coloquemos nossa vontade do lado do direito. Se combatermos o
combate da fé com força de vontade, não há dúvida de que venceremos, nossa
parte é pôr a vontade ao lado de Cristo.
17. Quando
entregarmos nossa vontade a Cristo, nossa vida fica escondida com Cristo em
Deus.
18. Podemos ter uma
força vinda de Deus que nos prende firmemente a Sua força, e uma nova vida,
isto é, a vida da fé, torna-se possível para nós.
19. Nunca vos
podereis elevar-nos a vós mesmos, a menos que vossa vontade esteja ao lado de
Cristo, cooperando com o Espírito de Deus. Não sintais que não vos é possível;
mas dizei: “Eu posso, eu farei.” E Deus prometeu Seu Santo Espírito para ajudar-vos
em todo esforço decidido. (EGW –
Temperança, 114)
20. A nossa vontade
deve estar ao lado de Cristo, cooperando com o Espírito de Deus.
21. Podemos conhecer
que há um poder cooperando com nossos esforços por vencer. Deus prometeu Seu
Santo Espírito para ajudar-nos em todo esforço decidido. Então, lancemos mão do
auxílio que foi providenciado a fim de que nos tornemos elevados e enobrecidos.
22. Muitos se
degradam pela satisfação do apetite pervertido.
23. Levantemos na
força de Jesus, e seremos vitoriosos em Seu nome.
24. A mais fraca
oração que possamos fazer, Jesus ouvirá. Ele se compadece da fraqueza de cada
alma. Cristo é poderoso para salvar.
25. Cristo unicamente
pode dar-nos poder para vencermos em todo ponto.
26. Precisamos saber
que nossos passos são ordenados pelo Senhor. Que Deus nos ajude na grande obra
de vencer. Ele tem coroas para os que vencerem. Tem vestidos brancos para os
justos. Tem um mundo eterno de glória para os que buscam glória, honra e
imortalidade. Todo aquele que entrar na cidade de Deus, entrará aí como
vencedor.
27. Firmemos pela fé
no poderoso Ajudador, a fim de podermos desenvolver um caráter que Deus Seu
agrade de contemplar.
Deus
lhe abençoe!
FONTE:
EGW - Temperança
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