SAÚDE PLENA NA
MEDICINA DE DEUS
Deus orienta a verdadeira
temperança
1. Deus nos instrui
que atinjamos o mais elevado grau de perfeição. “Portanto, quer comais quer
bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.”
2. Apenas um prazo
de vida nos é concedido; e a pergunta, para todos, devia ser: Como posso
empregar minha vida de maneira que ela me traga o maior proveito? Como posso
fazer o máximo para glória de Deus e benefício de meus semelhantes? Pois a vida
só é de valor na proporção em que é empregada para consecução desses objetivos.
3. Toda faculdade
com que o Criador nos dotou deve ser cultivada ao máximo grau de perfeição,
para que sejamos capazes de produzir a maior soma de bem que nos seja possível.
Daí ser bem empregado o tempo gasto em firmar e conservar boa saúde física e
mental.
4. Deus nos orienta
não entravar ou mutilar uma única função da mente ou do corpo por excesso de
trabalho ou por maltrato de qualquer parte do mecanismo vivo. Se assim
fizermos, certo é sofrermos as conseqüências.
5. Intemperança
encontra-se à base da maior parte dos males da vida, e destrói anualmente suas
dezenas de milhares. Inclui as nocivas satisfações de qualquer apetite ou
paixão.
6. Deus nos orienta
que a excessiva condescendência quanto ao comer, beber, dormir é pecado. A ação
harmônica saudável de todas as faculdades do corpo e da mente produz
felicidade.
7. Deus nos orienta
que devemos ter temperança no alimento que ingerimos. O uso de alimentos
estimulante e indigesto é ofensivo à saúde. A verdadeira temperança nos ensina
a dispensar inteiramente todas as coisas nocivas, e usar judiciosamente aquilo
que é saudável.
8. Deus nos orienta
que nossos hábitos no regime alimentar têm que ver com nossa saúde, nosso caráter,
nossa utilidade neste mundo e nosso destino eterno.
9. Deus nos ensina que o nosso apetite deve sempre estar
sob a sujeição das faculdades morais e intelectuais. O corpo deve ser o servo
da mente, e não a mente a serva do corpo.
10. Deus ensina que
os que comem e trabalham intemperantemente e irracionalmente, falam e procedem
irracionalmente. O comer intemperante afeta o cérebro e perverte o
discernimento, impedindo o pensar e agir racional.
11. Deus nos tem
ensinado que comer demasiado freqüente, em demasia e de alimentos suculentos,
estimulantes, indigestos, destrói a ação saudável dos órgãos digestivos, afeta
o cérebro e perverte o discernimento, impedindo o pensar e agir racional, calmo
e sadio.
12. Deus deseja que
aprendamos a significação de temperança em tudo. Cumpre-nos praticar temperança
no comer, beber e vestir.
13. Deus nos orienta
que toda condescendência conosco mesmo deve ser afastada de nossa vida. Antes
de podermos compreender realmente o sentido da santificação genuína e da
conformidade com a vontade de Cristo, precisamos pela cooperação com Deus obter
o domínio de hábitos e costumes errôneos.
14. Deus nos instrui
que devemos ser temperantes no trabalho. Não é dever nosso colocar-nos em
situação de ficar sobrecarregados. Cumpre-nos exercer temperança em tudo. Caso
honremos o Senhor fazendo a nossa parte, Ele, pela Sua, conserva-nos a saúde.
15. Deus nos pede
para termos sensato domínio de todos os nossos órgãos. Sendo temperantes no
comer, beber, vestir, trabalhar, e em tudo, podemos fazer por nós mesmos o que
médico algum poderá.
16. Deus nos ensina que não devemos viver de capital
emprestado. Os que fazem grandes esforços para realizar determinada soma de
trabalho em dado tempo, e continuam a trabalhar quando seu discernimento lhes
diz que devem repousar, não levam a melhor. Estão vivendo de capital
emprestado. Gastam a força vital de que necessitarão futuramente. E ao ser
exigida a energia que usaram tão descuidadamente, falham por minguar-lhes essa energia.
Foi-se-lhes a resistência física, esgotaram-se as faculdades mentais.
Compreendem que sofreram uma perda, mas não sabem qual. Chegou-lhes o tempo de
necessidade, mas acham-se exaustos seus recursos físicos.
17. Deus nos orienta
que todo aquele que transgride as leis da saúde, deve um dia sofrer em maior ou
menor grau. Deus nos proveu de força constitucional, a qual será necessária em
diferentes períodos de nossa vida. Se exaurirmos imprudentemente essa força por
contínua sobrecarga, seremos por vezes os prejudicados. Nossa utilidade
decrescerá, se não for destruída a própria vida.
18. Em amor infinito
Deus nos instrui que o trabalho do dia não se deve prolongar até à noite. Os
que fazem isto perdem, muitas vezes, muito mais do que ganham, pois suas energias
exaurem-se, e trabalham em excitação nervosa. Talvez não percebam qualquer dano
imediato, mas estão certamente minando sua constituição.
19. A intemperança no
estudo é uma espécie de intoxicação, e aqueles que com ela condescendem, à semelhança
do ébrio, desviam-se das veredas seguras, e tropeçam e caem nas trevas. O
Senhor quer que todo estudante conserve em mente que devemos ter em vista,
unicamente, a glória de Deus. Ele, o estudante, não deve exaurir e gastar as
faculdades mentais e físicas em buscar obter todo conhecimento possível das
ciências, mas cumpre-lhe conservar o brilho e o vigor de todas as suas energias
para se empenhar na obra que o Senhor lhe designou em auxiliar almas a
encontrar a vereda da justiça.
20. A intemperança no
estudo é uma espécie de intoxicação.
21. Jesus quer que
conservemos em mente que devemos ter em vista, unicamente a glória de Deus.
Cumpre-nos conservar o brilho e o vigor de todas as nossas energias para
empenharmos na obra que o Senhor nos designou em auxiliar almas a encontrar a
vereda da justiça.
22. Deus nos orienta que uma das mais frutíferas fontes de
constituições arruinadas entre as pessoas é o devotamento à aquisição de
dinheiro, o imoderado desejo das riquezas. Muitos limitam sua vida à
perseguição única do dinheiro, sacrificam o repouso, o sono, e os confortos da
existência a esse objetivo. Sua constituição naturalmente boa é alquebrada,
estabelece-se a doença como resultado do maltrato de suas forças físicas, e a
morte vem finalizar a cena de uma existência pervertida. Nem um centavo daquela
fortuna pode levar consigo, que a adquiriu a tão terrível preço. Dinheiro,
palácios e ricos vestuários, nada lhe vale agora; o trabalho de sua vida é mais
que inútil.
23. Cristo pede-nos
que guardemos cada fibra do nosso ser. Cada órgão deve ser cuidadosamente
guardado contra todo costume prejudicial.
24. Muitos hoje estão
destruindo por si mesmos cada órgão, cada fibra do ser. Estão destruindo seu
poder de domínio próprio, e tornando-se incapaz de apreciar as realidades
eternas. São ignorantes do próprio organismo, e muitos estão sofrendo a pena da
transgressão das leis da natureza.
25. Nossos hábitos de
comer e beber mostram se somos do mundo ou estamos no número daqueles que o
Senhor com Seu poderoso machado da verdade separou do mundo. Estes são Seu povo
peculiar, zeloso de boas obras.
26. A fim de
conservar a saúde, Deus nos ensina que é necessária a temperança em tudo —
temperança no trabalho, temperança no comer e no beber. Nosso Pai celeste
mandou a luz da reforma de saúde para guardar-nos dos maus resultados de um
apetite pervertido, para que os que amam a pureza e a santidade saibam usar com
discrição as boas coisas que Ele providenciou, e a fim de que, exercendo
temperança na vida diária, sejam santificados pela verdade.
27. Nós somos o
templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em nós. Se alguém destruir o
templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é
santo.” O homem é obra das mãos de Deus, Sua obra-prima, criada para elevado e
santo desígnio; e em toda parte do tabernáculo humano Deus deseja escrever Sua
lei. Todo nervo e músculo, todo dote mental e físico, deve ser conservado puro.
28. Deus nos ensina
temperança em tudo.
29. Nosso Pai celeste
mandou luz da reforma de saúde para guardar-nos dos maus resultados de um apetite
pervertido.
30. Nós somos o
templo de Deus, e o Espírito de Deus habita em nós. Se alguém destruir o templo
de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que somos nós, é santo. Somos
a obra prima das mãos de Deus.
31. Somos obra-prima
de Deus, criados para elevado e santo desígnio.
32. Cristo pede-nos
que conservemos puro todo nervo e músculo, todo dote mental e físico.
33. É desígnio de
Deus que o corpo seja um templo para Seu Espírito. Quão solene, então, é a
responsabilidade que repousa sobre cada um de nós.
34. A maldição das
bebidas e comidas impróprias para a nossa saúde e bem estar, está contaminando
o templo de Deus.
35. Pelo uso de
bebidas e comidas impróprias, muitos estão aviltando (desprezando) a vida dada
para fins elevados e santos. As faculdades que lhes foram dadas por Deus são
pervertidas, degradadas seus sentidos.
36. Muitos hoje estão
destruindo o templo de Deus. O beber chá (que contém cafeína, café e alimentos
estimulantes ajudam a fazer essa obra. Todavia, quantos há que põem em sua mesa
elementos destrutivos.
37. Deus nos deixa
muito claro que nenhum direito temos de prejudicar um órgão da mente ou do
corpo. Não temos qualquer direito de formar hábitos que diminuam a ação
saudável do nosso organismo.
38. Aquele que
perverte a faculdade da mente e do corpo está contaminando o templo do Espírito
de Deus. O Senhor não operará um milagre para restaurar à saúde dos que
continuam a condescender com alimento e hábitos errôneos.
39. O Senhor não
operará um milagre para restaurar à saúde os que continuarem a usar drogas para
degradação da alma, da mente e do corpo de modo que as coisas sagradas não
sejam apreciadas. Não avaliam o valor das faculdades que Deus lhes deu. Permitem
que elas definhem e decaiam.
40. Deus deseja que
todos os que nEle crêem sintam a necessidade de aperfeiçoamento.
41. Toda faculdade
que Deus nos confiou deve ser desenvolvida. Nenhum deve ser negligenciada. Como
lavoura e edifício de Deus, achamo-nos sob Sua supervisão em todo sentido da
palavra; e quanto mais nos relacionar com nosso Criador, tanto mais sagrada se
tornará a nossa vida em sua estimativa.
42. Deus pede que vivamos uma existência pura e santa. Ele deu
Seu Filho a fim de podermos alcançar essa
norma. Tomou todas as providências necessárias para nos habilitar a
viver, não para a satisfação animal, como as bestas que perecem, mas para Deus
e o Céu.
43. Deus nos deixa claro que a penalidade física do
menosprezo das leis da natureza aparecerá em forma de doença, estrutura física
arruinada, e mesmo a própria morte. Mas um ajuste de contas tem de ser feito
também, finalmente com Deus. Ele mantém um relato de toda obra, quer seja boa
quer má, e no dia do juízo cada um de nós receberemos segunda a nossa obra. Toda
transgressão das leis da vida física é uma transgressão das leis de Deus; e o
castigo deve seguir-se e seguir-se-á a toda transgressão dessa espécie.
44. A habitação
humana, o edifício de Deus, requer acurada e vigilante guarda. ... A vida
física deve ser cuidadosamente educada, cultivada e desenvolvida, para que por
meio de homens e mulheres a natureza divina se revele em sua plenitude. Deus
espera que os homens usem o intelecto que Ele lhes deu. Espera que eles
empreguem para Ele todo poder de raciocínio. Devem dar à consciência o lugar de
supremacia que lhe foi designado. As faculdades físicas e mentais, juntamente
com as afeições, devem ser cultivadas de maneira que atinjam a máxima
eficiência.
45. Deus proíbe
bebidas e comidas indigestas. Ele quer que nosso alimento seja cuidadosamente
escolhidos.
46. Deus quer que
procuremos saber o que é mais apropriado para tornarmos sadios e ativos, e
comunicarmos vigor e resistência físicos. Toda satisfação que tende a
enfraquecer as faculdades é proibida por Deus.
47. É desejo de Deus
que sejamos regidos por uma consciência esclarecida. Negar-nos a nós mesmos
toda satisfação enfraquecida.
48. Todos aqueles que
estão correndo a carreira cristã na esperança da imortalidade e da aprovação do
Alto Céu devem ser voluntários em renunciar aos nocivos estimulantes e
satisfações que degradam os costumes; enfraquecem o intelecto e põem as
faculdades mais elevadas em sujeição aos apetites e paixões animais.
49. Com intenso
interesse Deus e os anjos celestes assinalam as renúncias, os sacrifícios e os
angustiados esforços dos que se empenham na corrida cristã. A recompensa dada a
todos estará em harmonia com a energia perseverante e a diligência fiel com que
ele desempenha sua parte no grande pleito.
50. A todos quantos
satisfizerem plenamente as condições indicadas na Palavra de Deus, e tiverem o
senso de sua responsabilidade quanto a conservar o vigor e a atividade físicos,
a fim de possuírem mente equilibrada e costumes saudáveis, a corrida não é
incerta. Todos eles podem ganhar o prêmio, e conquistar e usar a coroa de
glória imortal, que não esmaecerá.
51. Devemos renunciar
aos nocivos estimulantes e satisfações que degradam os costumes, enfraquecem o
intelecto.
52. O mundo não deve
servir de critério para nós. Não devemos seguir a moda do mundo em satisfazer o
apetite quanto às iguarias suculentas e os estimulantes não naturais, que
fortalecem as propensões inferiores e prejudicam as faculdades morais em seu
desenvolvimento. Deus pede-nos que decidamos a exercer temperança em tudo.
53. Como cristãos,
seguidores de Cristo, devemos guardar nosso corpo em sujeição, e por todos os
nossos apetites e paixões sob o domínio de uma consciência esclarecida,
considerando nosso dever para com Deus e o próximo. Obedecer às leis que regem
a saúde e a vida, teremos a bênção do vigor físico e mental.
54. Deus pede-nos que
consideremos o nosso dever para com Ele. Obedecendo às leis que regem a saúde e
a vida, teremos a bênção do vigor físico e mental. Teremos força moral para
empenhar-nos na guerra contra Satanás. E em nome de Cristo que venceu o apetite
em nosso favor, seremos mais que vencedores em nosso próprio benefício.
Deus
lhe abençoe!
FONTE:
EGW - Temperança
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