domingo, 24 de dezembro de 2017

Deus orienta a verdadeira temperança

SAÚDE PLENA NA MEDICINA DE DEUS
Deus orienta a verdadeira temperança

1.  Deus nos instrui que atinjamos o mais elevado grau de perfeição. “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.”

2.  Apenas um prazo de vida nos é concedido; e a pergunta, para todos, devia ser: Como posso empregar minha vida de maneira que ela me traga o maior proveito? Como posso fazer o máximo para glória de Deus e benefício de meus semelhantes? Pois a vida só é de valor na proporção em que é empregada para consecução desses objetivos.

3.  Toda faculdade com que o Criador nos dotou deve ser cultivada ao máximo grau de perfeição, para que sejamos capazes de produzir a maior soma de bem que nos seja possível. Daí ser bem empregado o tempo gasto em firmar e conservar boa saúde física e mental.

4.  Deus nos orienta não entravar ou mutilar uma única função da mente ou do corpo por excesso de trabalho ou por maltrato de qualquer parte do mecanismo vivo. Se assim fizermos, certo é sofrermos as conseqüências.

5.  Intemperança encontra-se à base da maior parte dos males da vida, e destrói anualmente suas dezenas de milhares. Inclui as nocivas satisfações de qualquer apetite ou paixão.

6.  Deus nos orienta que a excessiva condescendência quanto ao comer, beber, dormir é pecado. A ação harmônica saudável de todas as faculdades do corpo e da mente produz felicidade.

7.  Deus nos orienta que devemos ter temperança no alimento que ingerimos. O uso de alimentos estimulante e indigesto é ofensivo à saúde. A verdadeira temperança nos ensina a dispensar inteiramente todas as coisas nocivas, e usar judiciosamente aquilo que é saudável.

8.  Deus nos orienta que nossos hábitos no regime alimentar têm que ver com nossa saúde, nosso caráter, nossa utilidade neste mundo e nosso destino eterno.

9. Deus nos ensina que o nosso apetite deve sempre estar sob a sujeição das faculdades morais e intelectuais. O corpo deve ser o servo da mente, e não a mente a serva do corpo.

10.  Deus ensina que os que comem e trabalham intemperantemente e irracionalmente, falam e procedem irracionalmente. O comer intemperante afeta o cérebro e perverte o discernimento, impedindo o pensar e agir racional.

11.  Deus nos tem ensinado que comer demasiado freqüente, em demasia e de alimentos suculentos, estimulantes, indigestos, destrói a ação saudável dos órgãos digestivos, afeta o cérebro e perverte o discernimento, impedindo o pensar e agir racional, calmo e sadio.

12.  Deus deseja que aprendamos a significação de temperança em tudo. Cumpre-nos praticar temperança no comer, beber e vestir.

13.  Deus nos orienta que toda condescendência conosco mesmo deve ser afastada de nossa vida. Antes de podermos compreender realmente o sentido da santificação genuína e da conformidade com a vontade de Cristo, precisamos pela cooperação com Deus obter o domínio de hábitos e costumes errôneos.

14.  Deus nos instrui que devemos ser temperantes no trabalho. Não é dever nosso colocar-nos em situação de ficar sobrecarregados. Cumpre-nos exercer temperança em tudo. Caso honremos o Senhor fazendo a nossa parte, Ele, pela Sua, conserva-nos a saúde.

15.  Deus nos pede para termos sensato domínio de todos os nossos órgãos. Sendo temperantes no comer, beber, vestir, trabalhar, e em tudo, podemos fazer por nós mesmos o que médico algum poderá.

16. Deus nos ensina que não devemos viver de capital emprestado. Os que fazem grandes esforços para realizar determinada soma de trabalho em dado tempo, e continuam a trabalhar quando seu discernimento lhes diz que devem repousar, não levam a melhor. Estão vivendo de capital emprestado. Gastam a força vital de que necessitarão futuramente. E ao ser exigida a energia que usaram tão descuidadamente, falham por minguar-lhes essa energia. Foi-se-lhes a resistência física, esgotaram-se as faculdades mentais. Compreendem que sofreram uma perda, mas não sabem qual. Chegou-lhes o tempo de necessidade, mas acham-se exaustos seus recursos físicos.

17.  Deus nos orienta que todo aquele que transgride as leis da saúde, deve um dia sofrer em maior ou menor grau. Deus nos proveu de força constitucional, a qual será necessária em diferentes períodos de nossa vida. Se exaurirmos imprudentemente essa força por contínua sobrecarga, seremos por vezes os prejudicados. Nossa utilidade decrescerá, se não for destruída a própria vida.

18.  Em amor infinito Deus nos instrui que o trabalho do dia não se deve prolongar até à noite. Os que fazem isto perdem, muitas vezes, muito mais do que ganham, pois suas energias exaurem-se, e trabalham em excitação nervosa. Talvez não percebam qualquer dano imediato, mas estão certamente minando sua constituição.

19.  A intemperança no estudo é uma espécie de intoxicação, e aqueles que com ela condescendem, à semelhança do ébrio, desviam-se das veredas seguras, e tropeçam e caem nas trevas. O Senhor quer que todo estudante conserve em mente que devemos ter em vista, unicamente, a glória de Deus. Ele, o estudante, não deve exaurir e gastar as faculdades mentais e físicas em buscar obter todo conhecimento possível das ciências, mas cumpre-lhe conservar o brilho e o vigor de todas as suas energias para se empenhar na obra que o Senhor lhe designou em auxiliar almas a encontrar a vereda da justiça.

20.  A intemperança no estudo é uma espécie de intoxicação.

21.  Jesus quer que conservemos em mente que devemos ter em vista, unicamente a glória de Deus. Cumpre-nos conservar o brilho e o vigor de todas as nossas energias para empenharmos na obra que o Senhor nos designou em auxiliar almas a encontrar a vereda da justiça.

22. Deus nos orienta que uma das mais frutíferas fontes de constituições arruinadas entre as pessoas é o devotamento à aquisição de dinheiro, o imoderado desejo das riquezas. Muitos limitam sua vida à perseguição única do dinheiro, sacrificam o repouso, o sono, e os confortos da existência a esse objetivo. Sua constituição naturalmente boa é alquebrada, estabelece-se a doença como resultado do maltrato de suas forças físicas, e a morte vem finalizar a cena de uma existência pervertida. Nem um centavo daquela fortuna pode levar consigo, que a adquiriu a tão terrível preço. Dinheiro, palácios e ricos vestuários, nada lhe vale agora; o trabalho de sua vida é mais que inútil.

23.  Cristo pede-nos que guardemos cada fibra do nosso ser. Cada órgão deve ser cuidadosamente guardado contra todo costume prejudicial.

24.  Muitos hoje estão destruindo por si mesmos cada órgão, cada fibra do ser. Estão destruindo seu poder de domínio próprio, e tornando-se incapaz de apreciar as realidades eternas. São ignorantes do próprio organismo, e muitos estão sofrendo a pena da transgressão das leis da natureza.

25.  Nossos hábitos de comer e beber mostram se somos do mundo ou estamos no número daqueles que o Senhor com Seu poderoso machado da verdade separou do mundo. Estes são Seu povo peculiar, zeloso de boas obras.

26.  A fim de conservar a saúde, Deus nos ensina que é necessária a temperança em tudo — temperança no trabalho, temperança no comer e no beber. Nosso Pai celeste mandou a luz da reforma de saúde para guardar-nos dos maus resultados de um apetite pervertido, para que os que amam a pureza e a santidade saibam usar com discrição as boas coisas que Ele providenciou, e a fim de que, exercendo temperança na vida diária, sejam santificados pela verdade.

27.  Nós somos o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em nós. Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.” O homem é obra das mãos de Deus, Sua obra-prima, criada para elevado e santo desígnio; e em toda parte do tabernáculo humano Deus deseja escrever Sua lei. Todo nervo e músculo, todo dote mental e físico, deve ser conservado puro.

28.  Deus nos ensina temperança em tudo.

29.  Nosso Pai celeste mandou luz da reforma de saúde para guardar-nos dos maus resultados de um apetite pervertido.

30.  Nós somos o templo de Deus, e o Espírito de Deus habita em nós. Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que somos nós, é santo. Somos a obra prima das mãos de Deus.

31.  Somos obra-prima de Deus, criados para elevado e santo desígnio.

32.  Cristo pede-nos que conservemos puro todo nervo e músculo, todo dote mental e físico.

33.  É desígnio de Deus que o corpo seja um templo para Seu Espírito. Quão solene, então, é a responsabilidade que repousa sobre cada um de nós.

34.  A maldição das bebidas e comidas impróprias para a nossa saúde e bem estar, está contaminando o templo de Deus.

35.  Pelo uso de bebidas e comidas impróprias, muitos estão aviltando (desprezando) a vida dada para fins elevados e santos. As faculdades que lhes foram dadas por Deus são pervertidas, degradadas seus sentidos.

36.  Muitos hoje estão destruindo o templo de Deus. O beber chá (que contém cafeína, café e alimentos estimulantes ajudam a fazer essa obra. Todavia, quantos há que põem em sua mesa elementos destrutivos.

37.  Deus nos deixa muito claro que nenhum direito temos de prejudicar um órgão da mente ou do corpo. Não temos qualquer direito de formar hábitos que diminuam a ação saudável do nosso organismo.

38.  Aquele que perverte a faculdade da mente e do corpo está contaminando o templo do Espírito de Deus. O Senhor não operará um milagre para restaurar à saúde dos que continuam a condescender com alimento e hábitos errôneos.

39.  O Senhor não operará um milagre para restaurar à saúde os que continuarem a usar drogas para degradação da alma, da mente e do corpo de modo que as coisas sagradas não sejam apreciadas. Não avaliam o valor das faculdades que Deus lhes deu. Permitem que elas definhem e decaiam.

40.  Deus deseja que todos os que nEle crêem sintam a necessidade de aperfeiçoamento.

41.  Toda faculdade que Deus nos confiou deve ser desenvolvida. Nenhum deve ser negligenciada. Como lavoura e edifício de Deus, achamo-nos sob Sua supervisão em todo sentido da palavra; e quanto mais nos relacionar com nosso Criador, tanto mais sagrada se tornará a nossa vida em sua estimativa.

42. Deus pede que vivamos uma existência pura e santa. Ele deu Seu Filho a fim de podermos alcançar essa  norma. Tomou todas as providências necessárias para nos habilitar a viver, não para a satisfação animal, como as bestas que perecem, mas para Deus e o Céu.

43. Deus nos deixa claro que a penalidade física do menosprezo das leis da natureza aparecerá em forma de doença, estrutura física arruinada, e mesmo a própria morte. Mas um ajuste de contas tem de ser feito também, finalmente com Deus. Ele mantém um relato de toda obra, quer seja boa quer má, e no dia do juízo cada um de nós receberemos segunda a nossa obra. Toda transgressão das leis da vida física é uma transgressão das leis de Deus; e o castigo deve seguir-se e seguir-se-á a toda transgressão dessa espécie.

44.  A habitação humana, o edifício de Deus, requer acurada e vigilante guarda. ... A vida física deve ser cuidadosamente educada, cultivada e desenvolvida, para que por meio de homens e mulheres a natureza divina se revele em sua plenitude. Deus espera que os homens usem o intelecto que Ele lhes deu. Espera que eles empreguem para Ele todo poder de raciocínio. Devem dar à consciência o lugar de supremacia que lhe foi designado. As faculdades físicas e mentais, juntamente com as afeições, devem ser cultivadas de maneira que atinjam a máxima eficiência.

45.  Deus proíbe bebidas e comidas indigestas. Ele quer que nosso alimento seja cuidadosamente escolhidos.

46.  Deus quer que procuremos saber o que é mais apropriado para tornarmos sadios e ativos, e comunicarmos vigor e resistência físicos. Toda satisfação que tende a enfraquecer as faculdades é proibida por Deus.

47.  É desejo de Deus que sejamos regidos por uma consciência esclarecida. Negar-nos a nós mesmos toda satisfação enfraquecida.

48.  Todos aqueles que estão correndo a carreira cristã na esperança da imortalidade e da aprovação do Alto Céu devem ser voluntários em renunciar aos nocivos estimulantes e satisfações que degradam os costumes; enfraquecem o intelecto e põem as faculdades mais elevadas em sujeição aos apetites e paixões animais.

49.  Com intenso interesse Deus e os anjos celestes assinalam as renúncias, os sacrifícios e os angustiados esforços dos que se empenham na corrida cristã. A recompensa dada a todos estará em harmonia com a energia perseverante e a diligência fiel com que ele desempenha sua parte no grande pleito.

50.  A todos quantos satisfizerem plenamente as condições indicadas na Palavra de Deus, e tiverem o senso de sua responsabilidade quanto a conservar o vigor e a atividade físicos, a fim de possuírem mente equilibrada e costumes saudáveis, a corrida não é incerta. Todos eles podem ganhar o prêmio, e conquistar e usar a coroa de glória imortal, que não esmaecerá.

51.  Devemos renunciar aos nocivos estimulantes e satisfações que degradam os costumes, enfraquecem o intelecto.

52.  O mundo não deve servir de critério para nós. Não devemos seguir a moda do mundo em satisfazer o apetite quanto às iguarias suculentas e os estimulantes não naturais, que fortalecem as propensões inferiores e prejudicam as faculdades morais em seu desenvolvimento. Deus pede-nos que decidamos a exercer temperança em tudo.

53.  Como cristãos, seguidores de Cristo, devemos guardar nosso corpo em sujeição, e por todos os nossos apetites e paixões sob o domínio de uma consciência esclarecida, considerando nosso dever para com Deus e o próximo. Obedecer às leis que regem a saúde e a vida, teremos a bênção do vigor físico e mental.

54.  Deus pede-nos que consideremos o nosso dever para com Ele. Obedecendo às leis que regem a saúde e a vida, teremos a bênção do vigor físico e mental. Teremos força moral para empenhar-nos na guerra contra Satanás. E em nome de Cristo que venceu o apetite em nosso favor, seremos mais que vencedores em nosso próprio benefício.

Deus lhe abençoe!


FONTE:
EGW - Temperança




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