domingo, 31 de dezembro de 2017

O poder das tendências hereditárias

Saúde plena na medicina de Deus
O poder das tendências hereditárias

1.  Pai e mãe transmitem aos filhos seus característicos mentais e físicos, e suas disposições e apetites.

2.  Como resultado da intemperança paterna, as crianças muitas vezes têm falta de força física, e de capacidade mental e moral.

3.  Alcoólicos e fumantes podem transmitir, a seus filhos seu insaciável desejo, o sangue inflamado e os nervos irritáveis; e efetivamente o fazem.

4.  O libertino lega muitas vezes à prole, como herança, os seus desejos impuros, e mesmo moléstias repugnantes. E, como os filhos têm menos força para resistir à tentação do que o tiveram seus pais, a tendência é para que cada geração decaia mais e mais.

5.  Nossos ancestrais nos legaram costumes e apetites que estão enchendo o mundo de enfermidades.

6.  Os pecados dos pais, mediante o apetite pervertido, são com terrível poder visitados nos filhos até à terceira e quarta gerações.

7.  A errônea alimentação de muitas gerações, os hábitos glutões e a condescendência própria, que há no povo, estão enchendo nossos albergues, prisões e hospícios.

8.  A intemperança no tomar chá e café, vinho, cerveja, rum e sidra, e o uso do fumo, ópio e outros narcóticos, têm redundado em grande degenerescência mental e física, a qual vai em contínuo progresso.

9.  Onde quer que os hábitos dos pais sejam contrários à lei física, o dano causado a si mesmos repetir-se-á nas gerações futuras.

10.  A raça geme sob o fardo do infortúnio acumulado, em virtude dos pecados das gerações anteriores. Todavia, quase sem um pensamento ou cuidado, homens e mulheres da geração atual condescendem com a intemperança pelo empanzinamento e a bebedice, deixando assim como legado à geração seguinte a enfermidade, o intelecto debilitado e uma moral poluída.

11.  Os pais transmitem a seus filhos tendências e apetites e paixões que dificultam  mais a obra de educar e exercitar esses filhos para serem estritamente temperantes e terem hábitos puros e virtuosos.

12.  Desejos de comidas prejudiciais e estimulantes e narcóticos são transmitidos como um legado paterno. Que responsabilidade terrivelmente solene repousa sobre os pais quanto a contrabalançar as más tendências que passam a seus filhos. Quão zelosa e diligentemente devem os pais trabalhar para cumprir seu dever, com esperança e fé, para com seus infortunados rebentos.

13.  Muitos sofrem em conseqüência da transgressão dos pais. Conquanto não sejam responsáveis pelo que seus pais fizeram, é no entanto seu dever procurar verificar o que é e o que não é violação das leis da saúde. Devem evitar os hábitos errôneos de seus pais, e mediante uma vida correta, colocar-se em melhores condições.

14.  Deus nos orienta que é nosso dever procurar verificar o que é e o que não é violação das leis da saúde. Devemos evitar os hábitos errôneos, e mediante uma vida correta, colocar-nos em melhores condições.

15.  A presente geração, no entanto, tem menos poder de domínio próprio do que os que viviam então. Opor-se às tentações de Satanás, e resistir à mínima complacência com o apetite pervertido, é muitíssimo maior do que era algumas gerações atrás. Requer-se agora maior força moral para resistir à intemperança em todas as suas formas. O único meio perfeitamente seguro é ficar firme, observando estrita temperança em tudo, não se aventurando nunca no caminho do perigo.

16.  Ensinai desde o berço vossos filhos a exercerem a abnegação e o domínio de si mesmos. ... Impressionai-lhes a tenra mente com a verdade de que não é o desígnio divino que vivamos meramente para satisfazer nossas inclinações atuais, mas para nosso bem final. Ensinai-lhes que ceder à tentação é fraqueza e impiedade; resistir-lhe, nobreza e varonilidade. Essas lições serão como sementes lançadas em boa terra, e produzirão frutos que farão a alegria de vosso coração.

17.  A necessidade de aqueles que querem vencer os hábitos errôneos nesta geração, chamarem em seu auxílio a força de vontade, fortalecida pela graça de Deus, a fim de opor-se às tentações de Satanás, e resistir à mínima complacência com o apetite pervertido.

18.  Deus pede-nos que comecemos a cruzada contra a intemperança em nosso próprio lar.

19.  Deus pede-nos que exerçamos a abnegação e o domínio de nós mesmos. Não é o desígnio divino que vivamos meramente para satisfazer nossas inclinações atuais, mas para nosso bem final. Ceder à tentação é fraqueza e impiedade; resistir-lhe, nobreza e varonilidade.

20. Os hábitos formados durante os anos da infância, têm mais que ver com o caráter e a direção da vida, do que todas as instruções e educação dos anos posteriores.

21.  Em grande medida, o caráter é formado nos primeiros anos.

22.  Os hábitos então estabelecidos têm mais influência que qualquer dom natural em fazer homens gigantes ou anões no intelecto; pois os melhores talentos podem, mediante hábitos errôneos, ser deformados ou enfraquecidos. Quanto mais cedo na vida uma pessoa contrai hábitos nocivos, tanto mais firmemente prenderão eles sua vítima em servidão, e tanto mais certo é baixarem-lhes eles a norma de espiritualidade.

23.  Muito difícil é desaprender os hábitos com que condescendemos no decorrer da vida. O demônio da intemperança tem força gigantesca, e não é facilmente vencido.

24. Há dificuldade para desaprender hábitos estabelecidos. Muito difícil é desaprender os hábitos com que condescendemos no decorrer da vida. Deus dá orientações às mães que formem o caráter de vossos filhos, e ensine-os a aderir estritamente aos princípios de temperança no comer e beber.

25.  Quão difícil é obter a vitória sobre o apetite, uma vez estabelecido! Quão importante criarem os pais seus filhos com gostos puros e apetites não pervertidos! Os pais devem sempre lembrar que sobre eles repousa a responsabilidade da educação das crianças de maneira que venham a ter fibra moral para resistir ao mal que os há de rodear ao saírem para o mundo.

26.  Cristo não pediu a Seu Pai que tirasse os discípulos do mundo, mas que os livrasse do mal que há no mundo, que os guardasse de cederem às tentações que haviam de enfrentar de todo lado. Essa oração devem os pais fazer por seus filhos. Pleitearão, porém, eles com Deus, e depois deixarão seus filhos fazerem o que lhes apraz? Deus não pode proteger do mal os filhos se os pais não cooperam com Ele. Os pais devem empreender brava e animosamente sua obra, levando-a avante com incansável esforço.

27.  Os pais não devem considerar levemente a obra de educar seus filhos. É preciso empregar muito tempo no estudo cuidadoso das leis que regulam nosso ser. Devem tornar seu primeiro objetivo aprender a maneira apropriada de lidarem com seus filhos, a fim de assegurar-lhes mente e corpo sãos.

28.  Muitos são os pais controlados pelo hábito em lugar da sã razão e das reivindicações de Deus. Muitos que professam ser seguidores de Cristo são lamentavelmente negligentes nos deveres domésticos. Não percebem a sagrada importância do depósito que Deus lhes pôs nas mãos, de moldarem por tal maneira o caráter de seus filhos que eles tenham força moral para resistir às muitas tentações que enredam os pés da juventude.

29.  Muitos são controlados pelo hábito em lugar da sã razão e das reivindicação de Deus.

30.  Muitos que professam ser seguidores de Cristo são lamentavelmente negligentes, não percebem a sagrada importância do depósito que Deus lhes pôs nas mãos.

31.  Houvessem os pais cumprido o seu dever de pôr à mesa alimentos saudáveis, rejeitando as substâncias estimulantes e irritantes, e houvessem ao mesmo tempo ensinado a seus filhos o domínio de si mesmos, e educado seu caráter no sentido de desenvolver força moral, não teríamos agora de lidar com o leão da intemperança. Depois de haverem-se formado hábitos de condescendência com o apetite, e crescido à medida que eles crescem, e se robustecido na proporção em que eles se fortalecem, quão difícil é para os que não foram devidamente exercitados na juventude romper com os hábitos errôneos e aprenderem a restringir-se e a seu apetite anormal! Quão difícil ensinar a essas pessoas e fazê-las sentir a necessidade da temperança cristã quando atingem à maturidade! As lições de temperança devem começar com a criança embalada em seu berço.

32.  Deus nos ensina que é nosso dever pôr à mesa alimentos saudáveis, rejeitando as substâncias estimulantes e irritantes. Termos domínio de nós mesmos e educar nosso caráter no sentido de desenvolvermos força moral.

Deus lhe abençoe!


FONTE:
EGW - Temperança





O verdadeiro princípio da reforma de saúde

Saúde plena na medicina de Deus
O verdadeiro princípio da reforma de saúde


1.  Os hábitos uma vez formados são difíceis de ser vencidos. A reforma deve começar com a mãe antes do nascimento dos filhos; e se fossem fielmente obedecidas as instruções de Deus, não existiria a intemperança.

2.  Deve ser o constante esforço de toda mãe conformar seus hábitos com a vontade de Deus, para que possam trabalhar em harmonia com Ele, a fim de preservar seus filhos dos vícios destes dias, destruidores da saúde e da vida. Coloquem-se as mães, sem demora, na devida relação com seu Criador, a fim de que possam, assistidas por Sua graça, erguer em volta dos filhos uma barreira contra a dissipação e a intemperança.

3.  Pelos hábitos da mãe, o filho será afetado, para o bem ou para o mal. Deve ela mesma ser controlada pelos princípios, e praticar a temperança e a renúncia, se quiser buscar o bem-estar do filho.

4.  Devemos conformar nossos hábitos com a vontade de Deus, para que possamos trabalhar em harmonia com Ele, a fim de preservar-nos dos vícios destes dias, destruidores da saúde e da vida.

5.  Alimentos impróprios são destruidores da saúde e da vida.

6.  Coloquemo-nos sem demora na devida relação com nosso Criador.

7.  Os hábitos intemperantes do pai e da mãe transmitem suas inclinações e más tendências a sua prole.

8.  Os pensamentos e sentimentos da mãe terão poderosa influência no legado que ela faz a seu filho. Se ela permite que os próprios pensamentos se demorem em seus sentimentos, se condescende com o egoísmo, se é irritadiça e exigente, a disposição de seu filho testificará desse fato. Assim, muitos receberam como patrimônio tendências quase invencíveis para o mal.

9.  A mensagem de Deus a toda mãe — É-nos ensinado nas Escrituras o cuidado com que a mãe deve vigiar seus hábitos de vida. Quando o Senhor quis levantar Sansão como libertador de Israel, “o anjo do Senhor” apareceu à mãe, dando-lhe instruções especiais com relação a seus hábitos, e também quanto ao cuidado da criança. “Agora, pois, não bebas vinho, nem bebida forte, e não comas coisa imunda.” Juízes 13:13, 7. O efeito das influências pré-natais é olhado por muitos pais como coisa de somenos importância; o Céu, porém, não o considera assim. A mensagem enviada por um anjo de Deus, e duas vezes dada da maneira mais solene, mostra que isto merece nossa mais atenta consideração.

10.  Deus fala a todas as mães de todas as épocas.

11.  A felicidade da criança será afetada pelos hábitos da mãe.

12. Os apetites e paixões devem ser regidos por princípios.

13.  Existem coisas que nos convém evitar, coisas a combater, se queremos cumprir o desígnio de Deus.

14.  Se uma mãe é condescendente consigo mesma, egoísta, impaciente e exigente, esses traços se refletirão na disposição da criança. Assim têm muitas crianças recebendo como herança, quase invencíveis tendências para o mal.

15.  Se uma mãe se atém sem reservas aos retos princípios, se é temperante e abnegado, bondosa, amável e esquecida de si mesma, ela pode transmitir ao filho os mesmos traços de caráter.

16.  Deus nos diz que devemos compreender que as futuras gerações são enobrecidas ou rebaixadas por nosso modo de proceder.

17.  Aqueles que nutrem seus apetites anormais pelas bebidas alcoólicas e o fumo, veneno lento mas certo e mortífero, estão enfraquecendo o sistema nervoso e aviltando as nobres faculdades da mente.

18.  Deus designa que devemos seguir sempre os ditames da razão em vez de ao impulso. Sentir em elevado grau as responsabilidades que sobre nós impendem.

19.  Muitos satisfazem com apetite inferiores a custo da saúde e mesmo da vida.

20.  Deus nos considerará responsáveis em grande medida, pela saúde física e o caráter moral assim passado ás futuras gerações.

21.  Deus em sina o procedimento da mãe antes do nascimento de seus filhos.

22.  Deus dá instruções quanto ao cuidado dos filhos ao nascerem, a fim de que os pais compreendam plenamente seu dever.

23.  Deus orienta aos pais a criarem seus filhos segundo hábitos estritamente temperantes.

24.  Intemperança em todas as formas está campeando entre o povo de Deus. As comidas e bebidas impróprias estão diminuindo a força física e degradando a moral em tão grande extensão, que os crimes mais revoltantes não se afiguram pecaminosos.

Deus lhe abençoe!


FONTE:
EGW - Temperança






sábado, 30 de dezembro de 2017

Os princípios de temperança originam-se na lei de Deus

Saúde plena na medicina de Deus
Os princípios de temperança originam-se na lei de Deus


1.  A necessidade de o povo peculiar de Deus desta geração chamarem em seu auxílio a força de vontade, fortalecida pela graça de Deus, a fim de resistir às tentações de Satanás e a mínima condescendência com o apetite pervertido, é duas vezes maior do que o era há várias gerações. A geração atual, porém, tem menos domínio de si mesma do que possuíam as que viviam então. Deus nos orienta que a única regra segura é não tocar, não provar, não manusear alimentos e bebidas impróprias. O Senhor nos pedi que renunciemos estritamente de toda comida e bebida estimulante. Somos propriedade de Deus.

2.  É necessário o firme propósito, e a disposição de não tocar, não provar, não manusear alimentos e bebidas impróprias.

3. Deus requer de nós que renunciemos toda comida e bebida estimulante, impróprios para o consumo. Somos propriedades de Deus. Não devemos maltratar nenhum órgão do corpo, antes cuidar sabiamente dele.

4.  Os princípios de temperança originam-se na lei de Deus. É vontade de Deus que Seu povo peculiar desta geração guardem estrita e conscienciosamente a Sua lei. Muitos tornam a lei de Deus desacreditada quando se unem ao mundo e torná-la impopular, quando condescendem com alimentos pervertidos. Deus é o autor dessa lei, a qual é o fundamento de Seu governo no Céu e na Terra.

5.  É desejo de Deus educar-nos a dominar nossos apetites, do ponto de vista moral e religioso. Deseja ensinar-nos quão perigoso é brincar com a tentação. A única plataforma que podemos conscienciosamente nos colocar é a abstinência total.

6.  É vontade de Deus que abandonemos as práticas nocivas, e tornaremos mais felizes.

7.  Aqueles cujo coração se encontra cheio do Espírito de Deus, não sentirão nenhuma necessidade de estimulantes. O verdadeiro converso abandona os hábitos e apetites contaminadores.

8.  Deus nos ensina que o verdadeiro converso abandona hábitos e apetites contaminadores. Muitos professos cristãos tem hábitos que são contrários aos princípios bíblicos. Hábitos errôneos, antinatural que estão corrompendo o corpo, alma e espírito. Estes necessitam da fé que opera por amor e purifica a alma. A verdade divina purifica o verdadeiro crente. Quem está plenamente convertido abandonará todo hábito e apetite envilecedor (desprezível). Por meio da abstinência total vencerá seu desejo das complacências destruidoras da saúde.

9.  Pesa sobre o povo peculiar de Deus a solene responsabilidade de vencer no que toca ao apetite. É desejo de Deus que Seu povo exerça domínio sobre seus apetites e paixões.

10.  Podemos, com hábitos estritamente temperantes, com a união do trabalho físico e mental, efetuar muito maior quantidade de labor e conservar a clareza da mente. Seguindo tal orientação nossos pensamentos e palavras fluirão mais facilmente, nossas práticas religiosas possuirão de mais energia, e as nossas impressões produzidas sobre os ouvintes serão mais assinaladas.

11.  A intemperança no comer, mesmo de alimento apropriado, exercerá um efeito de prostração no organismo, embotando as mais vivas e santas emoções.

12.  A estrita temperança no comer e beber é altamente essencial para a saudável conservação e o exercício vigoroso de todas as funções orgânicas.

13.  Hábitos estritos de temperança, unidos ao exercício dos músculos bem como do cérebro, conservarão tanto o vigor físico, como o mental.

14.  Os seguidores de Cristo, que professam ser representantes Seus, devem seguir-Lhe o exemplo, e mais que todos os outros, devem formar hábitos de estrita temperança. Cumpre-lhes manter a vida e o exemplo de Cristo diante do povo mediante sua própria vida de abnegação, sacrifício e ativa beneficência. Cristo venceu o apetite em benefício do homem, e em Seu lugar devem eles dar aos outros um exemplo digno de imitação. Aqueles que não sentem a necessidade de empenharem-se na obra de vencer o apetite, deixarão de assegurar preciosas vitórias que poderiam haver ganho, e tornar-se-ão escravos do apetite e da concupiscência, que estão enchendo a taça da iniqüidade dos que habitam sobre a Terra.

15.  A mente se fortalece sob o correto tratamento das faculdades físicas e mentais.

16.  É desejo de Deus que Seu povo peculiar formem hábitos de estrita temperança.

17.  Pela intemperança no comer  muitos professos cristãos tornaram incapazes de ver claramente a diferença entre o fogo sagrado e o comum. E por meio dessa intemperança muitos revelam também desconsideração para com as advertências que o Senhor tem dado.

18.  Deus nos deixa claro que não temos direito de sobrecarregar nem as faculdades mentais nem as físicas, de maneira que venhamos a ficar facilmente excitados e levados a proferir palavras que desonrem a Deus. O Senhor quer que sejamos sempre calmos e pacientes. Façam os outros o que fizerem, cumpre-nos representar a Cristo procedendo como Ele o faria em idênticas circusntâncias.

19.  Deus deseja que nossa mente e corpo sejam conservados nas melhores condições de saúde, toda faculdade e dom sob a direção divina, e tão vigorosos como possamos tornar cuidadosos e estritos hábitos de temperança.

20.  Achamo-nos em obrigação para com Deus de fazermos de nós mesmos incondicional consagração a Ele, corpo e alma, com todas as faculdades estimadas como sendo dons Seus a nós confiados, para serem empregados em Seu serviço.

21.  Todas as nossas energias e faculdades devem ser constantemente fortalecidas e aperfeiçoadas no decorrer do tempo de graça que Deus nos concedeu.

22.  Unicamente os que apreciarem esses princípios e houverem sido educados a cuidar inteligentemente de seu corpo, no temor de Deus, devem ser escolhidos para tomar responsabilidades em Sua obra.

23.  Deus tem direito sobre todos quantos se acham empenhados em seu serviço.

24.  Deus requer que Seu povo peculiar se eduquem nos princípios da reforma da saúde, que aprendam a manter estrita temperança em tudo, porque o descuido relativo às leis da saúde é inescusável naqueles que foram separados para ensinar a maneira de viver.

25.  Os princípios relativos à saúde e à temperança são muito importantes para Deus. E são mal compreendidos, negligenciados, desconhecidos para o povo de Deus. É desejo de Deus que eduquemos a nós mesmos, para que possamos, não somente pôr nossa vida em harmonia com esses princípios, mas ensiná-los aos outros.

26.  É da vontade de Deus que nossa mente seja esclarecida e a consciência despertada para o dever de praticar os princípios da verdadeira reforma.

Deus lhe abençoe!


FONTE:
EGW - Temperança





Intemperança em nossa mesa

Saúde plena na medicina de Deus
Intemperança em nossa mesa


1.  Muitos, mesmo entre os que professam ser cristãos, estão dia a dia pondo diante de si e da família comida suculenta e grandemente temperada, que tenta o apetite e estimula o comer excessivamente.

2.  Depois de algum tempo, mediante a continuada satisfação do apetite, os órgãos digestivos se enfraquecem, e a comida que é ingerida não satisfaz.

3.  O chá (que contém cafeína), café e a carne produzem efeito estimulante imediato. Sob a influência desses venenos, o sistema nervoso fica excitado.

4.  Deus nos ensina que nossa comida seja saudável, preparada com simplicidade.

5.  Deus pede-nos que vigiemos com cuidado nossa mesa, não permitindo que a ela venha qualquer coisa que tenha a mais leve tendência para lançar a base de hábitos de intemperança. O alimento deve ser preparado da maneira mais simples possível.

6.  Deus nos ensina a levarmos a sério o nosso próprio bem estar. Precisamos insistir com perseverança em nossa maneira contrária aos sentimentos e práticas populares. Se queremos estar preparados para sermos úteis na terra e obtermos a recompensa eterna no reino da glória, precisamos obedecer às leis de Deus, tanto da Natureza como as da Revelação, em vez de seguirmos os costumes do mundo.

7.  Os que crêem a verdade presente devem recusar-se a beber chá ou café, porque despertam o desejo de estimulantes mais fortes. Devem recusar-se a comer carne porque esta também desperta o desejo de bebidas fortes. Os alimentos sãos, preparados com gosto e perícia, devem constituir agora o nosso regime alimentar.

8.  Deus nos orienta que persistentes esforços, oração e fé, quando unidos a um exemplo correto, não ficarão infrutíferos.

9.  Muitas mães não sabem cozinhar alimentos saudáveis para seus filhos.

10.  Deus nos ensina que a carne é estimulante.

11.  Os que confiam no alimento simples e nutritivo, relativamente não estimulante em seus efeitos, podem resistir a maior quantidade de trabalho no decorrer de meses e anos, do que o comedor de carne ou o bebedor de bebidas alcoólicas.

12.  Os que trabalham ao ar livre sentirão menos dano do uso da carne do que os de hábitos sedentários, pois o Sol e o ar são grandes auxiliares da digestão, e fazem muito em neutralizar o efeito dos hábitos errôneos em comer e beber.

13.  Todos os estimulantes apressam demasiado o maquinismo humano, e se bem que, por algum tempo, a atividade e o vigor pareçam aumentar, haverá uma reação proporcional à influência irritante empregada; seguir-se-á uma sensação de enfraquecimento em grau correspondente ao excitamento fora do natural que foi produzido.

14.  Muitos hoje, estão preparando o caminho para a intemperança.

15.  É desejo de Deus nestes últimos dias que os alimentos sãos, preparados com gosto e perícia, devem constituir agora o nosso regime alimentar.

16.  Deus nos ensina que devemos familiarizar-nos com as leis de nosso corpo. Devemos ser importante objeto de estudo – como viver, regular o trabalho, comer e beber com vistas à saúde.

17.  Quanto mais simples e naturalmente vivermos, tanto mais capazes seremos de resistir às epidemias e doenças. Se nossos hábitos forem bons e o organismo não for enfraquecido por ação contrária à natureza, proporcionará todos os estímulos de que necessitamos.

18.  A regra que alguns recomendam, é comer sempre que se experimente sensação de languidez (desanimo), e comer até ficar-se satisfeito. Essa orientação levará à doença e a numerosos males.

19.  Deus nos orienta que o apetite não é guia seguro. O gosto e o apetite estão igualmente pervertidos. A natureza está sendo maltratada, seus esforços entravados pelos hábitos errôneos e a condescendência com as iguarias pecaminosas.

20.  Não é natural ter um desejo ansioso de alimentos cárneos. Não era assim no começo. O apetite para a carne foi feito e educado pelo homem. Nosso Criador nos forneceu nas verduras, nos cereais e nas frutas, todos os elementos de nutrição necessários à saúde e à resistência. As comidas de carne não faziam parte da alimentação de Adão e Eva antes da queda. Se as frutas, verduras e cereais não eram suficientes para satisfazer às necessidades do homem, então o Criador cometeu um erro ao provê-los para Adão.

21.  Nosso Criador nos forneceu nas verduras, nos cereais e nas frutas, todos os elementos de nutrição necessários à saúde e à resistência.

22.  Deus não reteve carne dos hebreus no deserto simplesmente para mostrar Sua autoridade, mas para benefício deles, para que conservassem a resistência física e moral. Sabia que o uso de alimento animal fortalece as paixões animais e enfraquece o intelecto. Ele sabia que a satisfação do apetite dos hebreus para os alimentos cárneos, enfraquecer-lhes-ia as faculdades morais, e induziria a tão irritável disposição, que o grande exército ficaria insubordinado, que perderiam o elevado senso de suas obrigações morais, e se recusariam a ser controlados pelas sábias leis de Jeová. Violência e rebelião viriam a existir entre eles, tornando-lhes impossível ser um povo puro e feliz na terra de Canaã. Deus sabia o que era melhor para os filhos de Israel; privou-os portanto, em grande medida, de alimentos cárneos.  Satanás tentou-os a considerar isto injusto e cruel. Fez com que eles cobiçassem as coisas proibidas, pois viu que mediante a condescendência com os apetites pervertidos, tornar-se-iam de espírito carnal e seriam facilmente levados a fazer a vontade dele; fortalecer-se-iam os órgãos inferiores, ao passo que o intelecto e as faculdades morais se enfraqueceriam.  Satanás não é noviço na ocupação de destruir almas. Ele bem sabe que se lhe for possível induzir homens e mulheres a hábitos errôneos no comer e beber, adquiriu, em alto grau, o controle de sua mente e das paixões inferiores. No princípio, o homem comia dos frutos da terra, mas o pecado introduziu o uso da carne de animais mortos como alimento. Este regime opera diretamente em contrário do espírito de genuíno refinamento e de pureza moral. A substância daquilo que é ingerido para o estômago, passa à circulação, e é convertido em carne e sangue.

24.  Deus deseja reter a carne do Seu povo nestes últimos dias, para próprio benefício, para conservar a resistência física e moral. O Senhor nos ensina que o uso de alimento animal fortalece as paixões animais e enfraquece o intelecto. Condescendendo com alimentos cárneos, é impossível ser uma povo puro e feliz. Deus sabe o que é melhor para Seus filhos, por isso, quer privar em grande medida Seu povo peculiar de alimentos cárneos.

25.  Satanás faz com que muitos cobicem as coisas proibidas por Deus. Pois mediante a condescendência com os apetites pervertidos, as pessoas tornam-se de espírito carnal e são facilmente levados a fazer a vontade dele. Satanás induz homens e mulheres a hábitos errôneos no comer e beber e adquire em alto grau, o controle da mente e das paixões inferiores.

26.  Deus requer que Seu povo seja temperante em tudo.

27.  Cristo, durante aquele longo jejum no deserto, nos deixou exemplo para repelirmos Satanás quando se aproxima sob o disfarce do apetite. Assim, podemos adquirir saúde e felicidade, uma vida pura e bem ordenada, e mente clara e incontaminada diante de Deus.

28.  Deus requer que Seu povo peculiar efetue uma grande reforma em seu regime alimentar. Que sejam temperantes em tudo.

29.  Deus requer que Seu povo peculiar abandonem os alimentos cárneos, porque os mesmos suscitam sede de bebidas alcoólicas, e enchem o organismo de moléstias. Pelo comer carne, são enfraquecidas as faculdades físicas, mentais e morais.

30.  Somos constituídos por aquilo que comemos.

31.  Deus nos ensina que ha intemperança na variedade de pratos. Não é essencial à manutenção da vida grande variedade de comidas; ao contrário, isto prejudica os órgãos digestivos, dando lugar a uma guerra no estômago. É posta no estômago mais comida do que a necessária. O alimento ingerido a mais é uma sobrecarga no estômago, prejudicando toda a estrutura humana. Comer em excesso é intemperança.

32.  Deus nos orienta que o comer em excesso é intemperança. Verifica-se a intemperança tanto na quantidade como na qualidade do alimento ingerido.

33.  A intemperança consiste em comer demasiado de alimentos que, se ingeridos na devida quantidade, nada haveria a objetar. Tudo quanto é ingerido acima da real necessidade do organismo, torna-se elemento perigoso.

34.  O comer em excesso é intemperança. Tudo quanto é ingerido acima da real necessidade do organismo, torna-se elemento perigoso. Fermenta no estômago, e causa dispepsia. Comer demais continuamente, consome as forças vitais, e priva o cérebro de energia para efetuar sua obra.

35.  Uma pessoa que condescende largamente com o comer, que sobrecarrega os órgãos digestivos até que se tornam incapazes de digerir devidamente o alimento ingerido, é também intemperante, e verificará que é impossível discernir claramente as coisas espirituais. Nosso Pai celestial quer que usemos com discrição as coisas boas que Ele nos proporcionou.

36.  Os que não são reformadores de saúde tratam-se de maneira injusta e insensata. Pela complacência com o apetite infligem-se danos terríveis. Pensarão alguns que a questão do regime alimentar não é suficientemente importante para ser incluída na religião. Mas esses cometem grande erro. Declara a Palavra de Deus: “Quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.” O tema da temperança, em todos os seus aspectos, tem um lugar importante na elaboração de nossa salvação.

37.  Condescender largamente com o comer sobrecarrega os órgãos digestivos até que se tornam incapazes de digerir devidamente o alimento ingerido.

38.  Se vivermos perseverantemente de acordo com as leis da vida e da saúde, reconheceremos os benditos resultados de uma completa reforma da saúde.

39.  Deus nos esclarece que a reforma de saúde tem importante lugar em nossa salvação. Declara a Palavra de Deus: “Quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.”

40.  Deus nos esclarece que o tema da temperança, em todos os seus aspectos, tem um lugar importante na elaboração de nossa salvação.

41.  Deus deixa claro que todos nós estamos sendo provados. É de grande importância que individualmente desempenhemos bem nossa parte e tenhamos nítida compreensão do que devemos comer ou beber, e de como viver de molde a preservar a saúde. Todos estão sendo provados para que se veja se aceitarão os princípios de reforma da saúde ou seguirão uma conduta de condescendência consigo mesmos.

Deus lhes abençoe!



FONTE:
EGW - Temperança





quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

A recompensa da temperança para nós

Saúde plena na medicina de Deus
A recompensa da temperança para nós


1.  Deus nos orienta que devemos compreender o tema da temperança do ponto de vista bíblico.

2.  A genuína temperança e suas bênçãos conseqüentes.

3.  É desejo de Deus que permanecemos firmes em nossa integridade.

4.  Hoje há entre os professos cristãos que consideram a questão do comer e beber como de muita pequena importância para se exigir tão decidida resistência. Mas os que assim raciocinam, notarão no dia do juízo que se desviaram das expressas recomendações de Deus e se apoiaram em sua própria opinião como norma para o certo e o errado. Descobrirão que aquilo que lhes parecera sem importância não fora assim considerado por Deus. As ordens de Deus devem ser sagradamente obedecidas.

5.  Muitos professos cristãos aceitam e obedecem aos preceitos de Deus porque lhes convém, ao passo que rejeitam a outros porque sua observância haveria de requerer sacrifício, rebaixam a norma do direito e , por seu exemplo, levam outros a considerarem levianamente a lei de Deus. “Assim diz o Senhor”, deve ser nossa regra em todas as coisas.

6.  Como povo de Deus devemos ser leais para com a instrução religiosa dada por Ele.

7.  Não ousemos confiar em nosso próprio poder moral.

8.  A oração deve ser para nós uma necessidade. Devemos fazer de Deus a nossa força e o temor do Senhor estará continuamente diante de nós em todos os acontecimentos de nossa vida.

9.  Devemos possuir a graça da genuína mansidão. Sermos verdadeiros, firmes e nobres. Procuremos viver em paz com todos, ao mesmo tempo sermos firmes ao princípio. Em tudo que não entre em colisão com nossa fidelidade a Deus, seremos respeitosos para com todos. Não deixemos ser induzidos por nenhuma consideração egoísta a desviar-nos do dever.

10.  É vontade de Deus que nosso caráter seja apresentado ao mundo como um admirável exemplo do que a graça de Deus pode fazer de homens caídos por natureza e corrompidos pelo pecado. Deus diz que o registro de nossa vida  nobre e abnegada é uma animação para a humanidade em geral. Em Deus podemos reunir forças para resistirmos nobremente à tentação e, firmes e na graça da mansidão, manter-nos na defesa do direito sob a mais severa provação.

11.  Deus defende a todos que O obedecem. O Senhor abençoa não somente na aparência pessoal, mas em atividade física e vigor mental aqueles que são temperantes em seus hábitos. O Senhor recompensa com aprovação a firmeza e renúncia de todos que vivem em obediência a Sua lei da saúde.

12.  Deus nos diz que domínio próprio é uma condição de santificação.

13.  Deus nos deixou exemplo da vida de Daniel é uma inspirada ilustração do que constitui um caráter santificado. O Senhor apresenta uma lição para todos – uma estrita submissão às ordens de Deus é benéfica à saúde do corpo e do espírito.

14.  A fim de atingirmos a mais elevada norma de aquisições morais e intelectuais, é necessário buscarmos sabedoria e forço de Deus e observarmos estrita temperança em todos os hábitos de vida.

15.  Uma estrita submissão às ordens de Deus é benéfica à saúde do corpo e do espírito.

16.  Os hábitos físicos corretos promovem superioridade mental.

17.  Capacidade intelectual, resistência física e longevidade, dependem de leis imutáveis

18.  O Deus da natureza não interferirá para preservar as pessoas das conseqüências de violação das regras da natureza.

19.  Mediante os princípios religiosos podemos triunfar sobre as concupiscências da carne e permanecer leais aos mandos divinos, embora nos custe grande sacrifício.

20.  Deus pede a cada um de nós que observemos estrita temperança em todos os hábitos de vida.

21.  Devemos ter vitória no princípio sobre a tentação de condescender com o apetite.

22.  A condescendência com o apetite envolve o sacrifício do vigor físico, a clareza do intelecto e o poder espiritual.

23.  Deus disse: Aos que Me honram honrarei.

24.  Deus pede que nos apeguemos a Ele com firme confiança.

25.  Devemos agir com firme confiança em Deus.

26.  Hoje achamo-nos cercados de engodos que nos convidam à condescendência conosco mesmos. Especialmente em nossas cidades grandes, toda forma de satisfação sensual se torna fácil e convidativa.

27.  Deus nos instrui que quando recusarmos a nos contaminar, colheremos a recompensa dos hábitos temperantes.  Com nossa maior capacidade de resistência física e aumentado vigor, possuiremos um banco de onde sacar nos casos de emergência.

28.  Deus nos ensina que aquele que luta pelo domínio, precisa ser temperante em tudo. Nossa clareza mental e firmeza de propósito, nossa capacidade de adquirir conhecimentos e de resistir à tentação deve-se em alto grau, à simplicidade de nosso regime alimentar aliada a uma vida de oração.

29.  Os pais são responsáveis pelo cunho do caráter de seus filhos, bem como pela sua educação

30.  A nossa posição e utilidade no mundo dependem, em grande parte, de nossa maneira de agir.

Deus lhe abençoe!

FONTE:
EGW - Temperança