Saúde plena na
medicina de Deus
O poder das tendências
hereditárias
1. Pai e mãe
transmitem aos filhos seus característicos mentais e físicos, e suas
disposições e apetites.
2. Como resultado da
intemperança paterna, as crianças muitas vezes têm falta de força física, e de
capacidade mental e moral.
3. Alcoólicos e
fumantes podem transmitir, a seus filhos seu insaciável desejo, o sangue
inflamado e os nervos irritáveis; e efetivamente o fazem.
4. O libertino lega
muitas vezes à prole, como herança, os seus desejos impuros, e mesmo moléstias
repugnantes. E, como os filhos têm menos força para resistir à tentação do que
o tiveram seus pais, a tendência é para que cada geração decaia mais e mais.
5. Nossos ancestrais
nos legaram costumes e apetites que estão enchendo o mundo de enfermidades.
6. Os pecados dos
pais, mediante o apetite pervertido, são com terrível poder visitados nos
filhos até à terceira e quarta gerações.
7. A errônea
alimentação de muitas gerações, os hábitos glutões e a condescendência própria,
que há no povo, estão enchendo nossos albergues, prisões e hospícios.
8. A intemperança no
tomar chá e café, vinho, cerveja, rum e sidra, e o uso do fumo, ópio e outros
narcóticos, têm redundado em grande degenerescência mental e física, a qual vai
em contínuo progresso.
9. Onde quer que os
hábitos dos pais sejam contrários à lei física, o dano causado a si mesmos repetir-se-á
nas gerações futuras.
10. A raça geme sob o
fardo do infortúnio acumulado, em virtude dos pecados das gerações anteriores.
Todavia, quase sem um pensamento ou cuidado, homens e mulheres da geração atual
condescendem com a intemperança pelo empanzinamento e a bebedice, deixando
assim como legado à geração seguinte a enfermidade, o intelecto debilitado e
uma moral poluída.
11. Os pais transmitem
a seus filhos tendências e apetites e paixões que dificultam mais a obra de educar e exercitar esses filhos
para serem estritamente temperantes e terem hábitos puros e virtuosos.
12. Desejos de
comidas prejudiciais e estimulantes e narcóticos são transmitidos como um
legado paterno. Que responsabilidade terrivelmente solene repousa sobre os pais
quanto a contrabalançar as más tendências que passam a seus filhos. Quão zelosa
e diligentemente devem os pais trabalhar para cumprir seu dever, com esperança
e fé, para com seus infortunados rebentos.
13. Muitos sofrem em
conseqüência da transgressão dos pais. Conquanto não sejam responsáveis pelo que
seus pais fizeram, é no entanto seu dever procurar verificar o que é e o que
não é violação das leis da saúde. Devem evitar os hábitos errôneos de seus
pais, e mediante uma vida correta, colocar-se em melhores condições.
14. Deus nos orienta
que é nosso dever procurar verificar o que é e o que não é violação das leis da
saúde. Devemos evitar os hábitos errôneos, e mediante uma vida correta,
colocar-nos em melhores condições.
15. A presente geração,
no entanto, tem menos poder de domínio próprio do que os que viviam então. Opor-se
às tentações de Satanás, e resistir à mínima complacência com o apetite
pervertido, é muitíssimo maior do que era algumas gerações atrás. Requer-se
agora maior força moral para resistir à intemperança em todas as suas formas. O
único meio perfeitamente seguro é ficar firme, observando estrita temperança em
tudo, não se aventurando nunca no caminho do perigo.
16. Ensinai desde o
berço vossos filhos a exercerem a abnegação e o domínio de si mesmos. ...
Impressionai-lhes a tenra mente com a verdade de que não é o desígnio divino
que vivamos meramente para satisfazer nossas inclinações atuais, mas para nosso
bem final. Ensinai-lhes que ceder à tentação é fraqueza e impiedade;
resistir-lhe, nobreza e varonilidade. Essas lições serão como sementes lançadas
em boa terra, e produzirão frutos que farão a alegria de vosso coração.
17. A necessidade de
aqueles que querem vencer os hábitos errôneos nesta geração, chamarem em seu
auxílio a força de vontade, fortalecida pela graça de Deus, a fim de opor-se às
tentações de Satanás, e resistir à mínima complacência com o apetite
pervertido.
18. Deus pede-nos que
comecemos a cruzada contra a intemperança em nosso próprio lar.
19. Deus pede-nos que
exerçamos a abnegação e o domínio de nós mesmos. Não é o desígnio divino que
vivamos meramente para satisfazer nossas inclinações atuais, mas para nosso bem
final. Ceder à tentação é fraqueza e impiedade; resistir-lhe, nobreza e
varonilidade.
20. Os hábitos formados durante os anos da infância, têm
mais que ver com o caráter e a direção da vida, do que todas as instruções e
educação dos anos posteriores.
21. Em grande medida,
o caráter é formado nos primeiros anos.
22. Os hábitos então estabelecidos
têm mais influência que qualquer dom natural em fazer homens gigantes ou anões
no intelecto; pois os melhores talentos podem, mediante hábitos errôneos, ser
deformados ou enfraquecidos. Quanto mais cedo na vida uma pessoa contrai
hábitos nocivos, tanto mais firmemente prenderão eles sua vítima em servidão, e
tanto mais certo é baixarem-lhes eles a norma de espiritualidade.
23. Muito difícil é
desaprender os hábitos com que condescendemos no decorrer da vida. O demônio da
intemperança tem força gigantesca, e não é facilmente vencido.
24. Há dificuldade para desaprender hábitos estabelecidos. Muito
difícil é desaprender os hábitos com que condescendemos no decorrer da vida.
Deus dá orientações às mães que formem o caráter de vossos filhos, e ensine-os
a aderir estritamente aos princípios de temperança no comer e beber.
25. Quão difícil é
obter a vitória sobre o apetite, uma vez estabelecido! Quão importante criarem os
pais seus filhos com gostos puros e apetites não pervertidos! Os pais devem
sempre lembrar que sobre eles repousa a responsabilidade da educação das crianças
de maneira que venham a ter fibra moral para resistir ao mal que os há de
rodear ao saírem para o mundo.
26. Cristo não pediu
a Seu Pai que tirasse os discípulos do mundo, mas que os livrasse do mal que há
no mundo, que os guardasse de cederem às tentações que haviam de enfrentar de
todo lado. Essa oração devem os pais fazer por seus filhos. Pleitearão, porém,
eles com Deus, e depois deixarão seus filhos fazerem o que lhes apraz? Deus não
pode proteger do mal os filhos se os pais não cooperam com Ele. Os pais devem
empreender brava e animosamente sua obra, levando-a avante com incansável
esforço.
27. Os pais não devem
considerar levemente a obra de educar seus filhos. É preciso empregar muito
tempo no estudo cuidadoso das leis que regulam nosso ser. Devem tornar seu
primeiro objetivo aprender a maneira apropriada de lidarem com seus filhos, a
fim de assegurar-lhes mente e corpo sãos.
28. Muitos são os
pais controlados pelo hábito em lugar da sã razão e das reivindicações de Deus.
Muitos que professam ser seguidores de Cristo são lamentavelmente negligentes nos
deveres domésticos. Não percebem a sagrada importância do depósito que Deus
lhes pôs nas mãos, de moldarem por tal maneira o caráter de seus filhos que
eles tenham força moral para resistir às muitas tentações que enredam os pés da
juventude.
29. Muitos são
controlados pelo hábito em lugar da sã razão e das reivindicação de Deus.
30. Muitos que
professam ser seguidores de Cristo são lamentavelmente negligentes, não
percebem a sagrada importância do depósito que Deus lhes pôs nas mãos.
31. Houvessem os pais
cumprido o seu dever de pôr à mesa alimentos saudáveis, rejeitando as
substâncias estimulantes e irritantes, e houvessem ao mesmo tempo ensinado a
seus filhos o domínio de si mesmos, e educado seu caráter no sentido de
desenvolver força moral, não teríamos agora de lidar com o leão da
intemperança. Depois de haverem-se formado hábitos de condescendência com o
apetite, e crescido à medida que eles crescem, e se robustecido na proporção em
que eles se fortalecem, quão difícil é para os que não foram devidamente
exercitados na juventude romper com os hábitos errôneos e aprenderem a
restringir-se e a seu apetite anormal! Quão difícil ensinar a essas pessoas e fazê-las
sentir a necessidade da temperança cristã quando atingem à maturidade! As
lições de temperança devem começar com a criança embalada em seu berço.
32. Deus nos ensina
que é nosso dever pôr à mesa alimentos saudáveis, rejeitando as substâncias
estimulantes e irritantes. Termos domínio de nós mesmos e educar nosso caráter
no sentido de desenvolvermos força moral.
Deus
lhe abençoe!
FONTE:
EGW - Temperança