Desde
a queda no Éden, a raça tem estado a degenerar. Deformidade, doença e
sofrimento humano têm oprimido mais e mais pesadamente cada geração que se
sucede desde a queda, e todavia as pessoas se acham adormecidas quanto às
causas reais. Não consideram serem elas mesmas culpadas, em grande medida,
deste deplorável estado de coisas. É, porém, a intemperança, em maior ou menor
grau, que se encontra à base de todo esse sofrimento.
Muitas
pessoas hoje são intemperantes em seus desejos quando estendem a mão para
satisfazer ao apetite pervertido.
A satisfação
própria tem dominado quase suprema no coração dos homens e mulheres desde a
queda. Especialmente o apetite tem sido objeto de condescendência, as pessoas
têm sido controlados pela satisfação própria em vez de o serem pela razão. Por amor
da satisfação do paladar.
Deus
nos deu tudo quanto nos são necessário, e no entanto não estamos satisfeitos.
As
pessoas têm seguido os desejos de seus olhos e de seu gosto. Têm desconsiderado
as proibições feitas por Deus, e seguido uma direção de desobediência. E muitos
têm-se lisonjeado de que as conseqüências não são tão terríveis como se temem.
As
pessoas tem menosprezado as leis de seu ser, e a doença virá em decidido
aumento. A causa se tem feito seguir do
efeito.
As
pessoas não se tem satisfeito com o alimento mais saudável, antes agrada a seu
paladar mesmo à custa da saúde.
Deus
estabeleceu as leis de nosso ser. Caso violemos essas leis, temos de, mais cedo
ou mais tarde, pagar a pena.
As
leis de nosso ser tem sido violadas pelo acumulo no estômago de alimentos
nocivos, por ser desejado por um apetite mórbido.
Comer
excessivamente, mesmo de alimento simples, terminará por debilitar os órgãos
digestivos, e o comer demasiado de comidas nocivas, o mal é grandemente
aumentado. A constituição vem a deteriorar-se.
As
pessoas tem-se tornado mais e mais complacente consigo mesmas de maneira que a
saúde vem sendo por demais sacrificada sobre o altar do apetite concupiscente. As
pessoas são intemperantes no comer e beber. Comem e bebem excessivamente, e seu
apetite pervertido não conecem limites. Tem crescido em todas as suas formas.
A enfermidade
tem aumentado a cada geração sucessiva.
A intemperança
no comer e beber, e satisfação das paixões, inferiores, têm obscurecido as
faculdades mais nobres. O apetite tem, em proporção alarmante, controlado a
razão.
Comidas
e bebidas prejudiciais são saboreadas em tal quantidade que sobrecarregam
grandemente os órgãos digestivos. As forças vitais são chamadas a desnecessária
ação no digeri-las, o que produz exaustão, e perturba grandemente a circulação
do sangue e, em resultado, é sentida falta de energia vital em todo o
organismo.
Aqueles
que preferem sacrificar tempo, dinheiro e saúde para satisfazer o apetite, vão
pagar a pena da transgressão das leis da saúde.
Muitos
condescendem com o pernicioso hábito de comer justamente na hora de dormir. Cedendo
a essa prática errônea, se tem tornado hábito, e sentem como se não pudessem
dormir sem fazer um lance antes de ir deitar-se.
Os
órgãos digestivos são sobrecarregados durante o dia no digerir comida
prejudicial empurrada no estômago demasiado frequentemente, e em quantidades
excessivas. Os órgãos digestivos, assim abarrotados, ficam cansados, e
necessitam um período de inteiro repouso do trabalho para recuperar suas
energias exauridas.
Não
deve nunca ser ingerida uma segunda refeição enquanto o estômago não houver
tido tempo para descansar da tarefa de digerir a anterior.
Caso se tome uma terceira refeição, esta deve
ser leve, e várias horas antes de ir para a cama.
Quando
mais comida é imposta no estômago, o que pões em movimento os órgãos
digestivos, durante as horas do sono. O sono dessas pessoas é geralmente
perturbado com sonhos desagradáveis, e pela manhã acordam não revigoradas. Há uma
sensação de langor e perda de apetite. Faz-se sentir falta de energia em todo o
organismo. Dentro de pouco tempo o aparelho digestivo se acha exausto, pois não
tem tido tempo de repouso. A causa traz o seguro resultado. Caso esse costume
seja seguido por longo tempo, a saúde ficará seriamente danificada. O sangue se
torna impuro, a pele amarelada, e frequentemente aparecem erupções. Essas pessoas
queixam de dores e irritação na região do estômago.
Ao
deitar-nos para dormir, o estômago deve ter seu trabalho terminado, para fruir
repouso, da mesma maneira que as outras partes do corpo. O trabalho da digestão
não deve ser levado avante durante qualquer período das horas de sono.
Sem
tempo para restaurar-se, os órgãos digestivos se enfraquecem, e daí a sensação
de esvaimento, e desejo de comer com freqüência. O remédio de que essas pessoas
precisam é de comer menos quantidade, e satisfar-se com alimento simples. O estômago
deve ter seus períodos regulares de trabalho e de repouso, e portanto o comer
irregularmente e entre as refeições é perniciosíssima violação das leis da
saúde.
Com
hábitos regulares, e comida apropriada, o estômago se restabelecerá
gradualmente.
Deus
abençoe a todos grandemente!
Fonte:
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