quarta-feira, 25 de abril de 2018

Doenças e suas causas



Desde a queda no Éden, a raça tem estado a degenerar. Deformidade, doença e sofrimento humano têm oprimido mais e mais pesadamente cada geração que se sucede desde a queda, e todavia as pessoas se acham adormecidas quanto às causas reais. Não consideram serem elas mesmas culpadas, em grande medida, deste deplorável estado de coisas. É, porém, a intemperança, em maior ou menor grau, que se encontra à base de todo esse sofrimento.

Muitas pessoas hoje são intemperantes em seus desejos quando estendem a mão para satisfazer ao apetite pervertido.

A satisfação própria tem dominado quase suprema no coração dos homens e mulheres desde a queda. Especialmente o apetite tem sido objeto de condescendência, as pessoas têm sido controlados pela satisfação própria em vez de o serem pela razão. Por amor da satisfação do paladar.

Deus nos deu tudo quanto nos são necessário, e no entanto não estamos satisfeitos.

As pessoas têm seguido os desejos de seus olhos e de seu gosto. Têm desconsiderado as proibições feitas por Deus, e seguido uma direção de desobediência. E muitos têm-se lisonjeado de que as conseqüências não são tão terríveis como se temem.

As pessoas tem menosprezado as leis de seu ser, e a doença virá em decidido aumento. A  causa se tem feito seguir do efeito.

As pessoas não se tem satisfeito com o alimento mais saudável, antes agrada a seu paladar mesmo à custa da saúde.

Deus estabeleceu as leis de nosso ser. Caso violemos essas leis, temos de, mais cedo ou mais tarde, pagar a pena.

As leis de nosso ser tem sido violadas pelo acumulo no estômago de alimentos nocivos, por ser desejado por um apetite mórbido.

Comer excessivamente, mesmo de alimento simples, terminará por debilitar os órgãos digestivos, e o comer demasiado de comidas nocivas, o mal é grandemente aumentado. A constituição vem a deteriorar-se.

As pessoas tem-se tornado mais e mais complacente consigo mesmas de maneira que a saúde vem sendo por demais sacrificada sobre o altar do apetite concupiscente. As pessoas são intemperantes no comer e beber. Comem e bebem excessivamente, e seu apetite pervertido não conecem limites. Tem crescido em todas as suas formas.

A enfermidade tem aumentado a cada geração sucessiva.

A intemperança no comer e beber, e satisfação das paixões, inferiores, têm obscurecido as faculdades mais nobres. O apetite tem, em proporção alarmante, controlado a razão.

Comidas e bebidas prejudiciais são saboreadas em tal quantidade que sobrecarregam grandemente os órgãos digestivos. As forças vitais são chamadas a desnecessária ação no digeri-las, o que produz exaustão, e perturba grandemente a circulação do sangue e, em resultado, é sentida falta de energia vital em todo o organismo.

Aqueles que preferem sacrificar tempo, dinheiro e saúde para satisfazer o apetite, vão pagar a pena da transgressão das leis da saúde.

Muitos condescendem com o pernicioso hábito de comer justamente na hora de dormir. Cedendo a essa prática errônea, se tem tornado hábito, e sentem como se não pudessem dormir sem fazer um lance antes de ir deitar-se.

Os órgãos digestivos são sobrecarregados durante o dia no digerir comida prejudicial empurrada no estômago demasiado frequentemente, e em quantidades excessivas. Os órgãos digestivos, assim abarrotados, ficam cansados, e necessitam um período de inteiro repouso do trabalho para recuperar suas energias exauridas.

Não deve nunca ser ingerida uma segunda refeição enquanto o estômago não houver tido tempo para descansar da tarefa de digerir a anterior.

 Caso se tome uma terceira refeição, esta deve ser leve, e várias horas antes de ir para a cama.

Quando mais comida é imposta no estômago, o que pões em movimento os órgãos digestivos, durante as horas do sono. O sono dessas pessoas é geralmente perturbado com sonhos desagradáveis, e pela manhã acordam não revigoradas. Há uma sensação de langor e perda de apetite. Faz-se sentir falta de energia em todo o organismo. Dentro de pouco tempo o aparelho digestivo se acha exausto, pois não tem tido tempo de repouso. A causa traz o seguro resultado. Caso esse costume seja seguido por longo tempo, a saúde ficará seriamente danificada. O sangue se torna impuro, a pele amarelada, e frequentemente aparecem erupções. Essas pessoas queixam de dores e irritação na região do estômago.

Ao deitar-nos para dormir, o estômago deve ter seu trabalho terminado, para fruir repouso, da mesma maneira que as outras partes do corpo. O trabalho da digestão não deve ser levado avante durante qualquer período das horas de sono.

Sem tempo para restaurar-se, os órgãos digestivos se enfraquecem, e daí a sensação de esvaimento, e desejo de comer com freqüência. O remédio de que essas pessoas precisam é de comer menos quantidade, e satisfar-se com alimento simples. O estômago deve ter seus períodos regulares de trabalho e de repouso, e portanto o comer irregularmente e entre as refeições é perniciosíssima violação das leis da saúde.

Com hábitos regulares, e comida apropriada, o estômago se restabelecerá gradualmente.

Deus abençoe a todos grandemente!


Fonte:
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